Over The Rainbow (Choni Version) [Concluída]

Capítulo 52.

Enquanto caminhavam em direção à Polly, que estava na cozinha, conversando alguma coisa aleatória com Katy e praticamente tendo ignorado o pedido de Toni de dar o fora da casa, Cheryl pensava em tudo que havia vivido até ali. Havia sofrido para aceitar um lindo destino. Destino este que tinha olhos tão lindos e um sorriso mágico; destino esse que tinha um enorme coração e um toque tão suave que era como se algodão lhe tocasse a pele.

A mais nova até tentou, mas não conseguiu identificar o exato momento onde se apaixonou por Toni. Um dia simplesmente tinha certeza; nada de melhor poderia ter lhe acontecido.

-- Onde está neste exato momento, minha senhora Blossom-Topaz? -- Toni perguntou apertando suavemente a mão de Cheryl, parando na porta da cozinha.

-- Em algum lugar entre o brilho dos seus olhos e o gosto do seu beijo. -- Cheryl murmurou e Toni mordeu seu lábio inferior.

-- Obrigada por ter me deixado entrar em seu coração. -- Sussurrou, colocando uma mecha de cabelo de Cheryl atrás de sua orelha.

-- O mérito é todo seu. Eu jamais deixei. -- Falou rindo. -- Você simplesmente entrou; se alojou aqui... -- Falou segurando a mão de Toni e a colocou sobre seu coração. Toni se aproximou, sentindo os doces lábios de Cheryl esbarrarem nos seus em um suave selinho. -- Hora de expulsar a bruxa. -- Disse sorrindo com os olhos.

-- Certo. -- Toni disse, adentrando a cozinha. -- Oh meu Deus, Cheryl, como pôde me trair? -- Perguntou querendo rir, vendo Polly sorrir com a cena.

-- Toni, eu juro que próxima noite te deixo dormir do seu lado da cama. -- Falou rindo, vendo de soslaio Polly franzir o cenho.

-- Então tudo bem... Está perdoada. -- Toni disse, dando um selinho em Cheryl enquanto sorria.

-- Você perdoou a traição dela? -- Polly perguntou incrédula, enquanto Katy apenas se retirou ao notar que o clima pesaria.

-- Sim.

-- Toni, ela transou com outro, na biblioteca. Como pode perdoar isso?

-- Perdoando, oras. -- Polly trancou o maxilar e inflou as narinas.

-- Ótimo. Então continue beijando a boca dela após ela ter chupado a rola do ex-namorado.

-- Como sabe o que ela fez, Polly? E como sabe que foi na biblioteca? -- Toni perguntou, vendo a loira empalidecer.

-- Ele me disse. -- Mentiu, vendo Cheryl rir baixinho.

-- Pelo menos gostou? -- Cheryl perguntou. -- Porque todo esse trabalho deve ter que ter valido para algo, não acha?

-- Do que está falando?

-- Não precisa bancar a desentendida. Já sabemos o que fez. -- Cheryl disse. -- Desceu muito baixo dessa vez, Polly. Eu realmente queria ser sua amiga; queria erguer a bandeira da paz; mas se é guerra que você queria deveria ter se lembrado que a minha esposa é a comandante.

-- Toni, eu não sei do que ela está falando. -- Toni suspirou ao ouvir isso.

-- Eu vi o bilhete. -- Toni assumiu, vendo o exato momento onde Polly fechou os olhos ao perceber a estupidez de deixar sua letra conhecível.

-- Eu só queria ter a chance de você me notar. -- Polly disse, começando um choro alto.

-- Se esse fosse o caso... Não acha que transando com outra pessoa faria eu te notar menos?

-- O que você...

-- Sabemos que transou com ele. John confessou. -- Toni disse. -- Olha Polly, essa parte não me interessa, tudo bem? Com quem você decidiu ter relações e afins. A parte que me interessa é...