I Don't Wanna Live Forever

3K 139 20
                                    

Oioioi!

Galera, eu tô um pouco cansada agr, n consegui terminar de adaptar o outro capítulo, mas eu prometo que amanhã eu volto, okay?! Sério, prometo que voltarei amanhã.

Qualquer erro me avisem!
Boa leitura!



01 de junho, 2016

Brunna andava de um lado para o outro enquanto contava até 100, pois contar até 10 não dava mais resultado. Ludmilla estava de cara fechada e sentada na cadeira de frente ao diretor Mário Jorge.

- Me desculpa. – Disse Ludmilla limpando o sangue de Anderson do próprio rosto.

- Desculpas não te salvam de absolutamente nada, Ludmilla! – Brunna rosnou e a negra se encolheu um pouco.

- Bru, eu sinto muito mesmo por toda essa merda...

- Já falei para não me chamar assim!

- Chega vocês duas! – Mário Jorge interrompeu. – O que foi que o Anderson disse para te deixar tão enfurecida, Ludmilla?

- Algo que ele nunca mais vai querer dizer. – Ludmilla respondeu, fervendo de ódio. Mário Jorge olhou para Brunna, que a encarou colocando as mãos nos quadris.

- Sendo bem claro com você Ludmilla, você já está bem ferrada, se não me falar, não vou adivinhar e não vou poder tentar te ajudar. – Ludmilla cerrou os punhos de novo. – Apesar de absolutamente nada justificar uma agressão física.

- Realmente, eu estou com uma vontade de torcer o seu pescoço Ludmilla, pra ver se você para de ser idiota! Fala de uma vez!

- Anderson disse que rolam boatos sobre nós duas. Ele disse que... que quer "experimentar" a boca da Brunna porque ela... Meu Deus, eu não consigo nem repetir.

- Então, você resolveu bater nele? Você não pode revolver tudo com briga, Ludmilla! – Exclamou Brunna, nervosa.

- Não posso deixar que as pessoas falem desse jeito de você, Bru. – Disse ela franzindo a testa.

- Posso te peguntar uma coisa, Ludmilla? – Brunna falou e a negra apenas engoliu em seco. – Você fez isso pelo seu ego ferido ou por mim?

Ludmilla respirou fundo e tentou reunir a coragem que ela precisava para ser honesta. Brunna estava de braços cruzados e tudo nela indicava que ela estava na defensiva. Havia um nó na garganta da garota que a impedia de falar e ela começou a ficar se remexendo nervosamente porque não sabia por onde começar.

- Quer saber, esquece! – Ludmilla levantou a cabeça e encarou Brunna de forma insegura. – Estou decepcionada.

- Me desculpa.... por favor, me desculpa.

- Eu não quero saber, não agora. – As duas se encararam. Os olhos de Ludmilla se fixaram nos de Brunna e tentavam a todo custo mostrar o profundo arrependimento que sentiam. Por fim Brunna quebrou o contato.

- Bru... por favor.

- Não é a hora de falarmos sobre isso. Vou voltar pra casa, preciso de um tempo. 

- Bru... 

- Você não está totalmente comprometida com isso, parece que a ficha de que você vai ter dois filhos ainda não caiu. Eu preciso de alguém que fique do meu lado e me ajude. Não alguém irresponsável que resolve tudo na base na violência. Não é isso que eu quero para os meus filhos.

- Eu estou tentando, Brunna.

- Às vezes tentar não é o bastante.

Ludmilla nunca havia recebido um olhar tão ressentido da loira. Com os olhos cheios de lágrimas contidas e se esforçando para não chorar, Brunna saiu da sala batendo forte a porta atrás de si. Ela estava magoada, estressada e com uma confusão de sentimentos.

E foi assim que a loira saiu daquela sala, deixando apenas Mário Jorge e Ludmilla sozinhos em um monstruoso silêncio.

***

As ligações começaram às oito da manhã e continuaram, de cinco em cinco minutos, durante uma hora. 

- Brunna! - Renatinho grunhiu. – Atende a droga do telefone! 

A loira esticou a mão e o desligou. Somente quando eles ouviram o celular de Renatinho começar a tocar desesperada foi que Brunna se deu conta de que não poderia ficar o dia enfurnada no quarto conforme tinha planejado.

- Ok, eu deixei você entrar aqui sem ao menos dizer nada. Deixei você entrar, comer e deitar na minha cama sem ao menos me dizer o que diabos você está fazendo aqui no meu dia de folga. - Renatinho falava nervoso. Seus olhos estavam inchados e vermelhos e ele ainda estava de pijama. – Mas essa porra está tocando há uma hora e eu não consigo nem dormir! Então você vai me contar que diabos está acontecendo, e vai me contar agora!

Depois de sair bufando da sala de Mário Jorge, Brunna simplesmente voou até o apartamento de Renatinho. Sequer percebeu como dirigiu até sua casa, tudo o que ela queria era se deitar e esconder-se sob as cobertas do melhor amigo até que aquela mistura de sentimentos dentro de si passasse.

Diferente do que Brunna imaginou, Renatinho não a encheu de perguntas pelo fato dela ter aparecido simplesmente do nada, pelo contrário, ele não falou nada. Renatinho sabia que a loira estava mal e que isso envolvia Ludmilla, e se fosse em outro momento ele estaria zoando e lhe ameaçando a contar logo o que havia acontecido, mas ela podia ver que não era o momento para perguntas.

Até agora.

- Eu... eu vou te contar. – Suspirou em derrota.

Sem aguentar mais, Brunna se ajeitou na cama ao lado do amigo e despejou tudo o que aconteceu naquela manhã: A conversa com Mário Jorge, a briga de Ludmilla no pátio com Anderson e a pequena discussão com a negra.

- E você deixou ela lá sozinha? Com Mário Jorge?

- Deixei! Que ela se vire com as merdas dela! – Respondeu nervosa, a mulher passou a mão sobre os cabelos tentando se acalmar.

- Está tudo bem com você? Se sente mal? Você parece meio pálida.

- Eu to bem. – A loira resmungou enquanto caminhava de um lado para o outro.

- Eu não entendo... vocês estavam tão bem. Vocês duas deviam estar delirando de felicidade, transando horrores, você tinha até liberado o...

- Sem gracinhas, Renatinho! – Esbravejou a loira. O rapaz juntou as sobrancelhas e encarou a amiga.

- Vocês precisam conversar, Bru. Você por acaso tentou entender o lado dela? – Brunna o olhou incrédula. – Entender porquê ela fez isso...  

- Porque ela é uma otária, imbecil... – Começou a listar todos os adjetivos negativos sobre Ludmilla. Brunna estava simplesmente furiosa, cuspindo fogo pela boca.

- Brunna... – Renatinho falou. 

- Que só pensa nela o tempo inteiro, idiota! Estúpida!

- Bru... 

- Eu não sei com o que eu tava na cabeça sinceramente, sabe? – Brunna pôde ver a expressão confusa e ainda chocada do amigo. – Talvez minha mãe esteja certa. Talvez Ludmilla e eu nunca daríamos certo. 

Por alguns segundos Renatinho ficou totalmente paralisado, tentando saber se havia escutado aquilo dela ou simplesmente sua imaginação havia ido longe demais. Ele arregalou os olhos e abriu a boca para responder, mas nada saiu.

- Você... só pode estar de brincadeira comigo. – Sussurrou em choque. Brunna respirou fundo sentando-se na cama ao lado do amigo. – Você, literalmente, não está bem.

- Estou irritada, puta pra caralho. Não é por mim, mas ela vai ter dois filhos. Já passou da hora de começar a se comportar como uma mulher. – Ela falou baixo e pausadamente.

- A Ludmilla precisa ser lapidada. Acredite em mim, eu entendo qualquer receio que você tenha em relação a ela, mas olha o quanto ela já mudou por você. Pense nas últimas semanas, Brunna. – Renatinho cobriu a mão da loira com a dele e falou em um tom suave. – Sabe, eu vou te dizer uma coisa, eu nunca imaginei que o relacionamento de vocês chegaria tão longe. Ludmilla ama você.

Brunna negou com a cabeça, soltando um suspiro com toda aquela situação.

- Não tenho dúvidas disso. Eu não to aqui por falta de amor da parte dela, estou aqui por causa das atitudes dela. Não é de hoje que ela vem sendo agressiva, não dá pra ela resolver tudo simplesmente na violência. – Disse brava, com a respiração ofegante. – E pior, ela ainda pode ser expulsa!

- Eu acho que vocês deveriam conversar. O diálogo é sempre bom. – Renatinho falou passando os polegares pelo rosto da amiga. – Mas no momento acho que você precisa de um bom banho e um descanso.

Brunna sorriu sem mostrar os dentes e abraçou o amigo, logo depois se levantou e caminhando até o banheiro.

- Hum... Bru? – a loira o encarou. – Eu gosto da ideia de vocês juntas... ela traz a melhor Brunna de volta. – ele sorri e a mulher mais velha apenas suspirou antes de sair sem dizer nada.

A loira se afastou lentamente, fechando a porta do banheiro assim que passou por ela. Ela retirou o vestido, prendeu os cabelos e retirou a maquiagem antes de lavar o rosto. Brunna encarou seu reflexo no espelho e suspirou. Naquela fração de segundos os seus pensamentos estavam sendo bombardeados por dois lados que a impediam de pensar. Ela estava certa ou errada?

- Está tudo bem – Murmurou baixinho enquanto acariciava a barriga – Vai ficar tudo bem, eu prometo, ok? Mamãe Ludmilla não está aqui, mas eu prometo que vamos nos acertar... Eu prometo...

Enquanto isso do lado de fora um Renatinho preocupado atendia a ligação do namorado.

- Ela está aí, não está? – A voz de Rômulo soou nervosa.

- Sim, o que foi? Aconteceu alguma coisa?

- A Ludmilla está completamente maluca! Ela não fala com a gente. Destruiu o quarto, jogou o aparelho de som pela sala... O Marcos já tentou conversar com ela, mas não adianta!

Renatinho esfregou os olhos com a curva das palmas e piscou.

- Meu Deus!

- Ela correu a casa inteira procurando a Brunna. Entrou com tudo no quarto do pai dela, exigindo saber onde Brunna estava. Depois tentou ligar para ela. Várias e várias vezes. – Ela suspirou. – Eu nunca tinha visto Ludmilla daquele jeito, amor. Ela arrancou os lençóis da cama e jogou longe, fez o mesmo com os travesseiros, chutou a porta do quarto...

- Rômulo, você precisa sair daí!

- Não, Renatinho, me escuta. Você precisa fazer Brunna atender as ligações dela. Pelo menos para dizer que está bem.

- Rômulo... Brunna precisa de um tempo para enfriar a cabeça e...

- Se precisava de um tempo, era só falar, não precisava fugir dela. – Cortou o namorado. – Sei que ela está chateada com Ludmilla, mas será que pode pelo menos conversar com a menina direito, pelo menos uma vez? Acredito que agora as coisas estão mais calmas elas podem ter uma conversa civilizada.

Renatinho fechou os olhos e respirou fundo, abrindo-os em seguida e fitando a parede.

- Amor, eu respeito sua vontade de querer ajudar Ludmilla. Mas eu, como amigo da Brunna, tenho que buscar o melhor pra ela e no momento o melhor é que ela fique aqui por um tempo e esfrie a cabeça. – Pediu. 

Houve um silêncio de longos segundos até o homem o outro lado da linha responder.

- Tudo bem. – Suspirou. – Espero que saiba o que está fazendo.

(...)

Há alguns minutos de distância dali, em uma última tentativa por telefone, a enésima vez daquele dia, Ludmilla ouviu a ligação cair mais uma vez na caixa postal. Largou o celular de lado e afundou seu rosto em seu travesseiro.

- Ludmilla...

- Eu sou uma idiota. Eu sou uma idiota!

- Você não é idiota, Ludmilla. Você só agiu como uma. – Marcos falou. Rômulo negou com a cabeça e segurou a negra pelos ombros, obrigando-a a lhe encarar.

- Não deixe eles te atingirem, Ludmilla. – Disse Rômulo – Você não pode bater em todo mundo.

Ludmilla lhe encarou fixamente, tentando parecer suficientemente calma e controlada, o que ela não estava.

- Como você se sentiria se todo mundo pensasse algo assim sobre Renatinho?

- A gente não liga para o que as pessoas pensam, lembra? Você não pode começar a se importar agora.

Ludmilla se remexeu na cama, se sentando de frente para Rômulo e abraçando-o, deitando sua cabeça em seu peito e receber seus afagos nos cabelos. A negra arrependia-se do que havia permitido que acontecesse, estava com nojo de si mesma. O olhar de medo nos olhos da loira estava marcado pra sempre na cabeça de Ludmilla. Lhe dava um calafrio toda vez que pensava nisso. Com tudo isso que aconteceu, ela conseguiu foder a única coisa boa que tinha na sua vida. Ela não tinha dúvida nenhuma que não iria ouvir falar em Brunna por um bom tempo.

- Ela deve me odiar. – Ludmilla concluiu com a voz calma e olhou para o chão.

- Claro que não, Lud... Ela ama você. – Rômulo respondeu, mas suspirou em desespero. – Mas tenho que admitir que ela está bem abalada.

- Ela tá com medo de mim, não é? – Sua voz tremeu ao proferir aquelas palavras.

- Não é medo...

- Você conversou com ela? Sabe como ela tá? – Ludmilla a cortou, desesperada.

- Ludmilla calma, ok? Brunna está bem, não conversei com ela diretamente, mas passei algumas horas no telefone com Renatinho.

Brunna estava grávida e a última coisa que ela podia era ficar nervosa e se estressar, e isso a deixava ainda mais com sentimento de culpa. Tudo o que queria agora era estar nos braços de Brunna, ressaltar mais uma vez que a amava e fazer de tudo para que ela não a deixasse.

- E o que eu faço? Só quero ouvir a voz dela, mas ela não me atende!

- Já te disse que é melhor dar um tempo a ela. Deixe-a esfriar a cabeça e amanhã vocês conversam.

- Eu preciso falar com ela, eu não vou aguentar até amanhã sem saber como ela está, sem saber o que ela está pensando... Eu preciso dela, preciso que me perdoe e que acredite que a amo. Eu a amo, Rômulo.

- Eu sei, Lud. – O homem suspirou enquanto ninava sua amiga – Eu sei.

***

E o dia se arrastou. Lento, pesado e confuso. Brunna estava deitada no sofá assistindo televisão enquanto Renatinho estava na cozinha preparando uma janta saudável para a loira.

Brunna ainda estava em estado de choque, com raiva, decepcionada. Praticamente o dia inteiro a loira recebeu inúmeras ligações da negra e havia ignorado cada uma delas.

Talvez tivesse sido inconsequente, talvez ela não devesse ter ido embora antes de conversar. Com Ludmilla as coisas eram muito impulsivas, emotivas, de ambos os lados. Brunna não queria estragar tudo com ela, e nem bater de frente ou brigar.

Sem perceber se pegou olhando em seu celular as fotos onde aparecia com Ludmilla. A mulher acariciava a tela do celular como costumava fazer no rosto da negra, quando estavam juntas. Ela sorria a cada foto que passava, lembrando-se exatamente dos momentos em que foram tiradas.
Se sentiu incômoda por pensar demais em Ludmilla e que talvez... talvez se ela tivesse escutado sua explicação, poderia encontrar um sentido a tudo aquilo que sentia.

- Está evidente que você está morrendo de vontade de falar com ela. – Renatinho apareceu no corredor, encostando-se na parede e visualizando aquela cena.

Brunna negou com a cabeça, frustrada. No mesmo segundo o celular da mulher vibrou em sua mão e um nó formou-se em sua garganta quando ela viu de quem se tratava: Ludmilla.

- Renatinho... É ela. – Disse em baixo tom de voz.

- Atende. Vocês precisam conversar, ela é a mãe dos seus filhos e vocês precisam fazer isso juntas. Não estou dizendo que vai ser fácil, mas é necessário... Ela te ama, ama essas crianças e está na fossa. É tão difícil assim atender uma ligação ou responder uma mensagem de texto?

- E se isso acontecer de novo? – Brunna perguntou baixinho e insegura. – E se brigarmos?

Renatinho a encarou de cenho franzido, então finalmente ela pôde entender  a insegurança por trás dos olhos castanhos.

- Você está com medo... dela?

Brunna encarou o celular que vibrava sem sua mão com o rosto de Ludmilla estampado nele.

- Alô? – Em um surto de coragem a loira atendeu, tentando controlar sua voz.

- Em cinco minutos estou aí. – Diz a negra, com firmeza na voz, deixando Brunna sem fala.

-  O quê? – Arregalou os olhos, surpresa. – Espera! Ludmilla!? – Disse depois que ela desligou.

- O quê? O que foi? – Renatinho perguntou curioso.

- Ela está vindo pra cá. – Disse pasma.

- Eu estou surpresa que ela não tenha vindo antes.

- Você pode encontrar com ela lá fora e dizer que já fui dormir?

Renatinho virou as costas para Brunna, caminhando até seu quarto.

- Renatinho! Por favor! 

- Divirta-se, Brunna. Tem comida no fogão! – Ela sorriu, sumindo dentro do quarto.

A mulher ficou ainda alguns bons segundos olhando para o fundo do corredor na esperança de que o amigo voltasse, o que não aconteceu. Brunna levantou-se e saiu do apartamento, descendo as escadas rapidinho. Viu Ludmilla com uma moto, estacionada na frente do prédio. Ela estava vestindo uma camiseta cinza com um desenho preto, justa, que realçava ainda mais seus seios.

- Mas o que... De quem é essa moto, Ludmilla? – Perguntou, puxando sua jaqueta mais para junto do corpo.

Ela apertou o acelerador, e o motor roncou. 

- Eu ia dar uma volta para clarear as ideias. Quero que você venha comigo.

- Ludmilla...

- Por favor, Bru. Estou com saudades...

A loira sorriu e balançou a cabeça.

- Só se passaram algumas horas, Lud. 

- Horas em que você não deu um sinal de vida. Horas que pra mim pareceram dias. – Ela insistiu e não quebrou o contato visual enquanto Brunna engolia em seco. – E eu não sei te dizer o quanto dói sentir sua falta. Mas quero que você saiba que eu sempre vou tá aqui pra você, Brunna. Você sempre esteve pra mim e eu quero fazer o mesmo, não importa o que aconteça. Eu não vou te abandonar e quero que você saiba disso.

Brunna não tinha como discutir. Tinha saudades dela também, mais do que jamais admitiria. Fechou até em cima o zíper da jaqueta e com um pouco de receio, a loira se aproximou lentamente. Ludmilla estendeu a mão para ajudá-la a subir na garupa da moto. A negra sentiu dois braços finos e delicados abraçando-a com força, Brunna apoiou o rosto nas costas dela e fechou os olhos com um pouco de medo. Assim que a garota se convenceu de que a mulher mais velha estava lhe segurando nela bem apertado, saiu com a moto.

Brunna descansou o rosto nas costas dela e fechou os olhos, respirando seu perfume, que a fazia lembrar de sua casa, de seus lençóis e do cheiro dela quando andava pela casa com uma toalha em volta de seu corpo.

Os carros são apenas vultos. As placas indicavam que estava se aproximando cada vez mais da praia, mas isso só pode significar uma coisa: elas estão longe. Muito longe de casa.

- Você quer alguma coisa? - Ludmilla perguntou assim que parou com a moto. Brunna fez que não com a cabeça, descendo da moto para esticar as pernas.

- Desde de quando você tem uma moto? Aliás desde quando sabe pilotar uma?

- Acho que nunca te contei...

- Não, nunca. – Falou e cruzou os braços.

- A moto não é minha, é da  Larissa. Uma amiga. Ela que me ensinou também. – Revelou e viu os seus olhos se encontrarem com os da professora. – Rômulo não queria me deixar ir atrás de você, então... tive que dar meu jeito.

- Rômulo estava certo.

As duas se encararam por um momento antes de Ludmilla desviar o olhar sem dizer nada. Às vezes o silêncio de Ludmilla irritava Brunna, mas naquele momento, ela se deu conta de como sentia falta da negra.

- Os gêmeos sentiram sua falta. – Disse de repente. Ludmilla a encarou novamente.

- Só os gêmeos? – A negra perguntou para Brunna colocando as mãos carinhosamente sobre sua barriga. 

Estavam tão próximas que a respiração da negra fez cócegas no rosto de Brunna. Todos os sentimentos que a loira vinha tentando esconder durante as últimas horas vieram a tona, e quando os lábios macios de Ludmilla encontraram os dela, não pode deixar de corresponder com a mesma paixão.

Brunna enroscou seus braços em volta do pescoço de Ludmilla, puxando com seus dedos seus cabelos sedosos. O beijo aprofundou mais, e ganhava um tom de urgência, as línguas que antes dançavam, agora, entrelaçavam-se juntas, batalhando por espaço, se separando apenas quando a necessidade de respirar se tornou presente.

- Eu também senti sua falta. – Ludmilla sussurra, roçando o nariz de leve na bochecha da loira, e envolvida pelo recente beijo tentou beijá-la novamente, mas Brunna se afastou. 

- O que foi? - Ludmilla perguntou confusa.

- Ludmilla... – Se afasta atordoada. tentando fugir da tentação que era ter Ludmilla por perto.

- Brunna, por favor – Implorou desesperada e olhou profundamente dentro dos olhos castanhos antes de reunir seus lábios novamente. Brunna arquejou e Ludmilla a beijei com ferocidade como se estivesse tentando provar um ponto. E apesar da loira ter retribuído o beijo e parecer tentada a não parar, a hesitação não foi embora no final. Apenas alguns segundos depois, ela se afastou completamente, sem fôlego.

- Não, isso... – Ela gaguejou sem ar. – Isso não vai fazer as coisas melhorarem para a gente. Mesmo que...

- Por favor, não faz isso. Eu não suporto essa sensação... isso está... está me matando. – Foi tudo que a negra consegui dizer. Desespero era evidente em seu olhar.

Ludmilla analisou o rosto da mulher mais velha com uma esperança cautelosa nos olhos.

- Eu me importo com você. Não quero que você se magoe, mas acho que você está obcecada com o pensamento de me possuir mais do que qualquer outra coisa.

- Eu nunca vou amar alguém como amo você, Bru. – Ela falou, magoada. – O que eu sinto por você... é muito louco.

- Na parte da loucura você está certa – A mulher falou com um sorriso de lado.

-  Eu fiquei treinando isso na minha cabeça o tempo todo em que estávamos na moto, então me ouve...

- Ludmilla...

Ela balançou a cabeça, pegou o rosto da mulher mais velha com ambas as mãos e olhou dentro dos seus olhos.

- Eu sei que tenho problemas. Eu nunca faço nada direito, eu não te mereço... mas, porra, Brunna, eu te amo! Nada do que te disse até agora foi em vão. Eu realmente te amo, Brunna. Não quero justificar nem tentar te convencer dos meus atos... Mas eu percebi, durante todo esse tempo, que eu não posso te perder. Eu te amo mais do que jamais amei alguém ou alguma coisa em toda a minha vida.

Brunna já estava com todos os muros desmoronados a medida que a mais nova falava, completamente sem jeito e emocionada. 

- Eu vou ficar longe de encrenca e longe do Anderson... Vou terminar a escola. Mas eu preciso de você. Por favor... – A voz dela estava desesperada e partida, igualando-se à sua expressão. – Eu sou uma idiota cabeça dura, mas eu vou te dar o felizes para sempre, Bru. Se você acreditar em mim, eu consigo fazer isso. – Brunna suspirou pesadamente, ladeando a cabeça para encarar a negra que já estava ficando nervosa com tanto silêncio. – Eu percebi o que eu fiz, ok? Eu entendo por que você pensa assim, mas, se eu soubesse que você ia me deixar, eu nunca teria...

As palavras dela foram cortantes, seu peito ficou tão apertado que era difícil respirar. Brunna avançou com os lábios nos da garota, e sua língua penetrou a boca dela sem hesitação. Incapaz de se controlar, agarrou a camiseta dela com os punhos cerrados e a puxou para perto. Ludmilla murmurava com sua incrível voz rouca, agarrando-a tão apertado que era difícil respirar. Beijaram-se com os corpos colados, sem espaço nem sequer para ladear a cabeça sem que se sentissem.  Pouco a pouco foram diminuindo a intensidade, até que se afastaram minimamente depois de um longo selinho.

Brunna deu um sorriso de lado, acariciando o rosto da negra com a ponta dos dedos. 

- Isso foi romântico. – Disse fazendo Ludmilla suspirar.

- Me desculpa... – Sussurrou Ludmilla recebendo um aceno como resposta. – Eu te amo.

- Eu também te amo. – Brunna disse com um sorriso suave. – Você sabe que eu amo. Mas eu não estou disposta a deixar isso passar. Eu estou do seu lado, mas algumas coisas têm que mudar. 

- Elas vão mudar. – Ludmilla apertou suas mão para reforçar suas palavras.

Ludmilla olhou para o céu e o admirou por alguns instantes.

- A noite está linda. Quer andar um pouco na praia? 

- Eu acho ótimo! – Brunna falou com um sorriso animado.  

As ondas, pequenas, quebravam lentas. O único som que se escutava era a respiração regular do mar profundo e escuro, que as observa a certa distância enquanto elas caminhavam descalças,  lentamente. A lua, alta no céu, iluminava toda a orla. Brunna sorriu e delicadamente colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha, enquanto Ludmilla ficava apenas admirando o seu perfil. A mulher era linda de todos os ângulos e a negra estava sendo frouxa por todos eles.

Brunna sorriu, outra vez, ao notar que a mais nova estava olhando.

- Vai ficar me olhando? – Perguntou um pouco envergonhada. Ludmilla suspirou.

- Eu te devo um pedido de desculpas por hoje. Então... desculpa de novo. 

- Você já pediu desculpas. Está tudo bem. 

- Não, eu pedi desculpas pelo lance com o Anderson, mas não quero que você fique achando que sou algum tipo de psicopata que sai por aí atacando as pessoas por qualquer coisinha. – Ludmilla falou. – Mas eu te devo um pedido de desculpas porque não te defendi pelo motivo certo. 

Brunna franziu o cenho, confusa.

- Que seria... – Se prontificou a começar a frase. 

- Eu parti pra cima dele porque ele disse que queria tentar algo com você. Fiquei louca da vida porque levei isso como uma confissão de que ele queria transar com você... mas na verdade eu deveria ter te defendido pelo fato dele estar mancharam sua reputação para o colégio todo.

Depois de processar o que Ludmilla quis dizer, Brunna agarrou os lados da camiseta dela e pressionou a testa em seu peito.

- Quer saber de uma coisa? Não estou nem aí. – Falou, erguendo o olhar para ela. – Não me importo com o que as pessoas estão dizendo. Eles que vão pro inferno! A única coisa que eu quero é você pare com isso, pare de querer resolver tudo assim... Eu fico irritada, nervosa e preocupada. Você sabe que...

- Não faz bem para os bebês. – Concluiu e suspirou. – Eu sou tão idiota.

- O que aconteceu com a Ludmilla que não liga a mínima para o que qualquer pessoa pensa?

- Isso foi antes de conhecer você. Talvez agora eu me importe um pouco com o as mentiras que elas falam por aí sobre você... – Ela soltou o ar pelo nariz, mas não a olhou dessa vez. – Não quero que você se magoe por minha causa. 

- Você nunca faria nada para me magoar de propósito.

- Não. Eu preferia cortar um braço. – Suspirou. Deixando a loira muito surpresa.

- Tudo bem, Lud. Você errou, precisa trabalhar nesses seus descontroles muito intensos, quem sabe até procurar uma ajuda... Mas você tem que fazer isso por você, Ludmilla. Não por mim.

A expressão nos olhos de Ludmilla ficou suave, e ela abriu um sorriso de canto.

- Você confia em mim, Bru?

- Confio. – Disse sem hesitar.

- Vem cá. – Ludmilla disse, a puxando de encontro a seu corpo. 

Os braços fortes da negra eram o refúgio seguro que Brunna precisava, e ali, com aqueles olhos  transbordando amor, Brunna se aproxima lentamente lhe apertando em um abraço.

- Volta pra casa comigo... – Ludmilla sussurrou, retirando uma mecha teimosa deixando o rosto de Brunna livre de qualquer sombra. A loira ergueu uma das sobrancelhas na hora.

- Você disse tudo aquilo só pra me levar pra cama? Eu deveria ter desconfiado. – Apesar do tom sério, Brunna tinha um sorriso brincalhão no rosto.

Outro sorriso apareceu no rosto na garota. Agora mais aberto.

- Liga pra Renatinho, fala que você vai voltar pra casa comigo.

Havia um brilho de esperança nos olhos de Ludmilla, que só aumentou com o sorriso da loira.

- Você pode me emprestar seu celular?

***

Ludmilla dirigiu bem devagar, de uma maneira que não lhe era característica, parando em todos os faróis amarelos e tomando o caminho mais cuidadoso possível. Quando estacionaram em frente a sua casa, a mesma tristeza que Brunna sentiu na hora em que foi embora da casa dela lhe consumiu. Ludmilla acompanhou Brunna até a porta, e pegou as chaves, evitando olhar para a loira. Enquanto ela procurava, desajeitada, a chave certa, a mulher levou a mão ao seu queixo e tocou suavemente meus lábios.

- Me desculpa... por te fugido.

- Isso aqui não parecia mais um lar desde que você foi embora – Disse a negra, beijando seus lábios.

Quando finalmente entraram, Ludmilla a carregou até seu quarto. Brunna ficou dando risadinhas com os lábios encostados nos dela, enquanto ela tentava abrir a porta. Quando a negra a pôs de pé e fechou a porta, soltou um longo suspiro de alívio. 

- Que bagunça, meu Deus... – Brunna sussurrou encarando a negra logo em seguida.

Ludmilla deu de ombros envolvendo-a em seus braços e a beijando sem hesitar. As mãos de Ludmilla não demoraram em parar no seu lugar preferido, bem em cima da bunda da loira, onde apertou levemente à medida que sentia a língua de Brunna se encontrando com a sua. A bunda de Brunna não era desse mundo, com certeza não. Elas se movimentavam ao compasso do beijo, ladeando a cabeça para uma maior intensidade. As mãos se escondiam entre o cabelo, apertando a cintura, os corpos começavam a se mexer com as sensações e logo as mãos de Ludmilla já estavam adentrando nas mangas da camiseta de Brunna, arranhando o abdômen da loira enquanto subia lentamente, até alcançar os seios cobertos pelo sutiã. Ludmilla apertava lentamente, massageando sem desviar a atenção do beijo. Brunna puxava o cabelo da negra, arranhava a nuca e alternava os beijos com mordidas cada vez mais fortes.

Ludmilla lhe deitou no colchão e tirou a calça de Brunna devagar para logo tirar sua camisa, beijando o colo com suavidade, enquanto desabotoava a calça. Por sua vez, Brunna tinha a cabeça caída para trás e os olhos fechados, sentindo os lábios Ludmilla buscaram cada centímetro do seu corpo. As mãos da negra eram firmes em seus seios delicados. Ela capturou o seio delicadamente em seus lábios, rodeando sua língua pelo local, alternados entre mordidas de um a outro enquanto forçava sua cintura para baixo. Ela ansiava por estar dentro da mulher.

Ludmilla levou seus lábios ao pescoço da loira, beijando-o com vontade, até alcançar o lóbulo da orelha e morder suavemente. Aproveitou para deslizar a mão direita entre a calcinha da loira.

- Já está molhada, meu anjo? – Ela provocou.

Seu dedo tocou o clitóris pulsante da loira por cima do tecido, e ela rosnou contra o pescoço mulher ao perceber o quão pulsante estava. A negra tomou seu tempo beijando a parte interna da coxa da loira, descendo sua calcinha sem deixar de encara-lá. Jogou a pequena peça de roupa no chão, voltando a deixar beijos e mordiscadas na sua virilha, onde a viu suspirar e fechar os olhos. Deslizou a língua entre os lábios, encontrando o clitóris onde com cuidado usou os lábios e arranhou com os dentes, lhe arrancando um gemido dolorido e desesperado, como quem implorava por um contato mais intenso. Brunna já estava encurvando-se, com os olhos apertados e a boca aberta. A negra prosseguiu, dessa vez rodeando a entrada da loira com a língua, introduzindo-a lentamente.

- Porra L-Ludmilla! – Brunna gemeu enquanto rebolava lentamente sobre a boca da negra.

Passou a rebolar lentamente, indo cada vez mais de encontro a língua da negra, que fechou os olhos se controlando em ouvir apenas os gemidos suaves. Brunna sentiu seu corpo arder e não conseguiu evitar revirar os olhos.

- Você é tão boa, professora. – Ludmilla sorriu entre as pernas da garota, seus lábios molhados com a excitação da loira. Olhou para cima e a viu mordendo com força o lábio inferior enquanto a observava.

Sem mais delongas, Ludmilla sugou sua boceta sem aviso prévio e Brunna jogou a cabeça para trás, deixando um gemido alto escapar pela garganta. As mãos da negra mantinham as coxas de Brunna afastadas o suficiente, enquanto ela lambia com veemência toda a boceta da loira. Posicionou dois dedos em sua entrada apertada e gemeu de satisfação ao senti-los deslizar com facilidade para dentro dela, lhe arrancando mais sons desesperados e uma de suas mãos em sua cabeça.

Ao mesmo tempo em que a língua de Ludmilla trabalhava com ferocidade, seus dedos saíam e entravam a preenchendo com maestria. Sempre que Ludmilla chupava seu clitóris, Brunna dava um pequeno gritinho e forçava ainda mais o rosto dela contra si.

A mais nova intensificou seus movimentos dentro da mulher, sentindo suas paredes internas pressionarem seus dedos. Brunna tombou sua cabeça para trás enquanto sentia uma onda de prazer percorrer todo o seu corpo. Quando finalmente chegou ao ápice, Brunna arfou e relaxou todo o corpo. Estirou as pernas relaxando sobre a cama, mas Ludmilla estava apenas começando e, ainda se recuperando, Brunna viu a negra tirar peça por peça de seu corpo e em questão de segundos ela já estava nua da cintura para cima. Brunna sorriu e mordeu o lábio ao ver os seios de Ludmilla, a loira ainda não havia se recuperado muito bem do orgasmo quando começou a abaixar a cueca de Ludmilla, sua pequena mão exigente tocou o membro quente e macio. Ludmilla apenas observava o rosto levemente suado de Brunna enquanto as mãos pequenas segurava com força seu pênis o movimentando para cima e para baixo como ela sabia muito bem fazer. Ludmilla arfou quando o polegar de Brunna deslizou sobre sua glande, sentindo seus olhos arderem de puro desejo.

- Bru... – Gemeu a mais nova completamente fora de orbita.

- Gosta assim...Hum? – Perguntou a mulher, recebendo apenas um gemido em resposta. – Eu fiz uma pergunta! – Rosnou apertando o pau da negra com força, tão absurdamente duro que chegava a doer.

- S-Sim! Gosto, gosto muito.

Brunna guiou o pau de Ludmilla até seu clitóris, e começou a roçar sua glande no local. Fechou seus olhos quando Ludmilla empurrou seu quadril um pouco para frente e então a penetrou. Mordeu o próprio lábio inferior enquanto sentia o membro de Ludmilla deslizar suavemente sobre suas dobras enquanto a penetrava.

As unhas da mulher deslizavam pela pele macia das costas de Ludmilla, causando arrepios na negra. Ludmilla levou as mãos loiras acima da sua cabeça e entrelaçou seus dedos nos dela, apertando suas mãos a cada movimento. Seus movimentos se tornaram um pouco mais brutos e Brunna enfiou as unhas em suas mãos, seu ventre se tencionava com uma força impressionante.

- Você é linda. – Ludmilla murmurou ofegante. 

A loira gemeu baixinho, estremecendo um pouquinho, recebendo o pau da negra tão bem e gostoso na sua boceta. Brunna poderia gritar, se o seu fôlego não estivesse tão entre cortado.

- Forte Lud... – Ela gemeu com as pernas bambeando. 

- Hum, você gosta de forte? – Ludmilla provocou, respirando ofegante.

- Cala a b-boca... ah... - A loira beijava o pescoço da negra, em total adoração enquanto sentia as estocadas firmes. 

Ludmilla agarrou os quadris de Brunna e meteu mais fundo. A loira fechou os olhos e aproveitou a sensação, o ritmo compassado com que ela se movia para fora e para dentro dela. Ela cruzou as pernas no quadril da outra, trazendo-o mais para dentro de si. O ritmo foi aumento na mesma intensidade da respiração das duas, quando mais perto chegavam do clímax mais iam perdendo a noção de tudo. O corpo de Brunna tremia à cada bombeada dentro de si. As estocadas eram ritmadas, fortes e duras. Movendo o corpo da loira para frente a cada batida no fundo da sua boceta. Ludmilla ia com força, aproveitando o calor quente e molhado da sua loira. Era tão apertado, tão quente, tão úmido.

Brunna ouvia a respiração acelerada de Ludmilla podia sentir a tensão em seu corpo. Tudo isso a excitou ainda mais, levando-a à beira do orgasmo. Ludmilla colocou uma das mãos entre o seu clítoris e roçou o centro de prazer da mulher. Isso foi o bastante para fazê-la saltar rumo a um novo orgasmo.

Elas gozaram incrivelmente juntas. Seus corpos se arquearam e elas viram estrelas. Ludmilla entrelaçou seus dedos enquanto derramava jatos quentes de seu gozo dentro da mulher.

- Isso foi incrível... - Murmurou Brunna sem fôlego. Ludmilla beijou o rosto de Brunna ternamente. 

Talvez ali nas duas algo estava mudado, as duas eram cúmplices de seu amor, não tinha o que temer, uma estaria para a outra no que der e vier.

PILLOWTALK - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora