Prólogo

52 4 1
                                    

Em tempos antigos, quando piratas e enormes embarcações de madeira maciça dominavam os mares, as histórias sobre o imenso mundo dos oceanos dominavam as mentes e bocas de todas as pessoas.

Por volta de 500 anos atrás, um homem de aparência máscula e viril, com cerca de um metro de noventa, conhecido em todos os lugares como Capitão Almos Balthazar, se tornou famoso por seus crimes e atrocidades contra a população em busca de tesouros por todo o mundo. Um de seus achados mais preciosos foi a pedra de Solun, que segundo a lenda, é capaz de controlar os mares e toda a vida marinha, podendo até se estender além dela.

Mas como neste mundo, tudo exige um preço a ser pago, Balthazar pagou com seu navio e sua tripulação, o crime pela morte da filha de Fae Lumina, a jovem Lyra Corália, que foi sequestrada enquanto cuidava de uma pequena tribo de Abatwas. Estes são seres minúsculos, vistos apenas por seres mágicos ou as mais puras crianças, e se irritam com facilidade. Por esse motivo, Lyra partiu para ajudá-los, pois gosta de praticar suas habilidades e conhecimentos em diplomacia para que quando completasse seu décimo sétimo aniversário, pudesse ajudar sua mãe em questões como esta.

Pena esta ser a última vez em que veria um ser vivo, ainda estando viva.

[Algum tempo após a morte de Lyra]

- IÇAR VELAS! FORÇA TOTAL NOS REMOS! PRENDAM OS CANHÕES!

Com toda força e fúria que consegue concentrar em seu corpo, Balthazar ordena seus homens, ao menos aqueles que ainda podem ficar de pé, enquanto seu navio arde em uma bela chama azul.

- CAPITÃO, O NAVIO ESTÁ AFUNDANDO! - grita um dos homens.

Antes que Balthazar pudesse fazer qualquer coisa, o navio parte ao meio, como se explodisse de dentro para fora, jogando com toda força, pedaços de madeira em forma de lança para todos os lados, atingindo o próprio o navio e aos homens que ainda estão nele.

- SALVE-SE QUEM PUDER! - grita a maioria da tripulação.

- Pare com isso... AGORA! - ordena Balthazar, enquanto olha para Lumina que está presa em uma enorme caixa de vidro, cheia d'água.

- Não... há como parar. Você sabe disso. - responde Lumina com a voz fraca, quase que desaparecendo no meio do inferno marítimo.

O rosto de Balthazar se enfurece enquanto ele aponta sua pistola para o vidro. Ele dispara, descontando toda sua ira na bala que perfura o peito de Lumina, fazendo com que seu sangue azul se tornasse escuro como a noite. Porém, ela parece reprimir sua dor, não demonstrando nenhuma reação.

Na pequena cidade do porto espanhol, o fogo das casas ilumina a sombria noite, enquanto o navio de Balthazar, o famoso Somaris, um poderoso e sofisticado galeão, arde em chamas no vasto oceano, a poucos metros de distância do porto, enquanto afunda ao som dos gritos de desespero da população e da tripulação.

Na pequena cidade do porto espanhol, o fogo das casas ilumina a sombria noite, enquanto o navio de Balthazar, o famoso Somaris, um poderoso e sofisticado galeão, arde em chamas no vasto oceano, a poucos metros de distância do porto, enquanto afund...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Fae Lumina - A Mãe do OceanoOnde histórias criam vida. Descubra agora