A Fuga

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°•°•Eddsworld•°•°

.....Tom on....

Logo pela manhã o despertador tocou anunciando que já eram 2 horas da manhã, eu já tinha acordado, estando já de pé, e tinha ainda de acordar a Tamara.
-Tamara, acorda amor. -pedi eu, delicadamente, abanando-a um pouco.
-Hmm...deixa-me dormir mais um pouquinho...aqui está tão quentinho e confortável...deixa-me dormir mais...meia horinha...-pediu ela, com a voz sonolenta, virando-se para o outro lado.

-Mas vamos fugir daqui, vamos amor! Não queres fugir daqui, comigo e com o pessoal?-perguntei-lhe eu, dando um beijo na sua bochecha.
Ela, mal ouviu as palavras "fugir daqui", ela abriu logo os seus "olhos" e levantou-se da cama num salto.

-Quero!!! Vamos!-disse ela animada, puxando-me pelo braço até à beira do armário.

Ela começou a tirar algumas roupas de lá, desvestiu o seu pijama há minha frente e vestiu outra roupa e deu-me outra roupa para eu vestir.
-Para quê tanta roupa?-perguntei eu, confuso, enquanto ela colocava mais roupas em cima da cama.
-Estes idiotas vão ficar sem as cobaias e nem sequer com as nossas roupas! -explicou ela com um sorriso.
-Tu és lixada! -afirmei eu.
-Obrigada! Agora veste-te com esta roupa. -pediu ela, atirando-me um conjunto para as mãos.

Troquei de roupa num piscar de olhos, pois o tempo estava a passar. Ela já estava vestida e estava há minha espera. Ela tinha vestido uma camisola azul, com as mangas dobradas até ao seu antebraço, uma gravata ao xadrez, uns calções de ganga curtos, umas meias azuis claras que subiam até há anca e uns ténis pretos. Estava linda... Eu tinha vestido uma camisa preta de manga curta, uma gravata ao xadrez, umas calças azuis e uns ténis pretos.

-Já estás pronto?-perguntou ela, com uma enorme quantidade de roupa nas suas mãos.
-Estou. -afirmei eu.
-Então vamos! -disse ela.
Saímos do quarto e andamos pelos inúmeros corredores até há sala 46, num silêncio taciturno. Escondidos entre a escuridão, e no meio do silêncio para não sermos vistos em sentidos. Em que cada passo que se podia dar, ou mínimo ruido que se reproduzia, podia ser fatal.
-E agora, o que fazemos? -Sussurrou-me, Tamara.
-Bem, vamos combinar assim: tu vais primeiro ao laboratório, para pegar em algumas seringas de algum tipo de tranquilizante que está lá e trá-las. Para que se alguém estiver acordado, nós apenas injetamos tranquilizante neles. Durante o tempo que vais buscar as seringas, eu vou puxar as alavancas para abrir as cápsulas e pegar em 2 deles. Quando chegares após trazeres as seringas, levarás os outros dois. -expliquei-lhe eu, em voz baixa.
-Ah ok!! Até já. -concordou ela, em voz baixa, indo para o laboratório.

Enquanto isso, eu desci todas as alavancas e as cápsulas se abriram logo em seguida. Eu peguei no Edd e na Ell carregando-os ainda inconscientes, nos meus ombros. Logo em seguida, a Tamara voltou com mais ou menos uma dúzia de seringas de tranquilizante e colocou duas camisolas, (que estavam anteriormente dentro do armário, nosso quarto na Base), uma em cima da cabeça do Edd e outro em cima da cabeça da Ell. E 2 lenços de colocar no pescoço enormes em cima de cada um.

-Para quê isso? -perguntei eu, totalmente confuso.
-É para que, quando andarmos pela rua ninguém desconfiar que aquilo que estamos a carregar ou a levar, sejam pessoas, e sim apenas roupas. Senão ainda pensam que nós matámos alguém, ou somos assassinos ou sequestradores ou coisa assim.
-Ah está bem, entendi. -sussurrei-lhe eu.

Ela colocou o Matt e a Matilda sobre os seus ombros, colocando também as camisolas e os lenços em cima deles tapando-os. Puxou as alavancas de novo fechando as cápsulas e fomos silenciosamente embora.
Por sorte alguns soldados e guardas estavam a dormir ou adormeceram no posto, ou ainda tivemos de injetar-lhes tranquilizante para adormecerem e não nos seguirem ou tentarem prender-nos. Finalmente conseguimos sair da base, e nós fomos para casa a pé pelas ruas calmas, silenciosas e vazias de Inglaterra, enquanto carregávamos os quatro estando inconscientes, nos nossos ombros, mesmo que as nossas costas doessem imenso por causa de toda a tortura que tínhamos sofrido. Quando chegámos, tirei a chave de baixo de uma das pedras da frente da casa, abri a porta e entrámos.
-Ah lar doce lar! -afirmei eu satisfeito.
-É verdade!! Já tinha saudades de estar aqui. E só passaram 3 dias. -concordou ela, feliz.
Fomos até à sala e colocámo-los em cima do sofá e colocamos um lençol em cima deles.
-Como é que vamos acordá-los? -perguntei eu, enquanto observava-os a "dormir".
-Eu acho que eles acordam por eles mesmos. Pois quando foram a injetarem-me aqueles líquidos, ontem, eu vi o Edd a mexer-se dentro da cápsula e a abrir os olhos. Eles começaram a ficar aflitos e a dizer que o tranquilizante estava a passar. E administraram uma dose maior de tranquilizante nele em forma de gás dentro das cápsulas para prevenir que eles não acordassem, e fazer com que eles continuem a dormir durante mais tempo possível. Então eles podem acordar por eles mesmos. Provavelmente...daqui a algumas horas, suponho eu...-explicou Tamara.
-Ah ok. ...Esperemos que sim. -disse-lhe, eu.
-Mas enquanto eles não acordarem, ... o que vamos fazer? Vamos ficar a olhar para o relógio e a ver as horas passarem? -perguntou ela, sendo irónica.
-Podemos indo buscar e preparar algumas armas, caso se o Tord e a Tori vierem cá ou seguirem-nos até cá, para voltarem a aprisionarmo-nos lá. -afirmei eu.
-Eu vou buscar o meu atirador de arpões!!-disse ela, animada parecendo uma criancinha.
-Também eu!! E o meu mega atirador de estacas!!-disse eu, animado também parecendo uma criancinha.

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