The Feeling

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Hello peoples. Tudo bem cm vocês??

Qualquer erro avisem!
Boa leitura




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16 de maio, 2016

Brunna estava nua, coberta por um fino lençol enquanto ao seu lado ela podia sentir os olhos intensos do homem sobre si, e isso quase fazia sua pele queimar.

Brunna sentia-se... agoniada.

- Brunna... Eu...

A loira se levantou, colocou um robe e correndo em direção ao banheiro, se trancando lá dentro. Encarou seu reflexo no espelho e suspirou. Era visível em seu rosto que ela não estava feliz e que aquilo só tinha piorado tudo.

Como foi que ela havia chegado a esse ponto?

- Brunna... Abre a porta... – Christian disse do lado de fora do banheiro. – Eu sinto muito, eu não queria que tivesse acontecido isso.

Encarou-se novamente através do espelho. Sua pele bronzeada, marcada com pequenas marcas vermelhas era uma prova do que havia acontecido a poucos minutos atrás. Sim, minutos atrás. Brunna não se sentia excitada desde o momento em que ela e seu marido começaram com pequenas carícias na cama.

A loira tentou sentir tesão, tento fechar os olhos e, até imaginar outro certo alguém lhe beijando e apalpando-a. Mas não era a mesma coisa, os toques dele nunca seriam como os dela. Já havia se passado quase um mês e Brunna não tinha esquecido como era ser tocada por ela.

Mas tudo só piorou quando Christian abaixou a cueca e seu membro estava... mole?

Brunna ainda estava sem acreditar que pela primeira vez na vida, não tinha conseguido deixar alguém de pau duro. Não que ela tivesse dormido com vários caras, muito pelo contrário, mas sabia que deixar um pau duro não era algo assim tão difícil.

O fato era que, aquilo tinha aberto seus olhos. Brunna não aguentava mais aquela frustração toda. Era sempre aquela mesma coisa, nada havia mudado. Mesmo depois de milhares de conversas, mesmo depois de todo o que tinha acontecido, ele parecia não mudar nunca, não se importar com nada.

Eles começavam com beijos e amassos evoluíam para preliminares. E então eles transavam, uma transa de poucos minutos até ele ficar com sono. Christian gozava e geralmente dormia depois. Isso, obviamente, quando ele tinha tempo, o que raramente acontecia na semana. Então, eram mais ou menos, uma ou duas transas por semana. Brunna não sentia nada, mas não fazia nada para afastá-lo. A relação sexual deles se limitava apenas a um ato mecânico de movimentos, sem uma atenciosa preparação, distante do mínimo de romantismo.

E Brunna sentia-se exausta, e principalmente frustrada. E frustrada ao dobro já que Ludmilla não a procurava mais.

Sejamos realistas! Dificilmente, mas dificilmente mesmo, o sexo é um momento desagradável. Isso porque está ligado à uma sensação de bem-estar e prazeres intensos. E se não é tudo, a prática sexual representa boa parte do sucesso de um relacionamento.

Christian viu quando a porta do banheiro se abriu e imediatamente ele olhou para a loira, que tinha uma expressão claramente frustrada e desapontada.

- Amor...

- Me deixe falar, ok? – Ele engoliu seco e assentiu. Brunna fechou os olhos, suspirando e começou a mexer seus dedos de forma nervosa. – Eu quero um tempo, Christian.

Ele ficou encarando Brunna durante alguns segundos, absorvendo cada uma daquelas palavras que saíram da boca da sua mulher.

- Um tempo? Como assim um tempo? – Christian conseguiu dizer depois de alguns minutos.

PILLOWTALK - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora