Capítulo Vinte e Três

1K 70 0
                                    

POV Paola

Acordei, e ainda com os olhos fechados, tateei a cama, procurando por um pequeno corpinho embolado nos lençóis.

Senti apenas o corpo de minha esposa, encolhido no canto do colchão. Abri os olhos devagar, me acostumando com a pouca claridade do quarto.

Meus olhos inchados e a cabeça levemente dolorida, eram resultado do pouco tempo de descanso.

Frederico havia dado trabalho durante a noite. Mesmo depois de dormir, se mexia demais na cama. E a cada mexida, eu e a Ana ficávamos atentas.

Conseguimos pegar no sono, de verdade, quando o dia já estava praticamente amanhecendo.

Forcei meus ouvidos para ouvir a conversa do lado de fora do quarto e pude escutar meus sogros, junto à Francesca e Matias brincando animadamente com Frederico.

Provavelmente nossa primogênita escutara o irmão acordar e o tirara do quarto, nos permitindo dormir um pouco mais.

Olhei para minha esposa, dormindo tranquilamente o sono dos justos, e pesei as consequências entre mantê-la dormindo, ou acordá-la.

Eu tinha sono. Mas tinha mais saudade de Ana. E a interrupção da noite anterior me deixou mais sedenta. Levantei rapidamente e andei até a porta, trancando-a para não ter qualquer surpresa. Em seguida, voltei a cama.

Me aproximei devagar e toquei o rosto de Ana, acariciando a pele lisa de sua bochecha.

Desci meus dedos por seu braço, descoberto e despido, e voltei pelo mesmo caminho.

Ana se mexeu e virou de barriga para cima, colocando o braço direito acima da cabeça. Sorri sozinha observando a cena.

Os olhos fechados, o pequeno bico formado nos lábios, a respiração regular e compassada, o corpo coberto apenas pela camisola de seda que usava.

Diós, eu nunca imaginei que seria tão apaixonada por uma única pessoa. E que esse amor cresceria a cada dia.

Eu amava cada detalhe de Ana Paula. Cada mínimo pedacinho dela. Até mesmo seus defeitos.

Me inclinei e toquei seus lábios com o indicador, deixando um selinho em seguida. E nenhuma movimentação.

Aproveitei a brecha e me enfiei debaixo do cobertor.

Desci acariciando sua pele, na intenção de fazê-la acordar, e nem mesmo assim, obtive sucesso. Ana estava num sono profundo.

Resolvi então, jogar mais baixo, literalmente.

Delicadamente, separei as pernas brancas e torneadas de minha esposa, e me acomodei no meio delas.

Ainda por cima da calcinha, aproximei meu nariz e inalei o perfume que ela emanava. Céus, como eu estava com saudade de seu gosto.

Inclinei minha cabeça e passei a distribuidora beijos pela parte interna de sua coxa.

Ouvi Ana se mexer, ainda adormecida, e um gemido involuntário escapar por seus lábios. Sorri vitoriosa.

Afastei o tecido que me separava do meu lugar de desejo, e com a ponta da língua, toquei seu clitóris. Num movimento de sobe e desce, estimulando-a.

- Meu Deus! Amor... Hmm! Ela finalmente acordara.

Sua mão se fechou em meu cabelo, por baixo do cobertor, e ela me mantinha ali. Não que fosse preciso, eu não sairia do meio de suas pernas enquanto não a fizesse gozar.

Envolvi minha boca em seu clitóris, o sugando por completo. O prendi em meus dentes e puxei, soltando delicadamente. E assoprei em seguida.

- Céus! Isso é tão... AHHH! Ana gemia.

Acasos do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora