A cena do crime.

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O crime ocorrera com um urso polar em Tundralândia. Joseph era seu nome.

Antes de mais nada Nick resolveu checar a ficha do urso antes de checar a cena do crime.

"Nome: Joseph Lopes; Idade: 21 anos; Emprego: contador; Altura: 2.19; Peso: 198Kg; Sangue: -A;"

-Olhe isso, Nick. -Judy aponta para uma linha escrita "Atacou alguns civís por contaminação à uivante".

-Hum - expressou Nick enquanto pensava em algo - Será que o parente de algum dos civis que Joseph atacou tentou dar o troco?

-Existe essa possibilidade! - Exclamou Flinkie, que, já tinha pensado a primeira coisa que faria na cena-do-crime.

Como Nick já tinha passado algum tempo com o guepardo, ele tinha aprendido a aturá-lo, mesmo que Flinkie nunca tinha feito nada, Nick sempre fantasiava a mesma história: "Judy se apaixona por Flinkie, Flinkie leva Judy pra longe e Nick termina, de novo, sozinho. Nunca sentiu tal sentimento por alguém além de sua mãe, que morreu quando Nick tinha 12 anos.

Já Judy estava muito feliz em fazer esse caso com Flinkie, pois, a própria, tinha achado ele um cara extremamente alto-astral. Havia uma adversidade entre idéias.

-Acho que deveriamos ir investigar a casa dele logo. - falou Nick que não aguentava mais ficar naquela sala lendo papeis, queria ir logo pra parte da ação.

-Concordo! - Disse Judy.

*quebra de tempo*

Chegando no apartamento de Joseph, a coisa mais perceptível é que tem vários policiais filtrando quem poderia entrar no condomínio. Foi uma medida tomada pela dona do condomínio para que os moradores não tivessem medo. A própria fez questão em não deixar ninguém tocar na cena-do-crime, então, só quem sabia como estava a cena, era a dona do condomínio.

Os três fazem algumas perguntas genéricas para a dona, como "Como você achou ele", "Onde ele estava antes da morte?", "tem ideia de quando o crime ocorreu?", ela não tinha uma resposta concreta para ambas as perguntas.

Decidem entrar no apartamento de Joseph. Quando abrem a porta, veem a cena mais horrorosa que antes viram. Um urso deitado encostado na parede, que segurava uma vassoura. Pareciam ter mais de 20 facadas em seu peito, o sangue escorria por todo lugar, chegando até as paredes do outro lado da sala. A parede no qual se encostava, tinha escrito "4mc" repetidamente, não consguiam deduzir uma quantidade certa de vezes, muito provavelmente o assassino sofria escrita compulsiva.

Flinkie e Judy ficam completamente abismados com a imagem que chega aos seus olhos, entram em choque, não sabem o que fazer. Em especial, Flinkie, que já montara um plano de investigação, já não sabia como começar, como cumprir.

Quando Nick começa a andar, os dois ficam demasiadamente impressionados, pois, os mesmos, não conseguem colocar nem se quer mais um passo pra dentro daquele quarto.

A primeira coisa que Nick faz ao entrar, é pegar uma seringa, recolher o sangue do urso. Ele salivava muito, Nick instantaneamente teoriza que ele estava drogado antes de ser assassinado. Todas as marcas de faca estavam necrosadas e podres. Nick já sabia que não era um assassinato recente. Chutava que tinha sido há, ao menos, dois dias atrás.

Em seu corpo, nem na sala, tinha algo a mais a analisar. Flinkie e Judy não sairam do estado de choque, misturado com admiração.

Passaram-se 15 minutos, Nick girando a sala de um lado ao outro, e nada. Concluiu que poderia ir embora.

-Por que não checamos as câmeras? - Perguntou Judy, que estava decepcionada com sigo mesma por não conseguir ajudar em nada.

-Ótima idéia cenourinha! - Falou Flinkie.

Nick sentiu um arrepio da ponta da cauda até sua orelha, queria estrangular o guepardo, segurou-se do jeito que conseguiu.

-Vamos... - Falou Nick com raiva, mas tentando disfaçar seu ódio.

*quebra de tempo*

Após falarem com a dona do condomínio, eles vão pra sala onde tem as câmeras, e, para sua surpresa, não dava pra ver nem uma alma viva no corredor nas gravações. Judy não tem idéia de como isso funciona.

-Já sei como as câmeras não viram ele. - Flinkie se levantou e saiu correndo - me digam se me veem na câmera.

Passaram-se 10 minutos e não apareceu nada na câmera.

-Eai. Me viram?

-Não. - falam os dois.

-Então... as câmeras tem pontos cegos, provavelmente o assassino passou pelos pontos cegos.

-Faz sentido, Flinkie!

-Eu sei. - Se gabava um pouco.

-Vamos voltar ao D.P.Z tenho uma amostra de sangue para entregar e um relatório pra escrever. - Disse Nick cansado de estar alí.

Vamos! - Falou Judy, como sempre, animada.

*Quebra de tempo*

Chegando no D.P.Z, Nick entrega o sangue e escreve o relatório. No dia seguinte ele e Judy teriam folga. Ele tinha um plano bem especial para o dia.

Continua...

O Amor e O Ódio.Onde histórias criam vida. Descubra agora