Um desaparecimento preocupante

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°•°•Eddsworld•°•°

.....Tamara on....

Após uma longa semana de compras e procura de emprego, finalmente conseguimos arranjar um emprego!! Começámos a trabalhar numa loja que vendia instrumentos musicais. Como nós entendíamos algumas coisas sobre o assunto, fomos logo contratados. Mas ainda só iriamos começar a trabalhar mesmo a sério dali a uma semana ou mais ou menos isso.

Nessa manhã, acordei. Estava um pouco frio nesse dia, também já tinha começado o outono. O delicioso calor que nos costumava bater nas faces do nosso rosto, já não batia. O chilrear dos pardais e dos magpies já não ecoava pelas ruas, e sim o som do vento ou dos robins que ainda permaneciam, enquanto que as outras aves tinham emigrado. A antiga brisa quente tinha-se tornado em ventos frios. A bela paisagem florida tinha-se tornado colorida, pelas folhas que caiam das árvores, antes carregadas de frutos e agora quase despidas ou, com folhas cuidadosamente pintadas pelo outono. O céu azul, tinha-se tornado nublado. O sol tinha virado chuva. Já tinha deixado de ser agosto, desde a nossa declaração de amor um ao outro, ou antes, naquele momento já era setembro. Quase finais de setembro. Mesmo assim eu achava o outono uma estação bela, era fria, sim, mas bela.

O Tom ainda estava a dormir, então eu tinha-me levantado da cama e fui fazer as minhas higienes e vestir outra roupa. Entrei na casa de banho e tomei um bom banho quente de imersão, limpei-me com a toalha que estava pendurada no toalheiro que estava pregado há parede.
Enquanto eu ia saindo da casa de banho, com a toalha envolvendo o meu corpo, para dirigir-me ao armário tirar algumas roupas para me puder vestir, o Tom acabou por acordar.
-Bom dia dorminhoco!-afirmei eu, eu olhando para ele, e reparando que ele já estava acordado a olhar para mim com um ar de ensonado.
-Hm...Bom dia...-disse ele, levantando-se da cama e espreguiçando-se.
-Então dormiste bem?-perguntei eu, enquanto tirava umas calças para mim, de dentro do armário.
-Sim...E tu?-perguntou ele, calçando os seus chinelos.
-Também. -respondi-lhe eu, já contendo toda a minha roupa que iria vestir e tirando a minha toalha.
-Eu vou tomar ba...-disse ele, ficando estancado a olhar para mim, estando um pouco corado, pois eu estava sem a toalha, para puder vestir a minha roupa.

-O que foi Tom?-perguntei-lhe eu, estando preocupada.
-...Eu... vou ser franco...-avisou-me ele.
-O que se passa?...Estás a assustar-me. -confessei-lhe eu.
-É que,...mal acordo, e tenho esta...belíssima visão, há minha frente. Uma visão maravilhosa de um corpo belo de uma bela mulher. Que és tu. -confessou-me ele, começando a sorrir e a corar
-Tom! Já me estavas a assustar. Tonto! Mas, não digas isso que fazes-me corar!-disse eu, vestindo o meu sutiã e as minhas cuecas.

(*Autora: As "calcinhas" (no Brasil) são chamadas de "cuecas" (femininas) em Portugal.*)
-Mas é verdade! Quem diz a verdade não merece castigo! Certo? -afirmou ele -Sim. Mas...tu achas mesmo?-perguntei eu, começando-me a olhar para mim mesma.
-Acho! Tu és linda, Tamara. Lindíssima. Tanto por dentro quanto por fora. -confirmou ele, aproximando-se de mim e começando a depositar alguns selinhos pelo meu pescoço.
-Tom. Pára! Isso faz cócegas! -pedia eu, no meio de risadas.
-NUNCA!! -afirmou ele, começando a beijar-me no rosto, no meu pescoço e nos meus lábios.

Eu senti que ele queria mais, queria chegar mais longe, e não ficar só por beijinhos ou abraços. Eu sabia disso. Mas ele respeitava-me, e sabia que eu só quereria...isso...após do nosso casamento, se nos casássemos, é claro! E a nossa religião impedia tal coisa. (Esperava imenso que nos casássemos, e que se isso acontecesse, que fosse o mais rápido possível, pois era um dos meus maiores sonhos, era esse, eu puder ter uma família com ele e viver o resto da minha vida junto a ele)!
-Já te disse que te amo? -perguntou-me ele.
-Já, doçura. -afirmei eu, tocando na ponta do seu nariz.
-Então repito novamente. Eu amo-te muito! Mais do que possas sequer imaginar! -afirmou ele, fazendo com que as nossas testas se encostassem enquanto ele me abraçava.
-Eu também, meu amor! Muito! -afirmei-lhe eu, no meio do seu abraço.
-Eu não consigo estar longe de ti, nem um segundo! E se ficar,...já começo a desesperar. Tenho medo de te perder, meu amor...-confessou-me ele.
-Também eu, meu doce mirtilinho! -confessei-lhe eu.
-Minha amorinha. Só minha! E de mais ninguém! -exclamou ele, fazendo-me rir, enquanto beijava-me nos meus lábios e no meu pescoço, provocando-me muitas cócegas.

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