{ADAPTAÇÃO CONCEDIDA PELA AUTORA ORIGINAL @Pikachu32 }
"Sou o seu suspiro, sou esse gemido que você solta assim que eu te chupo, gemido baixo, alto, sem pudor, tímido. Sou a explosão de endorfinas que faz você pirar. Sou o tesão, o prazer, a loucura...
Oioioi! Olha quem voltou! Como vários pediram (fora que também é merecido) pretendo fazer uma maratona hoje, com 3 caps, okay?? Desculpa a todos pela demora, mais uma vez, e agradeço a vcs pelas mensagens de melhoras que me mandaram, cs são uns zamoris! Obgda msm!
Agora vamos ao cap né, sem mais delongas! Kllkkkk
Pra refrescar a memória de vocês de quem é Anderson:
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Qualquer erro me avisem! Boa leitura!
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30 de maio, 2016
- Tem certeza que vai me deixar fazer isso sozinha?
Ludmilla rosnou baixinho admirando os dedos finos de Brunna deslizando pelo consolo.
- Você vai usar isso? – Ludmilla nem percebeu mais estava ofegante, mas mal podia esperar para ver a loira colocando aquilo.
- Eu quero que você faça. – Brunna murmurou. Estava ansiosa, seu estômago vibrando em expectativa. O cheiro delicioso que exalava do corpo da loira provocando a sua líbido faziam-na querer foder com ela sem parar, até quando suas energias aguentassem.
- Bru... Você tem certeza que quer isso?
- Eu quero.
- Mas se doer... – Brunna a calou com um beijo. Ludmilla retribuiu, perdida demais para continuar negando o pedido da mulher. Perdida demais até para pensar em qualquer coisa que fosse.
Ludmilla xingou baixinho e apertou o lençol da cama quando Brunna, já devidamente nua, sentou em seu colo, fazendo assim seu pênis entrar em contato com a boceta molhada e quente da mulher. A loira se ajeitou no colo da garota e colou seus lábios aos de Ludmilla , rodeando a boca da mais velha em seguida com a ponta da língua e assim criando um beijo quase vulgar, com ambas as línguas se tocando, porém fora da boca. Brunna montou em sua cintura e gemeu, friccionando sua intimidade no abdômen de Ludmilla .
- Bru! - Ludmilla ofegou quando a mulher segurou com firmeza em seus seios enquanto continuava a se esfregar com lentidão em seu corpo.
Com Brunna ainda em seu colo, Ludmilla a beijou com avidez e volúpia. A loira gemia a cada deslizar das mãos de Ludmilla sobre suas costas, o toque era ínfimo, quase delicado, mas para Brunna era como passar ferro em brasa sobre sua pele.
A garota rosnou baixinho quando a mulher mordeu-lhe o lábio e friccionou com estrema força sobre seu pau, rebolando circularmente. Ela conseguia sentir toda a excitação da loira, até que a mesma levantou um pouco o quadril, apenas o suficiente para poder direcionar o pau de Ludmilla para sua entrada, em seguida sentando sobre ela lentamente, saboreando cada centímetro que a alargava. Ao sentir todo o pau de Ludmilla dentro de si, a mais velha se permitiu arfar longamente, deitando o corpo para frente novamente, mas dessa vez com o pênis da garota todo dentro de si.
- Eu aposto que você queria isso por muito tempo, não é? – Ela sussurrou no ouvido de Ludmilla enquanto se mexia de forma lenta, sentindo o pau de Ludmilla em todos os lugares dentro de sua boceta.
Ludmilla nada disse, mas se mexeu, fazendo Brunna soltar um gemido alto por conta da posição que fez o pau de Ludmilla entrar ainda mais fundo nela. Ludmilla respirava descompassadamente, era tortura demais sentir a boceta de Brunna mastigar seu pau a cada rebolada que a mais velha dava. Ela era tão deliciosa, tão quente e a visão da loira quicando em seu colo fazia seu ventre apertar cada vez mais. Os corpos suados só os faziam deslizar mais, Brunna rebolava como louca, com as duas mãos nos ombros de Ludmilla para lhe dar apoio, ela subia e descia no pau da negra , gemendo algumas baixarias em seu ouvido.
Ludmilla agarrou o corpo pequeno da loira e o jogou na cama, ficando por cima. A boca da mulher estava ainda mais inchada, e os olhos dela continuavam no tom claro que hipnotizavam Ludmilla.
Em um ato impulsivo, Ludmilla meteu seu pau completamente fundo em Brunna, fazendo a mulher se remexer de prazer. Ela abaixou seu rosto até o pescoço bronzeado, deslizou sua língua pelo local entre pescoço e a clavícula dela. A mais velha arfou e arrastou com força suas unhas pelas costas da negra, sentindo as estocadas fundas e nada gentis de Ludmilla dentro de si.
O pau de Ludmilla vibrou quando Brunna sorriu e procurou o plug que havia sido deixado de lado, colocando-o todo em sua boca e lubrificando-o com sua saliva.
- Porra, Brunna! – A mulher apenas sorriu cínica, pois sua boca estava ocupada com o plug. Ela deslizou dois de seus dedos pelo seu clitóris pulsante, sentindo sua entrada se contrair e mastigou o pau da negra .
Ludmilla meteu uma, duas, três vezes dentro de Brunna enquanto distribuía beijos pelo pescoço, lábios e clavícula da mulher. Massageou os seios médios e os chupou com certa delicadeza pelo fato de estarem sensíveis. Brunna continuava com a cabeça jogada para trás, unhas cravadas nas costas da negra , apreciando cada toque dela. Em algum momento, Ludmilla sussurrou em seu ouvido para que a loira ficasse de bruços, e Brunna o fez sem pestanejar. Estava completamente ao dispor dela.
Com as duas mãos, Ludmilla segurou na cintura dela e a ergueu da cama, deixando apenas o seu quadril levantado e o peito sobre o colchão. Ela alisou bunda da mulher, dando um tapa em cada nádega.
- Você é tão gostosa. – Ludmilla sentiu as bolas doerem de tesão e por reflexo passou um dos dedos gelados pelas brecha entre as nádegas da mulher.
Brunna gemeu, mordendo o lábio inferior para não gritar de prazer e surpresa.
- É bom? – Ludmilla perguntou enquanto mordia a pontinha da orelha de Brunna. A loira murmurou em concordância. – Use suas mãos para se expor pra mim, Brunna.
A loira obedeceu. Com as mãos trêmulas, tocou os lados de sua pequena entrada, usando a ponta dos dedos para pressionar suas nádegas e repuxá-las para os lados opostos.
- Porra, que bunda perfeita. – Foi o que ela disse antes de passar a língua molhada no buraco praticamente intocável da loira.
Brunna gemeu e agarrou o lençol da cama, soltando suas próprias nádegas e deixando com que Ludmilla a afastasse novamente. A mulher deslizou dois de seus dedos pelo seu clitóris pulsante e sua entrada se contraiu em busca de algo que a preenche-se.
- Deus! – Brunna estava perdida com a língua da negra lubrificando seu ânus. A mais nova segurava a bunda dela com firmeza, completamente aberta para que ela pudesse lambê-la com voracidade. – Assim, faz assim...
Brunna mal conseguiu raciocinar, pois no segundo seguinte o dedo de Ludmilla a invadia lentamente, curvando-se para alcançar o ponto sensível dentro dela.
- Ludmilla! – Gritou quando todo o dedo da negra estava dentro de si.
Ludmilla beijou o pescoço da outra de forma provocativa, tocando propositalmente nos pontos que sabia serem mais sensíveis. Brunna jogou a cabeça para trás quando Ludmilla começou a bombear seu dedo médio na entrada apertada da mulher.
- Tão apertado. – Sussurrou no ouvido da mais velha com a respiração ruidosa. Incapaz de dizer alguma coisa, a loira apenas deixou escapar um gemido fraco. Ludmilla adicionou mais um dedo fazendo Brunna ver estrelas por trás de suas pálpebras.
A loira pressionou com mais força seu clítoris e fez movimentos rápidos e precisos. O corpo de Brunna tomou um solavanco para frente quando Ludmilla a bateu novamente. Ela sentia a ardência firme dos dedos da garota em sua bunda, mas aquilo só a excitava mais.
- Me come, Lud... p-por favor... - Choramingou e recebeu outro tapa como resposta.
Ludmilla pressionou os dedos mais fundo para dentro da bunda da loira, ela podia sentir o pulsar que vinha de dentro de Brunna e não via a hora de estar dentro daquele buraco estreito. A negra retirou os dedos de dentro dela e guiou seu membro até a boceta da mais velha, usou o polegar da mão esquerda para expor e esticar o buraco apertado de Brunna. Tendo a imagem perfeita dos líquidos quentes da loira escorrendo pelos pequenos lábios. A garota rosnou e debruçou-se sobre as costas de Brunna para poder ficar com os lábios sobre o ouvido da mulher enquanto apertava suas ancas, forçando o corpo de Brunna a dar-se mais a ela.
- Não se preocupe, eu vou te deixar bem fodida e aberta, ok meu amor? – Ludmilla rapidamente levou o plug até o ânus de Brunna, circulando o pequeno buraco apertado.
- Jesus... - A mulher gemeu maltratando o lábio inferior, enquanto Ludmilla deslizava o plug para dentro de seu ânus. – Porra... Porra... – Ela sentiu seu buraco se alargando, conformo o consolo entrava até o fim, para logo depois se fechar contra a base mais fina do objeto.
Ludmilla posicionou seu pênis na entrada da mulher e penetrou sua boceta molhada até o final. Ela voltou com longas estocadas, porém firmes no final, fazendo com que o corpo de Brunna se abrisse mais, acomodando-se para recebê-la toda dentro de si. A mão direita da negra se embrenhou no cabelo loiro da professora, e puxou com certa brutalidade, metendo com mais rapidez. Ludmilla sorriu ao ver seu membro enterrado dentro da boceta pulsante, enquanto empurrava com carinho o plug vez ou outra com seu polegar.
Os lábios de Brunna estavam cortados em arfadas longas e dolorosas. Ela gemia o nome da negra toda vez que ela sentia a glande de Ludmilla tocar-lhe no fundo da sua boceta. A negra continuou fodendo a boceta de Brunna e com uma das mãos pesadas, Ludmilla deu dois tapas na bunda da loira, admirando sua pele clara ficar marcada de vermelho com seus longos dedos.
- Você quer meu pau na sua bunda, Bru? – Ela colocou a boca em seu ouvido para perguntar, ofegando. Brunna engoli a seco, gemendo enquanto acenava com a cabeça.
Ludmilla retirou completamente o pequeno plug da bunda da mulher, a loira gemeu com a perda, mas logo sentiu um dor cortante em sua bunda quando Ludmilla começou a empurrar o plug novamente, em um vai e vem.
- Céus! - Brunna gritou, agarrando os lençóis com força. Ela sorriu com o lábio preso entre os dentes enquanto Ludmilla se enfiava dentro dela ao mesmo tempo. – I-Isso é tão bom! Lud...
Sua frase foi cortada na metade pelo gemido longo que saiu de sua garganta. Sua boceta mastigava violentamente o pênis de Ludmilla , o apertava tanto que era sufocante para a mais nova. O gozo de Brunna escorreu pelo meio das pernas, molhando suas coxas e um pouco do lençol. Lentamente Ludmilla retirou seu pau de dentro de Brunna, que gemeu com a ação pois ainda estava bastante sensível.
- Eu quero gozar aqui dentro, Bru... – Pressionou o plug com o polegar, fazendo o corpo todo de Brunna tremer em expectativa. – Encher sua bunda com a minha porra.
Ludmilla retirou o consolo de dentro de Brunna e passou seu pau no meio das nádegas da mulher, molhando seu orifício anal com o próprio gozo que a loira havia deixado escorrer pelo seu pênis.
Ludmilla posicionou a cabeça do seu pau na pequena entrada, forçando apenas um pouco. Brunna apertou os dentes, sentindo um pouco de dor.
- Você precisar relaxar. – Brunna fechou os olhos, sentiu a cabeça do pênis entrar devagar e ficou imóvel, tentando se acostumar com o encaixe. Ludmilla deslizou um pouco mais seu membro entre as nádegas avermelhadas de Brunna e arfou com a sensação.
- Ludmilla... – Brunna fechou os olhos sentindo lágrimas descerem por suas bochechas.
A mais nova segurou no quadril da mulher com as duas mãos, alisando a região. Não demorou muito para que uma de suas mãos estivesse entre as pernas da loira, estimulando seu clitóris. Brunna relaxou mais um pouco e gemeu de prazer com os dedos da garota. Sentiu-a se enfiar ainda mais fundo dentro de si, de forma cuidadosa, lenta, pronto para interromper o movimento a qualquer momento. Ela não ousou fazer nenhum movimento brusco, apenas muito cautelosamente foi se colocando totalmente dentro da loira.
Ludmilla tentou se retirar do buraco apertado, mas com extrema dificuldade conseguiu tirar apenas metade, e estocou mais uma vez bem lentamente, apenas tentado fazer com que a loira se acostumasse. Brunna curvou ainda mais sua coluna, expondo-se por completo para Ludmillaa. A mais nova gemeu e mordeu as costas da loira, marcando a pele bronzeada.
- Seu cu é tão apertado, porra! – Brunna mordeu o lábio sentindo a ardência em seu ânus diminuir a cada estoca lenta da negra .
Ludmilla voltou a morder a mulher. Seus corpos moviam-se em sincronia, lento e cautelosamente. Depois de alguns minutos daquele jeito, a negra retirou seu pênis lentamente da bunda da loira, vendo seu buraco demorar a se fechar e então sorriu com a imagem a sua frente. Logo depois fez Brunna se deitar de lado, erguendo uma de sua perna direita e colocando em seu ombro, se ajeitando entre as pernas da mais nova e novamente levando seu pau para o ânus de Brunna, deslizando com mais facilidade agora por conta da posição. Ludmilla puxou mais a perna dela, agarrando com força a coxa da mais velha e passando a meter sem pena seu pau na bunda de Brunna. A mais nova gemeu demoradamente e mordeu o lábio com a intenção de se conter. A ardência que sentia em seu cu e sentir o mesmo sendo alargado pelo pau da negra era algo extremamente delicioso.
Ludmilla passou a dar estocadas lentas porem fortes, fazendo o corpo da mais nova ir para frente a cada enfiada. Brunna fazia pressão com a bunda quando recebia o pau da negra fundo e Ludmilla choramingava de tanto prazer, parecendo muito uma virgem que nunca trepou na vida.
Ela voltou a masturbar a loira e penetra-la com dois dedos. Brunna gritou de prazer. O prazer foi tanto que Brunna teve que abafar o grito mordendo o lábio inferior com força, enquanto sentia a cabeça do pau de Ludmilla alargando seu buraco estreito. Ela queria gritar o quanto tudo aquilo era bom demais e quanto ela se sentia preenchida.
– Que bunda deliciosa, porra... – Ludmilla falava rouca já em transe, quase não tinha noção do que saia de sua boca. O barulho de seus corpos se chocando era excitante demais, as bolas de Ludmilla roçavam na perna de Brunna que estava no colchão e a cada estocada parecia que o pau de Ludmilla ia mais e mais fundo.
Ludmilla se enfiou o mais fundo que conseguiu e mexeu o quadril num movimento circular, fazendo seu pau alcançar lugares nunca antes conhecidos por Brunna, que arregalou os olhos e gemeu alto, sentindo seu corpo dar uma espasmo violento e seu gozo escorrer pelos dedos da mais nova. Isso foi mais que o suficiente para que Ludmilla voltasse a estocar com força, baixando o olhar para ver seu pau entrando e saindo do cu de Brunna.
A experiência era tão nova para Ludmilla que ela acabou gozando mais rápido do que esperava. Ela gozou forte dentro daquele buraco estreito e Brunna choramingou sentindo a porra quente recheando seu ânus. Ludmilla não cessou as estocadas e em segundos viu seu gozo sair por entre as brechas da bunda da namorada.
Quando se deu por satisfeita ela parou de se mexer, deixou a perna de Brunna descer para o encontro do colchão e se deitou atrás da mesma.
- Eu te amo – Ludmilla rosnou baixinho. Ela fechou os olhos com força, seu membro estava completamente sensível.
Brunna acariciou com extremo carinho os fios de cabelo na testa de Ludmilla .
- Foi incrível. – Brunna sorriu dando-lhe um beijo nos lábios inchados.
Elas se abraçaram e se mantiveram unidas. Seus corações batiam quase que no mesmo ritmo, Brunna se aconchegou nos braços fortes da maior e adormeceu completamente exausta.
(...)
31 de maio, 2016
O som de algum celular invadiu o quarto, Brunna resmungou e sentiu o braço esquerdo da negra apertar sua cintura e puxá-la para mais perto. Brunna se mexeu mais uma vez e bufou em frustração pelo toque irritante, seu corpo se espreguiçou, deixando os ossos estralarem e alguns gemidos fracos saírem pela sua garganta. A loira se inclinou um pouco e pegou o celular para atendê-lo.
- O que foi, Renatinho? - Resmungou baixo apoiando a mão livre no colchão e pronta para desligar o celular.
- O que foi? Como assim o que foi? – A voz do rapaz entrou pelos ouvidos da mulher mais velha. – Estou te ligando há uma hora, sabia?
- Mas... – Brunna se inclinou para olhar o relógio pequeno na cabeceira da cama. – Puta merda! Já são meio-dia!
- Sim, exatamente.
- Desculpa. Nossa, perdi totalmente a hora.
- Eu percebi, não acredito que você passou a noite gemendo. – Brunna revirou os olhos sentindo a namorada puxá-la e aconchegar mais ao seu corpo, fazendo o peito da mulher de travesseiro. – Foi bom? Gozou bastante? – Renatinho perguntou soltando uma risada.
- Cala a boca. Não posso fazer nada se a sua vida sexual é ruim.
- Ei, te garanto que não é nem um pouco ruim.
- Tchau, Renato!
- Brunna, espera...
A loira desligou o aparelho deixando-o largado de qualquer forma na cabeceira. Ludmilla apertou sua cintura relaxando seus músculos e sentindo a ponta dos dedos de Brunna descendo em um carinho em seu braço que possuía diversas tatuagens.
- Amor – Brunna sussurrou. – Acorda.
Ludmilla ainda dormia agarrada a ela. Um sorriso enorme encheu o rosto da mulher, ela roçou sua coxa sobre a da negra, brincando com seus pés. Buscou a mão dela e girou a aliança em seu anelar, suspirando ao constatar mais uma vez o quão apaixonada estava.
As pálpebras de Ludmilla tremeram, enquanto ela acordava sentindo o cheiro da loira entrarem por suas narinas e preencherem seus pulmões. A negra entrelaçou seus dedos e guiou as mãos até seus lábios, depositando um beijo na pele da mulher. Brunna fechou os olhos para sentir seus carinhos, seu sorriso era brilhante.
