Jantar em família

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Sofia Lombardi

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Sofia Lombardi

Acordo e sinto peso em cima das minhas pernas. Minha cabeça parece que vai explodir a qualquer momento, abro meus olhos devagar por sorte as janelas e as cortinas estavam fechadas. Ainda estou com a mesma roupa de ontem, já o Benjamin como ama roupa, está apenas de cueca.

- Me diz, por favor, que você anotou a placa? _ resmunga

- A placa de que garoto? _pergunto sem entender.

- A placa do caminhão que passou em cima de mim._ prefiro ignorar o seu drama me levanto e viu para cozinha, abro a geladeira e pego três garrafas de água.

- Isso tudo é ressaca? _ escuto a voz do Romeu.

- Não acha que está mais na minha cola, do que da minha cunhada, afinal você e a sombra dela e não minha. _ quando me viro fico sem palavras, puta que pariu que homem gostoso. Seus cabelos loiros com esses olhos verdes, aff.. ele não é um pedaço de mal caminho, e o caminho inteiro.

- Já acabou, Sofia?._ perguntou com um pequeno sorriso.

- Estava esperando você me responder.

-Só se for para lhe responder em outro idioma.

- O que faz perdido aqui? _ mundo de assunto. Abro a garrafa de água e tomo ela toda em questão de segundos.

- Benjamin não apareceu na reunião, o Benito pediu carinhosamente para eu vir aqui. _ diz com ironia.

- Benjamin está morto. _ abro a outra garrafa de água. - bebemos muito ontem, acabamos perdendo a hora. _me explico.

- Hum... Não acredito que o Benjamin deixou você sair assim._ aponta pra minha roupa. - Por sinal adorei a calcinha. _ arregalo meus olhos e abaixo a cabeça e percebo que meu vestido estava alto relevando minha calcinha.

- Idiota!._abaixo meu vestido. - Não deveria se comportar assim, afinal é um homem casado. _ ele revira os olhos.

- Isso tudo é somente por conta do meu filho. _ diz contrato gosto.

-Seu erro é acha que tenho vocação para amante. _ pisco para ele saindo da cozinha

- Não é assim. _ ele diz vindo atrás de mim.

- É assim sim. _ digo me virando de frente para ele. - A gente jamais daria certo, quer saber porquê?_ ele nega com a cabeça. - Eu gosto de homem, e você não passa de um moleque._ ele me encara com raiva. - Verdade dói né fofo. _ pisco para ele quando ia sair andando ele segura meu braço.

- Sofia.

- Não Romeu, o que a gente teve foi bom. Mas agora você tem que colocar na sua cabeça, que é com homem casado. Se não está feliz com o seu casamento, rever e tenta novamente, tira umas férias uma segunda lua de mel...talvez. _ sugiro.
- Entre a gente não vai ter mais nada, então espero do fundo do meu coração que vocês se acertem. Porque não há nada pior que ficar preso a alguém que a gente não ama, sem poder fazer nada para mudar isso. _ me viro e sigo para o meu quarto.

A mortífera- Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora