Uma nova proposta

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°•°•Ellsworld°•°•°

.....Tom on....

Passei por alguns corredores e dirigi-me ao escritório de Tord. Este estava apenas estava sentado em frente da sua secretária, enquanto fumava tranquilamente o seu charuto, infestando toda a sala com o cheiro horrível e penetrante do fumo do seu charuto.
-O quê que tu queres, seu psicopata? -perguntei-lhe eu, há porta do seu escritório.
-Calma, eu só vim fazer-te uma nova proposta...-explicou ele, calmamente.
-Que proposta? -perguntei.
-Bem, eu proponho-te, tu entrares no nosso exército. -afirmou ele.
-Não, NUNCA! OUTRA VEZ A PERGUNTARES-ME ISSO?? -perguntei eu, estupefato e irritado pela sua enorme insistência.
-Calma, calma. Mas ainda não acabei. Vou fazer o mesmo joguinho de antes: a Tamara pode sofrer a ser torturada até há morte tal como os teus amiguinhos que foram apanhados, se não entrares neste exército. Então, queres entrar ou não? -perguntou-me ele.
-Espera...o quê?? Isso é chantagem! -exclamei eu, totalmente estupefato. -É a vida, meu caro Thomas. Mas então, aceitas? - perguntou-me ele, com um sorriso malicioso estampado em seu rosto. -Mas...se eu aceitar...tu tens que soltar a Tamara e os meus amigos!! -pedi-lhe eu.
-Hm....Pronto...está bem. -concordou ele.
-Prometes? -perguntei-lhe eu, na incerteza.
-Sim eu prometo. Queres que eu faça promessa de mindinho como as crianças? -gozou ele. -Não. Só preciso que cumpras as tuas promessas. -afirmei eu, estando de braços cruzados. -Está bem, eu prometo! Então e tu aceitas ou não? -perguntou-me ele, começando a ficar impaciente.
-Aceito... -respondi eu, contra a minha vontade.
-Ótimo. Vai para o quarto que era da Tamara e vai vestir a roupa que está no armário. Rápido!!- exigiu ele.
-Primeiro solta os meus amigos!!!Agora. -ordenei-lhe eu.
-Está bem, está bem! PAUL!! PATRYCK! VENHAM CÁ! -chamou ele, gritando.
Passado pouco tempo apareceram dois guardas, particularmente iguais às duas guardas que estavam na entrada da Base, (se calhar eles eram do nosso universo), na frente da porta do escritório dele, em que a mesma estava aberta. Os dois estavam vestidos com as mesmas fardas, mas só se distinguiam pelos seus rostos, cabelos e cartões com os seus nomes. Um dos soldados tinha umas sobrancelhas mais carregadas, e continha um cartão virado de cabeça para baixo, com o nome "Paul" gravado no mesmo. Enquanto que o outro continha os cabelos um pouco mais longos, e tinha também um cartão com provavelmente o seu nome, mas este estava direito, com o nome "Patryck" estava imprenso no mesmo.
-Sim, Red Leader?-perguntou, o tal "Patryck".
-Soltem todos os prisioneiros, que foram capturados ainda hoje, incluindo a Tamara! -exigiu Tord, levantando-se.
-Mas,... Red Leader, eles atacaram-nos, podem ser perigosos! -exclamou "Paul".
-SOLTEM-OS!É UMA ORDEM!-ordenou Tord.
-Sim, Red Leader. -disse "Patryck", saindo juntamente com Paul do escritório, para puderem soltá-los.
-Pronto, já estás contente? Agora vai ao antigo quarto da Tamara vestir-te. E em seguida vem ter comigo aqui. -ordenou Tord, estando completamente no tédio.
-Posso antes, ir-me despedir pelo menos da Tamara? Por favor. -pedi-lhe eu.
-Arg claro, mas sê rápido! -disse ele.
-Obrigado. -agradeci-lhe eu.
-Vai lá! -ordenando ele, expulsando-me do seu escritório.
Eu virei costas e dirigi-me há sala onde estava a enorme jaula. Quando cheguei há mesma, vi a Tamara a ser liberta da sua própria jaula, correndo logo ao seu encontro.
-Tom!! Tu conseguiste soltar-me!!-exclamou-me ela com um sorriso imenso no seu belo rosto, estando bastante animada, abraçando-me.
-Tamara, eu preciso de te confessar uma coisa. Eu não vou embora daqui contigo e com os outros, como deves estar certamente a pensar...-comecei eu, suspirando antes de dizer ou confessar o que circulava na minha mente como um tornado a destruir com o resto dos pensamentos e memórias.
-Como assim? -perguntou ela, estando com uma expressão de preocupação.
-Para vocês poderem ir embora,... eu tive que ceder e aceitar entrar....neste exército. Senão vocês poderiam todos sofrer...ainda mais. -confessei-lhe, eu com tristeza.
-NÃO, Por favor Tom, vem connosco! Por favor. -implorava-me ela, puxando-me pelas mãos.
-Não posso amor, não posso. Senão eu iria,...mas não posso. Eu vim-me despedir pelo menos de ti, amorinha. -confessei-lhe eu, com pesar, enquanto segurava as suas mãos e acariciava as suas maçãs do rosto.
-Não. Não... não. Não pode ser.... NÃO PODE SER! ELES PODEM-TE MATAR! -afirmou ela, começando a chorar.
-Mais vale ser eu a sofrer ou a morrer do que propriamente eles ou tu, eu não me perdoaria se te perdesse. -confessei eu com tristeza no "olhar".
-Mas...eu nunca irei-me perdoar se tu ficares aqui!! Vem connosco Tom, por favor!! -pedia-me ela, enquanto as suas lágrimas escorriam pelo seu rosto.
-Não posso, se eu pudesse eu iria mas não posso... Adeus Tam. -afirmei eu, escondendo a tamanha tristeza que eu tinha dentro do meu ser, e não deixando com que as minhas lágrimas não escapassem pelos meus "olhos".
-Não, Tom por favor, eu não te quero perder!!!-pediu-me ela, no meio de lágrimas, segurando nas minhas mãos.
-Eu também não te quero perder, tu és muito importante para mim. -confessei eu.
-Então vem connosco. Foge destes psicopatas, como fugimos antes!! E assim poderíamos ter e começar a vida que sonhamos, juntos. Como, casarmos, termos uma família...juntos...-dizia ela, olhando-me nos "olhos", com enorme tristeza, que eu sentia que ela tinha dentro da sua alma.
-Simplesmente...não posso...Eu também sonho em casarmos e em termos os nossos rebentinhos a correrem pela casa a brincar. -afirmei eu, a sorrir, só de imaginar essa cena, com algumas lágrimas a escorrer pelo meu rosto, fazendo-a sorrir no meio de lágrimas.

-Eu gostaria tanto que isso acontecesse...-confessou-me ela, corando levemente.
-Mas eu simplesmente não posso ir-me embora...-repeti eu, fazendo com que ela me abraça-se novamente no meio de soluços, abraçando-a de volta.
-Tem cuidado, p-por favor. -pedia-me ela.
-Eu tenho, não te preocupes. -disse-lhe eu.
-Eu irei-me preocupar. -confessou-me ela, fazendo com que nos separamos do abraço, dessemos um beijo.

-Amo-te muito, meu mirtlinho. Tem cuidado! -pedia-me ela, enquanto acariciava-me o meu rosto.
-Também te amo muito, minha amorinha...Adeus, Amor. -despedi-me eu, beijando-lhe a sua testa.
-Adeus amor, boa sorte. -desejei-lhe eu, enquanto dávamos as mãos.

-TOM, DESPAIXA-TE!!!-gritou Tord.
-Obrigado, para ti também, amor. -desejou-me ela.
-Tenho que ir embora...Adeus...-despedi-me eu, virando-lhe costas e indo para o meu novo quarto, para vestir a roupa apropriada, para o raio daquele exército.

Quando cheguei ao quarto, simplesmente desabei em lágrimas. Eu bem tentava ser forte há frente dela, para demonstrar-lhe confiança e esperança, mas naquele momento não consegui. Sentei-me na beira da cama a chorar. Eu provavelmente nunca mais a iria ver, senti-la, tocá-la, sentir os seus doces lábios contra os meus, ...nunca mais. Enquanto eu me vestia, conseguia ouvia alguns soluços de choro, de alguém a andar pelos corredores, ... era dela. Ao ouvir aquilo só me doía o coração por eu não puder fazer nada. Não podia apenas sair do quarto a correr, ter com ela, abraçá-la, amparar-lhe as suas lágrimas e fugir com ela, aquilo era me impossível.
Levantei-me da cama, sequei as minhas lágrimas, dirigi-me ao armário, vestindo-me e voltando de cabeça erguida para o escritório deles.
-Pronto, estou aqui! -anunciei eu, entrando.
-Arg finalmente! Vai para a sala de comandos para te porém o visor, após isso vais há sala de colheitas para tirarem um pouco de teu ADN e depois vais para sala de treino, para ainda ficares preparado para a grande guerra de amanhã. -ordenou ele.
-Mas como é que eu vou saber aonde estão todas essas salas?-perguntei eu, confuso.
-Pergunta aos guardas que estão espalhados pelos corredores. Vai lá. -afirmou ele.
-Sim, "Red Leader".-disse eu, fazendo aspas com os dedos, virando costas, e dirigindo-me por alguns corredores, perguntando a alguns guardas e soldados, a localização de cada sala e indo para as mesmas que eles me mandaram.

Quando me colocaram aquele visor. Eu sentia-me completamente estranho. Eu por muitas vezes poderia ser controlado por outros e não conseguir controlar-me a mim próprio. Contra a minha vontade. ...Aquilo tudo o que eles faziam, era desumano...

......Tom off.....

°•°•Ellsworld•°•°

😊-💙-💚-💜-❤-🙂-💙-💚-💜-❤-😊-💙-

Oiii!! Espero que tenham gostado do meu 16º capítulo desta fanfic!!

Digam o que acharam deste capítulo nos comentários!! E peço desculpa pela demora deste capítulo. É que eu não tenho tido tempo para escrever novos capítulos. ;-;

E aproveitem e leiam as minhas outras fanfics!!^^

E leam a história porque a história tem muita história para contar!!!!😃❤💙

Bjs!!!!😃❤💙

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