- Bom dia – Ludmilla disse, ao ver aqueles belos e sonolentos olhos chocolate.
- Bom dia – A mesma disse com os olhos levemente abertos, pela claridade da janela era possível ver seu sorriso.
Ludmilla passou as pontas dos dedos por toda a extensão da barriga da loira e apoiou sua cabeça mais ou menos na altura do quadril de Brunna. Ela fez uma expressão de quem estava se concentrando enquanto pressionava seu ouvido contra a barriga da mulher. Brunna ficou surpresa a princípio, mas terminou fazendo cafuné nos cabelos da garota.
- Lud, você sabe que eles não...
- Oi, bebês. – Começou baixinho, ignorando completamente Brunna. – Hoje é o nosso sétimo dia juntos. Mamãe Bru acha que vocês ainda não podem me escutar. Mas isso é besteira, eu tenho certeza que vocês podem me escutar. – A loira a encarava de um jeito calmo e seus olhos brilhavam. – Eu prometo cuidar de vocês, eu vou trazer tudo o que vocês tiverem vontade de comer, e cuidar muito bem da mamãe Bru. A propósito eu sou a mamãe Ludmilla, ou Lud se vocês preferirem. Pode parecer confuso agora, mas um dia eu prometo explicar para vocês. – Os olhos de Brunna encheram de lágrimas, ela não sabia quando ia deixar de ser tão chorona. – Eu amo tanto vocês três, meu Deus eu acho que nunca vou cansar de dizer isso. – Ela beijou a barriga com calma. – Eu amo vocês desde o nosso primeiro dia juntos. E mamãe Bru também.
Terminou beijando outra vez sua barriga e formando uma trilha de beijos até um ponto próximo a um dos seus seios.
- Meus bebês lhe mandaram um beijo, e disseram que amam você também. – Ludmilla sussurrou limpando as lágrimas dela com um beijo.
- Eu amo você. – Brunna ficou olhando para Ludmilla e estudando seu rosto intensamente. Um momento de silêncio passou entre elas. Brunna estendeu a mão tocando o rosto da negra . – Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida. – Ela sussurrou, retirando sua mão e se inclinando para beijar Ludmilla gentilmente.
A negra deitou sua cabeça no peito da mulher e as mãos da loira envolviam sua cintura como se fosse sua proteção. Ludmilla admirava o rosto de Brunna, enquanto ela também fazia o mesmo. Lhe custava acreditar que era agora a sua namorada, que iria ficar com ela. Seus dias nunca foram tão bons, a felicidade delas não cabia em si mesmas.
Mas então o momento foi interrompido pelo toque irritante do celular da loira.
- Me lembre de nunca marcar algo com Renatinho antes do meio dia em um domingo.
- O que você marcou?
- Nós marcamos.
- O que nós marcamos? – A loira soltou uma pequena risada.
- Bom, digamos que você concedeu sua casa para ela fazer uma pequena comemoração surpresa para o Rômulo.
- Oh...
Brunna fez um pouco de força tirando Ludmilla de cima de si. A negra deixou que Brunna se levantasse e caminhasse para o banheiro, e tudo que consegui fazer foi encarar a bunda nua da loira. Suspirou jogando a cabeça pra trás.
- Você não vem?
Antes de entrar no banheiro, Brunna parou no soleira da porta completamente nua, dando a Ludmilla a chance de apreciar cada milímetro de seu corpo. Seu abdômen lisinho até seus seios medianos com mamilos rígidos. Ela tinha o lábio inferior sendo mordido, enquanto seus olhos castanhos se fitavam.
- Você ainda vai me matar Brunna Gonçalves. – A loira semicerrou os olhos e entrou no banheiro rindo.
***
Renatinho desligou o motor do carro e Rômulo ficou encarando a casa à sua frente. O fato de Renatinho ter parado ali o surpreendeu.
- Hum... Amor? O que estamos fazendo na casa da Ludmilla?
- Eu sei que hoje é o seu dia e que eu prometi passa-lo todo com você, mas... é que Brunna me ligou, parece que ela e Ludmilla brigaram feio. Não entendi direito, ela estava chorando muito na ligação e eu precisava passar aqui apenas para ver se está tudo bem, até porque ela está grávida, né?
- O que? É sério? – Disse o homem moreno já soltando o cinto de segurança. – Por que não me disse antes? Vamos, eu entro com você.
Renatinho sorriu. Eles saíram do carro caminhando até o portão principal, Renatinho respirou fundo antes de bater na porta. O casal ficou esperando, mas ninguém apareceu.
- Acho que ela não está. - Rômulo comentou e Renatinho apertou a companhia duas vezes.
- Ela tem que estar. – Renatinho tocou mais algumas boas vezes antes de Rômulo lembrar da chave escondida que Ludmilla deixava na janela ao lado da porta. Os dois entraram e andando pelo corredor da casa até a sala principal.
- FELIZ ANIVERSÁRIO! – A galera reunida ali dentro gritou. O teto estava cheio de bexigas de cor azul, com longos fios pretos pendendo sobre a cabeça dos convidados.
- Feliz aniversário, meu amor. – Renatinho desejou segurando o rosto dele e lhe beijando na testa.
Ainda em estado de choque, Rômulo tentou sorrir para todo mundo que o cercava.
- ROMIN! Feliz aniversário, meu pão de queijo! - Disse Cacau, beijando a bochecha do rapaz.
Rômulo perdeu as contas de quantas pessoas o cumprimentaram. Assim que todo mundo abraçou e desejou feliz aniversário, ele viu Ludmilla indo em sua direção com um sorriso no rosto.
- Espero que você saiba que esse papo da Renatinho foi só para fazer você entrar aqui. – Ludmilla abraçou ele, pressionando o rosto contra o dele.
- Eu estava prestes a arrancar suas bolas, Oliveira. Sem nem ao menos saber o motivo.
- Bru e eu estamos muito bem, não é amor? – Ludmilla falou com o maior sorriso do mundo e Brunna timidamente chegou mais perto dos dois amigos.
- Sim! Feliz aniversário, Rômulo. – Deu um breve abraço nele.
- Muito obrigado, Bru!
Marcos aumentou o volume do aparelho de som e todo mundo vibrou. Quando Brunna percebeu, havia seis garrafas vazias na mesa ao seu lado, a casa estava cheia de gente que ela nem conhecia, com algumas luzes acesas, outras apagadas, as músicas variavam e o clima de embriaguez já estava no ar. A loira se sentia um peixe fora d'água, tendo que se sentar um pouco de lado no sofá. Reclamando baixinho da dor que sentia.
- Tá curtindo, Bru? – Renatinho perguntou rindo, sentou no sofá com tudo ao lado da loira, acariciando a perna da mulher. Ela fechou a cara e resmungou baixinho.
- Renatinho, sai pra lá com esse bafo de cerveja. – Disse se afastando um pouco. Renatinho revirou os olhos.
- Como está a gravidez? – Brunna suspirou, soltando uma risada.
- Está sendo mais difícil lidar com Ludmilla do que com a gravidez em si.
- Como assim?
- Você sabe... Ludmilla está meio obcecada. Mandando sempre eu tomar cuidado o tempo todo, não posso fazer muito esforço e tenho que almoçar na hora certa. – A loira listava os cuidados – Nada de comer besteiras ou só uma salada, preciso me alimentar bem e tomar minhas vitaminas. Ela está louca com isso, não sai do meu pé.
- Eu estou percebendo. Ela não para de olhar para cá. – Brunna ouviu Renatinho comentar e rir.
Ela sutilmente desviou o olhar das pessoas dançando em direção a Ludmilla , e no mesmo instante encontrou os olhos mais intensos daquela casa. Ludmilla a encarava de longe, ela tinha uma aparência cansada porém parecia feliz. Apoiada com ombro na parede, segurando uma garrafa de cerveja com uma mão e com a outra enfiada no bolso de sua jaqueta de couro.
Brunna deixou que Ludmilla fosse dar atenção aos seus amigos, mesmo que a negra quisesse ficar grudada nela 24 horas como um cão de guarda. Era o aniversário da sua amiga, afinal. Ela merecia ter um tempo com a galera dela também.
Ludmilla até mantinha uma conversa animada com seus amigos, mas mal dava bola para o que eles diziam, ela apenas mantinha a todo custo os olhos em Brunna, protegendo-a e a velando de longe. Pronta para avançar em qualquer perigo que se aproximasse da loira.
- Hum, acho que tem alguém querendo invadir seu território. – Brunna juntou as sobrancelhas, apertando os dentes ao ver Ludmilla conversando com uma garota.
Ela parecia bastante entretida em uma conversa com uma mulher baixa e muito bonita, que parecia exageradamente contente em estar falando com ela.
- Vocês não vão dançar ou o quê? - Rômulo se aproximou dos dois.
- No momento, Brunna está querendo saber quem é a vadia que não perde a oportunidade de acariciar e tocar Ludmilla . – Brunna respirou fundo e Rômulo olhou na direção de Ludmilla .
- Ah, aquela é a Anitta! – Rômulo tinha um sorriso no rosto. – Ela vai embora amanhã, passou só para dar um alô. – Rômulo disse largando sua garrafa de cerveja vazia na pequena mesa ao lado do sofá e pegando a cheia do namorado.
- Um alô muito comprido eu acho. – Renatinho falou
- Renatinho, não provoca. – Rômulo o repreendeu.
- Vai lá cuidar do que é teu, Bru. – Deu dois tapinhas no ombro de Brunna e a loira prontamente começou a marchar na direção da namorada.
Ludmilla estava rindo de algo que a garota estava falando, elas estavam conversando animadamente quando por reflexo Ludmilla olhou para onde Brunna estava sentada, estranhando por não vê-la. Já ficando completamente em alerta.
De longe Renatinho fez sinal para ela olhasse para o lado e Ludmilla quase caiu para trás ao ver Brunna. O rosto da loira contorcido em uma expressão irritada. Suas mãos pequenas estavam fechadas em punhos, e ela exalava com força.
- Oi. – Brunna disse e entrelaçou os dedos nos dedos de Ludmilla antes de olhar para a garota, que a fitava curiosa. Ludmilla piscou algumas vezes antes, até que Brunna limpou a garganta. – Não vai me apresentar sua amiga, não?
Anitta levantou as sobrancelhas e Ludmilla fico nervosa.
- Ah... – Pigarreou. – Claro. Bru, essa é a Anitta, minha amiga. E Anitta, essa é... – Brunna virou o rosto para lhe olhar, Ludmilla sorriu. – Minha namorada. Minha Bru.
- Oi, Anitta. – Brunna falou com ar superior, fazendo questão de olhar bem nos olhos da garota que estava cheia de intimidades com Ludmilla .
- Oi, Brunna. – Anitta respondeu com um sorriso debochado. – É uma prazer finalmente conhecer a tão falada professora Brunna.
Brunna franziu o cenho e olhou para a namorada.
- É... – Ludmilla enrolou em meio a situação desconfortável. – Humm acho que estou com sede.
- Sua cerveja está cheia, Ludmilla . – Brunna falou irritada e Anitta segurou uma risada.
- Eu sei, é só que... – Falou nervosa, Brunna sabia que ela estava nervosa pois a negra piscava muitas vezes. – que tá quente, é isso. – Disse por fim. – Vem comigo, já volto Anitta.
Ludmilla falou antes de afastar da amiga e quase correr até a cozinha. Atrás de si ela pode ouvir a conversa ser retomada entre os amigos. Elas caminharam do corredor até entrarem na cozinha, que por ironia estava vazia.
Brunna rapidamente procurou por um copo com água bem gelada tentando esfriar a temperatura de seu corpo. Ludmilla a encarava levar a jarra até o copo de vidro mais próximo, derramando ali dentro um pouco d'água.
Elas ficaram algum tempo em silêncio, Ludmilla a olhava um pouco preocupada, perguntando-a se ela estava se sentindo bem, e instantaneamente levando sua mão até a barriga de Brunna.
- Estou ótima. – Disse afastando-se da negra . – O que ela está fazendo aqui? – Cruzou os braços e encarou Ludmilla fixamente.
- Anitta é nossa amiga, Bru...
- Amiga claro! Sei o tipo de amiga que ela é!
- Amor... – Ludmilla falou de forma calma.
- Amor é o caralho! – A loira esbravejou.
- Mas eu não fiz nada. - Ludmilla se defendeu.
- Aah Ludmilla , você nunca faz nada!
- Nós só estávamos conversando! Eu juro que não falei nada...
- Claro que não. – Ela cortou-a, e então deu as costas, com o objetivo de se virar. A negra segurou em sua cintura com o máximo de delicadeza possível quando a loira fez menção de se afastar.
- Vem aqui. Me desculpa, amor.
Ludmilla nem ao menos sabia o porque de estar pedindo desculpas. Mas sabia que mulher grávida cheia de hormônios e ciúmes é igual a uma bomba relógio, tudo para ela é motivo de confusão.
- Não tenta amenizar as coisas com desculpas, Ludmilla . Você pode não achar nada demais, mas o que pensaria se me visse dando chances para o meu ex marido ficar me acariciando e me tocando? – Ludmilla fechou o punho com força.
- Não consigo pensar nele sem sentir impulsos violentos.
Brunna se desvencilhou dos braços da negra .
- É, eu sei bem disso. – A mulher disse e a negra abaixou a cabeça.
- Me desculpa? Agora eu entendo isso. Antes não entendia. – Ela deu um sorriso amarelo. – Às vezes só um evento dramático é capaz de me ensinar a ver as coisas de outro jeito. Mas eu não quero brigar, por favor Bru...
- Ludmilla
- Por favor. Estou com muita raiva de mim mesma por não ter entendido o que você sente por Anitta. – Ela abraçou a cintura da loira novamente, com um dos braços no quadril e outro nas suas costas, para que sua mão pudesse agarrar nuca dela e a prender. – Se você me traísse. – Ela continuou com a voz embargada. – Acho que eu morreria.
- Não fale isso!
- Tudo o que passei com Anitta não significaram nada. É verdade que já tivemos alguns envolvimentos, coisa de festa, de bêbedo. Não significa nada. Significou menos do que nada, aliás.
- Você não sabe o que seus beijos significam pra mim, Ludmilla . Não dá para sair beijando outra pessoa e dizer que foi só uma coisinha idiota...
Ludmilla abaixou a cabeça e juntou seus lábios aos da loira. O beijo começou suave, doce e provocador, com leves lambidas no seu lábio inferior. Brunna abriu a boca para ampliar o contato. Ela virou a cabeça e enfiou a língua na sua boca. Seus movimentos rápidos e não muito profundos só faziam aumentar o desejo por mais, Brunna enfiou os dedos por entre seus cabelos e ficou na ponta dos pés para que o beijo pudesse se tornar mais profundo. Gemeu ao sentir que ela sugava sua língua, seus lábios se moviam contra os dela cada vez mais quentes e úmidos. As duas estavam se devorando, ficando mais excitadas a cada segundo, como se estivessem trepando apenas com a boca, transando apaixonadamente através dos lábios, dos movimentos da língua.
Ludmilla encravou os dentes no lábio inferior da mulher, para depois acariciá-lo com a língua. Brunna soltou um pequeno gemido, sua boca estava inchada e sensível.
A negra agarrou as nádegas de Brunna a puxando para cima dela. Interrompeu o beijo e depois atacou sua boca de novo, preenchendo-a com o gosto de seu desejo. Brunna sentiu um tremor violento e soltou um rugido. Os dedos de Ludmilla apertavam sua bunda, e seu grunhido reverberou com força contra os lábios da mais nova.
As poucos as duas foram separando seus lábios uma da outra com alguns selinhos longos. Ludmilla encostou sua testa na dela, apenas admirando seu sorriso. Ela estava ali. Era mais do que o suficiente. Seus olhos se abriram lentamente, piscando algumas vezes com dificuldade, como se ela estivesse esperando pelo momento certo. A negra encarou a poucos centímetros do seu rosto aqueles olhos de chocolate que tanto amava, então ela precisava dizer aquilo verbalmente.
- Eu amo você. Você. E mais ninguém. Entendeu? - Ela concluiu, de uma forma muito simples. – Quantas vezes por dia posso dizer que te amo sem você me achar uma chata? - Perguntou encostando os lábios nos dela sem fazer força.
- Quantas vezes você quiser...
A loira aproximou os lábios dos dela e mordendo o lábio inferior de Ludmilla o puxando para si. O soltou e então roçou seu nariz pelo pescoço da negra , beijou seu pescoço e levou uma de suas até os cabelos da garota.
- Sabe... eu não suporto essa Anitta. – Falou a loira olhando nos fundo dos olhos dela. - Odeio saber que ela já tocou em lugares onde só eu posso tocar.
- Quem é Anitta mesmo? – Ludmilla perguntou. Brunna levanto uma sobrancelha e começou a rir dando um tapa na namorada. – Se eu soubesse que o ciúmes te deixa tão possessa e tão selvagem... teria feito ciúmes em você a mais tempo.
- Não se atreva! - Diz séria e vê a expressão divertida no rosto de Ludmilla a fazendo fungar irritada.
- Ela é apenas uma amiga, meu amor. – Ludmilla fala sorrindo enquanto mordia o lábio inferior e era segurada pela gola da jaqueta.
- Duvido que ela faça mais gostoso que eu...
- Nunca. – Fala sorrindo ao lembrar da noite passada e então sela os lábios aos da loira.
Ela prendeu seus lábios nos de Brunna com um pouco de força e aprofundou o beijo. Ludmilla deslizava as mãos por todo o perímetro das costas de Brunna. Passou pelos ombros, massageando levemente, depois deu uma leve mordida no lóbulo de sua orelha e depositou leves beijos em sua nuca observando a pele se arrepiar com seus toques.
- Ludmilla , não comece o que você não vai terminar. – Brunna murmurou com os olhos fechados.
- E quem disse que nós não vamos terminar? - Ludmilla sussurrou com a voz rouca no ouvido de Brunna.
Ludmilla segurou a mão direita dela e levou até entre suas pernas. Brunna gemeu alto ao senti-la já dura.
- Você me deixa excita pra caralho, amor.
- Parem com essa putaria em plena cozinha! – Renatinho falou segurando uma risada, fazendo o casal tomar um susto.
- Mas que porra! Vai a merda, Renatinho! – A loira não conteve a gargalhada.
- Você não pode fazer isso! Brunna está grávida e não pode ficar se assustando!
- Mas ela pode dar pra você no meio da cozinha? – Perguntou em um tom irônico.
- Cala a boca, Renatinho! Meu Deus! – A loira vai para dentro da casa. Mas quando Ludmilla tentou ir atrás, Renatinho a impediu.
- Você deveria ficar mais atenta com suas amiguinhas, eu vi aquela garota te secando.
- Eu não fiz nada de errado, ok?
- Você tem um pênis. Pessoas com um pênis sempre fazem alguma coisa de errado. – Renatinho disse como se aquilo fosse óbvio – Eu to de olho em você. – Ludmilla fechou a cara e saiu da cozinha atrás da sua loira, optando por ignorar o rapaz.
***
O que era pra ser apenas uma pequena comemoração se expandiu até um pouco mais tarde. Ludmilla não estava bêbada, mas ela definitivamente não estava em seu estado sóbrio. Brunna comia tudo que lhe ofereciam, e Ludmilla estava vendo a hora que ela explodiria caso realmente não vomitasse no tapete mais próximo. Cacau bebia cerveja e contava piadas, mesmo que ninguém entendesse a maioria delas. Ludmilla não passava menos de alguns minutos longe de Brunna, conversando com alguns amigos que foram apresentados a loira também. Mas quando voltava para o lado da namorada, alternava suas ações entre mexer no cabelo loiro, espalmar a mão na sua barriga, beijar sua orelha e ficar olhando-a para ter certeza de que eu não estava entediada, e que a festa estava sendo agradável para a mulher mais velha.
Brunna estava mais feliz e se sentindo mais confortável no meio daquelas pessoas. Ludmilla e ela dançaram, trocaram beijos lentos e carinhosos e ficaram juntas até o final da festa. Naquele domingo tudo havia ocorrido bem.
No dia seguinte, acordar cedo foi uma tarefa complicada para Ludmilla . Enquanto a loira preparava um bom café da manhã para a garota, a negra tomava um banho bem gelado e demorado para que conseguisse acordar totalmente.
- Amor... – Brunna saltou e deixou o saco com pães cair no chão ao ouvir a voz rouca e sonolenta de Ludmilla. Olhou para a porta e viu a negra rindo enquanto coçava um olho.
- O que foi? – Brunna levou a mão até seu peito, sentindo o coração acelerado entre seu peito.
- Nada, só... Você tá bem gata com a minha blusa, sabia? – Ludmilla disse chegando mais perto e abraçando-a por trás.
- Sério? – Segurou as mãos de Ludmilla. Sorriu para ela e deu uma volta. Os olhos da negra pousaram na bunda de Brunna e ela suspirou. – Eu amo essa camisa.
- Eu amo você. – Disse pegando a loira desprevenida. Brunna encarou-a sem expressão durante alguns segundos, mas logo abriu um sorriso.
- Eu também te amo. – A mulher abraçou o corpo da garota, sentindo os lábios mornos de Ludmilla na sua testa. Ela deslizou as mãos pelos seus cabelos úmidos, e Brunna pôde ouvir as batidas regulares do seu coração.
- Fica comigo pra sempre? – O coração de Brunna deu um pequeno salto. Eram momentos como aquele que faziam-na ter certeza que ter se apaixonado por Ludmilla era a melhor coisa que tinha acontecido em sua vida.
- Fico. – Brunna ergueu a cabeça mais uma vez, notando o contentamento nos olhos verdes enquanto Ludmilla olhava para ela.
- É isso. – Ludmilla disse, com um suspiro.
- O quê?
- Isso. Esse momento. Ou quando observo você dormindo... aquela paz no seu rosto. É isso. Eu nunca mais tinha sentido isso desde que minha mãe morreu, mas agora posso sentir de novo. – Ela respirou fundo e sorriu. – Eu te amo pra cacete! – Ludmilla agarrou o rosto de professora, descendo os lábios nos dela. - Eu te amo tanto, Bru – Disse, lhe beijando sem parar.
- Só lembra disso daqui 11 meses, quando seus filhos estiverem chorando de madrugada. – Brunna falou, em meio a risadinhas.
Ludmilla sorriu, triunfante.
- Meus bebês! – Ludmilla disse contente, descendo a mão direita até a barriga da mulher. – Como estão meus bebês?
- Estão fazendo a mamãe ter enjoos horríveis e passar meia hora de cara no vaso vomitando. – Ludmilla franziu o cenho.
- Porque não me acordou?
- Foi só enjoo normal da gravidez Lud, não precisava acordar você – Disse calmamente. – E também você estava tão cansada que eu fiquei com pena de acordar você, então eu arrumei seus livros e os papéis que estavam em cima da mesa e coloquei dentro da sua mochila para você não esquecer nada.
- Que mulher perfeita que eu tenho, meu Deus! O que eu fiz para merecer isso? - Perguntou divertida, segurando o corpo da loira e colocando-a sentada na bancada, ficando entre suas pernas logo em seguida.
- Me fez ter os melhores orgasmos. – Murmurou ao pé do seu ouvido, mordendo o lóbulo da orelha de Ludmilla .
- Você é tão safada, Bru. – Ludmilla disse, mordendo sua bochecha de leve.
- Sou?
- Huhum. – Ludmilla murmurou e estava prestes a agarrá-la, quando ouviram a voz do pai de Ludmilla. Ele havia chegado. Brunna fez um bico de chateação que a negra logo tratou de mordê-lo, passando a língua em seus lábios, sugando-os em seguida. A loira riu e empurrou-a pelos ombros de leve, para que ela se afastasse.
(...)
Brunna caminhou em passos lentos pelo corredor vazio que a levaria até a sala do amigo. Deu duas batidas antes da porta ser aberta e um Mário Jorge completamente confuso lhe encarando. O homem a observou com o cenho franzido por alguns instantes, o cabelo preso num coque elegante no alto da cabeça, nos pés, um par de saltos Fendi.
- Bru? O que faz aqui, não é hora do seu intervalo?
- Sim, mas... preciso conversar com você.
Mário Jorge assentiu e apenas deu passagem para que a loira entrasse. Ainda meio apreensiva, Brunna se sentou em uma das cadeiras que tinha de frente para mesa do rapaz. A princípio, ele não sabia o porquê da loira estar tão inquieta e tensa.
- Bru, você está bem? – perguntou preocupado.
- Eu lhe preciso contar algo... importante. – Mário Jorge a encarou por alguns instantes.
- O que foi? Aconteceu alguma coisa?
- Aconteceu muitas coisas.
- Ok... Então me conte.
Brunna fechou os olhos por um segundo, franzindo os lábios antes de limpar a garganta.
- Bom, eu não queria ter escondido de você por tanto tempo, eu juro. Mas aconteceu tantas coisas, eu... Eu quero que sabia que eu simplesmente não tive como evitar.
- Você recebeu uma proposta de emprego melhor, foi isso? – Brunna arqueou as sobrancelhas. – Me diga quanto foi que eu cubro esse valor, mas da minha escola você não sai, Bru.
- Não. Não é isso, não é nada disso. – Brunna respirou pesado, passando a mão nervosamente pelo cabelo e colocando a franja atrás da orelha.
- Você está me deixando preocu...
- Eu estou grávida. – Disse de uma vez. – É isso.
Mário Jorge a olhou surpreso e um pouco confuso também. Estava prestes a dar-lhe os parabéns quando a loira a interrompeu.
- Não é do Christian.
O homem lhe encarou incrédulo.
- Meu Deus. – Mário Jorge a olhou chocado. – E de quem é?
Brunna tremeu. Um mistura de medo, insegurança e nervosismo tomou conta do seu corpo.
- Me desculpa Mário Jorge, eu não queria ter feito isso. Não dessa maneira, mas simplesmente aconteceu, eu...
Ele suspirou, enquanto se levantava desnorteado.
- O que você fez, Brunna?
A loira o encarou, respirou fundo, e então apenas conseguiu dizer:
- Eu tive um caso com Ludmilla ... Oliveira.
- Você está brincando comigo... – Mário Jorge a olhava incrédulo.
Mário Jorge franziu o cenho, completamente atordoado. Sentou-se novamente, sentindo que suas pernas não aguentariam tudo aquilo. Eles ficaram longos minutos em silêncio. Brunna agoniada com o que Mário Jorge poderia falar e ele apenas tentando absorver tudo aquilo que a loira tinha lhe contado.
- Se quiser me demitir, eu vou entender completamente.
- Eu não sei que tipo de amigo você acha que eu sou. Mas eu nunca demitiria você sabendo que precisa desse emprego.
Brunna franziu os lábios numa linha fina e desviou o olhar antes de voltar a fitar fixamente o amigo.
- Me desculpa... – Sussurrou.
- Não peça desculpas – Mário Jorge negou com a cabeça. – Você tem noção de como...
- Isso pode acabar com a reputação da escola? Sim, eu sei. – Suspirou pesadamente. – Mas eu não posso voltar atrás. E eu nem sei se voltaria se pudesse.
- Você está com ela? – A loira apenas assentiu. – Você então...
- Eu pedi o divórcio para o Christian.
- Ele sabe disso?
- Sim. Ele... descobriu de uma forma que não vem ao caso comentar agora. – Falou envergonhada. – Eu só quero que você sabia que ninguém irá ficar sabendo disso.
- É a única coisa que eu peço para você, Brunna. – A loira engoliu em seco. – Se alguém souber... meu Deus, eu não quero nem saber o que vai acontecer...
- Eu prometo que ninguém irá saber.
- Não prometa, Brunna. Apenas faça. Não estou interessado em promessas. Ainda mais uma vinda de você.
- Mário Jorge, por favor...
- Se isso é tudo, então, por favor... saia.
Brunna apenas assentiu, e deixou a sala, em completo silêncio.
***
No refeitório, Marcos colocou uma lata de refrigerante na mesa de Edgar.
- Você não precisava fazer isso. Eu ia pegar uma. – Falou envergonhado.
- Bom, agora você não precisa mais – Marcos sorriu e sentando-se ao lado do garoto.
Anderson soltou uma risada de deboche na mesa ao lado.
- Quem diria! Marcos Araújo sendo transformado em uma empregadinho pessoal.
Marcos olhou para ele com ódio assassino, e Ludmilla se apressou para defendê-lo.
- Cala a porra da sua boca, Anderson!
Anderson revirou os olhos e Pedro riu e jogou uma batata frita em Ludmilla .
- E aí, Lulu? – Disse com bastante ironia. – Ouvi dizer que você anda comendo a professora de biologia. Cara... Ela é gostosa pra caralho!
A primeira reação de Ludmilla foi ficar completamente sem ação. Marcos olhou para a amiga em choque e viu ela piscar algumas vezes, buscando palavras que naquele momento lhe faltavam.
- Do que você tá falando, babaca? – Foi a vez de Marcos dizer algo.
- Ué, Marcos? Está se fazendo de desentendida? Você sabe dos boatos que estão rolando por aí...
O olhar de Ludmilla se fixou em Marcos.
- Você sabia disso? – Ludmilla perguntou e ele se mexeu desconfortável na cadeira.
- Eu ia te contar.
- Quando? – Perguntou irritada.
- Isso está ficando cada vez melhor. – Pedro soltou uma risada.
- Ele não conto pra você Lulu... Pode deixar que eu conto. Estão comentando por aí que você teve um baita de um boquete na cabine da moça da limpeza.
- Cala essa boca, seu idiota! Isso é tudo mentira! – Ludmilla gritou e era possível ver as veias no seu pescoço.
Anderson sorriu, elevando seu maxilar definido.
- É mentira? Se ela não pagou um boquete pra você, não se importa se eu tentar, né? – Disse Anderson, dando risada para seus colegas de time. – Prometo fazer ela engolir tudo.
Ludmilla se levantou como um furacão até o outro lado da mesa, agarrou Anderson pelo pescoço com uma das mãos e, com a outra, apanhou um bom punhado da camiseta dele.
O garoto deslizou pela mesa, e dúzias de cadeiras rangeram no chão quando as pessoas se levantaram para observar Ludmilla socando-o repetidas vezes na cara. A única coisa que Anderson conseguiu fazer foi cobrir o rosto com as mãos, o que não foi o suficiente para evitar os socos pesados da garota.
Ninguém encostou em Ludmilla. Ela estava descontrolada, era como se a negra se tornasse outra pessoa quando estava com raiva, uma com muito mais força do que aparentava ter, e essa sua reputação deixava todos com medo de se meter.
- Ludmilla! – A negra conteve o punho cerrado no meio do caminho e soltou a camiseta de Anderson, deixando que ele caísse no chão. Estava arfando quando se virou para olhar em direção a voz.
Brunna e Mário Jorge estavam parados a alguns centímetros completamente em choque.
- Meu Deus! – Sussurrou Mário Jorge.
Os colegas de Anderson ergueram-o do chão e Brunna se encolheu de aflição quando viu seu rosto, vermelho e inchado com sangue escorrendo do seu nariz.
- Ludmilla ... – Marcos sussurrou. – O que você fez?
Eitah Lud! Que merda tu fez hein??!
Comentem e votem bastante galera, prfvr! Daqui a pouquinho estarei de volta com o próximo. Bjooos!