E então as cortinas se abrem e o público se depara com uma criaturinha de cabelos enrolados escondida atrás da mesa existente no cenário.
Ela está assustada, seu olhar amedrontado clama por ajuda, ela abre a boca, gritando, mas nenhum som se é ouvido.
O público a observa com atenção, como se fosse um espécime raro. Por que todo o foco está nela? Ela não quer estar ali.
Mas uma coisa chama atenção da criaturinha. Um feixe de luz ao seu lado, ao lado da mesa, que ao colocar seu pequeno dedo o mesmo aparece para o público que bate palmas. E então, de pouco a pouco, porém rapidamente, a criaturinha se expõe ao público que vibra ao vê-la cair de joelhos ao chão após ter sua energia sugada pelas pessoas ali presentes.
A cortina então se fecha, ninguém do público sabe dos bastidores do pequeno teatro. A criaturinha, ainda fraca, é deixada no mesmo local em que estava, totalmente desolada.
Ao se ver coberta de luz, a criaturinha volta as sombras, esperando que a cortina nunca mais se abra, mas ela se abria todas as noites, sem cessar.
E a criaturinha fora morrendo aos poucos, até que a cortina da vida se fechasse para nunca mais abrir.
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Compilado de Aleatoriedades
Short StoryDiferente do meu habitual, deixarei aqui alguns contos e Oneshots que escrevi durante os anos, para que vocês possam ler e aproveitar um pouco das minhas aventuras literárias nada convencionais, assim como meus devaneios literários que tenho guardad...
