Capítulo 28.

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Vocês ficaram tão eufóricas com o beijo, imagina quando elas colocarem as aranhas para brigarem (que não está tão longe hehe).

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-- Então se eu te beijasse agora... -- Começou, com a respiração pesada. -- você não ficaria chateada? -- Perguntou mordendo seu lábio inferior, ainda com a voz quase nula, apenas para confirmar se havia entendido certo. Sentiu suas mãos suarem e tremerem, por isso apertou os punhos.

-- Não. -- Toni respondeu em um fio de voz e Cheryl assentiu, voltando a encarar seus olhos, respirando fundo antes de se inclinar mais, hesitantemente e temeu estar cometendo o maior dos erros. Não deveria estar fazendo isso, não deveria mesmo!

Até que seus lábios finalmente se encontraram com o doce toque dos lábios de Toni, fazendo ela mudar de ideia instantaneamente. Deveria sim estar fazendo! Já deveria ter feito isso muito tempo atrás.

Cheryl sentiu explodir dentro de si um pânico diferente, sentiu seu estômago revolver como costumava cada vez que tocava seus lábios nos de Toni, mas foi quando sentiu Toni adentrar a língua em sua boca, aprofundando o beijo, que sentiu como se tivesse sido abduzida. Uma fome que ela nem sequer sabia existir dentro de si se apossou de seu corpo, fazendo ela levar sua mão até a nuca de Toni, com intuito de aproximar mais seus corpos.

Tratou de beijar Toni com toda a suavidade do mundo, não queria que sua voracidade e impaciência machucassem Toni, já que a mesma tinha um pequeno corte no lábio superior.

Toni, com seu braço direito, puxou Cheryl para seu colo, fazendo a mesma soltar o tubo de pomada sobre a cama. Cheryl se ajeitou com uma perna de cada lado do corpo de Toni e passou seus dois braços pelo pescoço da mais velha, cuidadosamente para não atingir o local machucado. Cheryl sentiu seu corpo se aquecer ao lembrar que, enquanto sentia a língua de Toni deslizar pela sua, deliciosamente, ela estava no colo de Toni e, bem, o que separava Toni de estar nua era apenas uma minúscula calcinha.

Foi quando Cheryl arrastou as unhas vagarosamente em sua nuca que Toni apertou com vontade a cintura de Cheryl, fazendo a mesma soltar um gemido involuntário na boca de sua esposa. Toni se sentiu incendiar com tal harmonia para seus ouvidos e isso só aumentou quando Cheryl mordeu seu lábio inferior de forma sensual.

Sentiu o beijo se tornar mais desesperado, mas ao sentir o braço de Cheryl esbarrar seu ombro não conteve em soltar um resmungo baixinho.

-- Oh meu Deus, desculpe. -- Cheryl pediu. Toni riu negando com a cabeça. -- Sou um desastre, você deveria saber disso. -- Sussurrou sorrindo, selando os lábios de sua esposa sem pressa. -- E por isso deveríamos focar no mais importante aqui: A pomada.

-- Certo. -- Toni disse rindo, vendo Cheryl se retirar de seu colo e de repente se sentiu envergonhada por estar nua da cintura para cima. Se deitou na cama e logo Cheryl, com mais dificuldade do que nunca, pois havia conhecido o sabor daqueles lábios, aplicou a o conteúdo do tubo nos hematomas de Toni.

Conversaram coisas triviais após o episódio do beijo e, assim que Cheryl terminou de passar a pomada, Toni preferiu vestir uma camisa branca e fina de botões. Cheryl agradeceu mentalmente por isso e se inclinou, apagando a luz do abajur.

-- Boa noite, T.T. -- Sussurrou.

-- Boa noite, Cherry. -- Respondeu. Queria dar um beijo de boa noite em sua esposa, mas honrava o que havia prometido à Cheryl quando lhe propôs casamento: Nada seria forçado ali, respeitaria cada vontade e decisão de Cheryl.

Sentiu os braços de Cheryl lhe abraçarem minutos mais tarde, se aconchegando nas curvas de seu corpo e sorriu para si. Logo caiu no sono.

[...]

Over The Rainbow (Choni Version) [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora