De Diferentes Universos

Uma confusão de preparativos, e o grande dia

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....Tamara on...

Uma a duas semanas foram passadas no meio de preparativos e escolhas para o meu casamento. Nós combinámos que a cerimónia seria num salão de reino, no mundo dele, pois era o sonho dos nossos pais, verem-nos casar consoante as tradições da nossa religião. As tradições da religião das testemunhas de Jeová. Íamos fazer a cerimónia em inícios de dezembro. Provavelmente pelo dia 2 de dezembro desse mesmo ano.

Quando tinha contado a Ell e a Matilda, elas ficaram radiantes! Explodiram de felicidade, de tal maneira, que já estava a ver o prédio onde morávamos, a explodir! Logo quiseram ajudar-me nos preparativos para toda a cerimónia.

Então fomos escolher que flores seriam usadas, quem se convidava, o meu vestido, o local do copo de água e tudo o resto. Bem, o Tom tinha combinado e escolhido comigo, onde seria o local do copo de água, o menu do almoço, a lua de mel, já tínhamos contratado fotógrafos, já tínhamos contratado um DJ, o bolo já estava encomendado, a lista de convidados e as alianças, mas disse que tudo o resto seria ao meu critério e das meninas (pois elas insistiram imenso para puderem ajudar-me a escolher tudo).

Elas queriam praticamente fazer uma surpresa ao Tom e a mim ao mesmo tempo. Mas eu escolhia as coisas juntamente com elas. E parecia que quem iria ajudar o Tom a escolher um fato e a arranjá-lo, eram o Edd e o Matt. Eu estava bastante curiosa, como o Tom iria ficar, e como iria ser o nosso dia especial. E ao mesmo tempo nervosa e ansiosa para que esse dia chegasse.

Enquanto os rapazes arranjar-se-iam no seu mundo, eu e as garotas comprávamos e escolhíamos as coisas no nosso mundo.

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Ao escolher as flores para a decoração do local da cerimónia e do meu buque, escolhi flores de tom azul e branco. As mesmas, centralizavam-se em rosas brancas e azuis, jacintos-uva, gipsofilas, flores de laranjeira, jacintos azuis (apenas na decoração), ornamentais, coroas-de-rei (apenas na decoração) e bocas-de-leão. Ficariam lindas essas combinações de flores, eram cores que me agradavam, tanto a mim como ao Tom.

Já estavam escolhidas as flores, então fomos escolher o meu vestido. Quando entrei numa das lojas de vestidos para noivas, fiquei perdida e indecisa, em que vestido escolher. Entre folhos, decotes, pedrarias, brilhos, rendas, tecidos de organza, cetins, sedas, lantejoulas, bordados, tules, estava confusa. E depois os preços...eram demasiado altos, para o nosso orçamento e para aquilo que ganhávamos no nosso emprego... Foi experimentando vestidos atrás de vestidos. Uns mais largos, outros mais justos, uns com corpete, outros com decote, uns com saia curta, outros com uma mais comprida... Até que um de todos eles, me agradou, ao vesti-lo. Continha pedraria, rendas floridas a tapar os braços, brilhos, corpete incluído, com folhos, uma saia longa, sendo um vestido justo. Continha também alguns detalhes a azul claro, mas o tecido inteiro sendo branco. Sendo acompanhado por um véu simples e comprido, uma grinalda florida, luvas brancas e salto alto branco. Também levando um casaquinho curto de tom branco, pois faria frio em dezembro. Era um pouco caro, mas era o único que me fascinava. Então decidi comprá-lo, e poupar o resto do dinheiro nas joias e no cabeleireiro.

Dirigimo-nos a uma joalharia, no dia seguinte da escolha do vestido. Para podermos escolher que joias e ornamentos para eu usar. A Matilda queria que eu usasse um colar de diamantes caríssimo, a Ell em algumas pulseiras de pérolas, mas tudo era demasiado caro. Portanto decidi levar um colar de cristais e banhado a prata, com uns brincos do mesmo conjunto. Eu queria algo mais simples, mas elas insistiam que tivessem mais pedrarias! Só faltava marcar o horário e o como o mesmo iria pentear e arranjar-me o cabelo. Mas a Ell e a Matilda decidiram, que iriam fazer-me o penteado em casa, no nosso universo. A Ell tinha jeito para arranjar cabelos, e a Matilda tinha jeito para maquilhar e assim ficava menos dispendioso. Então eu já tinha tudo preparado e pronto para o grande dia. Só faltava ele chegar.