PILLOWTALK - Brumilla

Ease

Chegueeii! Cheguei chegando bagunçando a porra toda!

Oioi meu amores, voltei mais cedo, fez nem uma semana desde o último cap.
Vim trazendo um cap fresquinho que eu acabei de adaptar e pronta pra fazer vocês chorarem. Separem os lencinhos!
Não odeiem minha Bru!

Ps.: Galera não sei se vocês sabem mas existe comentários embutidos no wattpad que vocês podem usar, sabe... Só pra deixar claro, rs.

Música para o cap: Troye Sivan - EASE ft. Broods

Qualquer erro avisem!
Boa leitura!

♤

As perninhas balançavam de um lado para o outro no sofá. A pequena garotinha assistia o desenho animado que passava na televisão um pouca entediada.

- O que foi, filha? – Silvana observou a filha com a cara emburrada.

- Esse desenho é chato, mãe, muda. – A pequena Ludmilla resmungou com um bico enorme nos lábios.

- E qual você quer ver? – A mulher levantou uma das sobrancelhas enquanto mudava os canais.

- Eu... – A menina perecia pensativa balançando as pequenas perninhas ansiosa. – ESSE! – Gritou ao ver seu desenho favorito passar pela tv.

Silvana gargalhou com a animação da filha, se afastando de uma Ludmilla completamente entretida com o desenho.

Meia hora depois, Silvana carregava sua pequena Ludmilla adormecida até seu quarto. Acontece que a menina sempre dormia vendo desenho na sala. A mulher deitou a filha em sua cama confortável, deixando um beijo em sua testa.

- Minha pequena menina... eu te amo, nunca se esqueça disso.

8 de abril, 2016

Ludmilla sentiu sua primeira lágrima descer pelo o rosto, e logo depois mal conseguia respirar com tantas lágrimas que já desciam. Ela respirou fundo, ajoelhando-se em frente ao túmulo.

- H-Hey... – Sua voz saiu baixa e tremida. – Sinto muito não ter vindo visitá-la antes... – Ela mordeu o lábio, lutando contra as lágrimas. – Eu só... – Abaixou a cabeça, deixando mais algumas boas lágrimas caírem. – Eu sinto sua falta.

Ludmilla pressionou os olhos com força, seu queixo tremia e as lágrimas não paravam de cair um segundo se sequer. Ela fitou a lápide de sua mãe em silêncio por alguns instantes.

- LUDMILLA LARGA ESSA GUITARRA E VEM ALMOÇAR AGORA!

A menina morena resmungou, largando sua guitarra na cama, dando um beijinho nela e sussurrando um "já volto".

- Lave as mãos antes de comer. – Ludmilla bufou, indo até a pia e lavando as mãos. – Com sabão Ludmilla!

- Ai mãe, para de ser chata. – Disse com a cara fechada.

- Me chame de chata de novo e você não verá sua preciosa guitarra nunca mais! – A menina arregalou os olhos.

- Desculpa, desculpa, mamãe. – A garotinha abraçou a cintura da mãe.

- Sente-se e coma tudo! – Silvana falou sorrindo de canto, sem que a menina visse. – Ou sua guitarra some por tempo indeterminado.

- Eu vou comer tudo, mamãe. – Ela sentou rapidamente na cadeira.

Ludmilla respirou fundo novamente, sorriu em meio às lágrimas que não paravam de cair.

- Queria que estivesse aqui... Talvez não gostaria de ver meu braço. – Soltou uma risada em meio a tantas lágrimas. – Espero que não esteja me xingando a cada tatuagem que eu faço.