1000 hands

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SURPRISE
Olha só quem voltou beeem mais cedo n é mesmo??
Mereço um prêmio por isso kskssksksk
Se acostumem não ahshagah

Um aviso: Se lembre que a Ludmilla nessa fic tem 18 anos!

Qualquer erro avisem!
Boa leitura!





19 de maio, 2016

Silêncio.

A água quente do chuveiro escorria pelos dois corpos, os segundos que se passaram em puro silêncio indicavam que a loira havia terminado de falar. Ludmilla abriu sua boca na tentativa de dizer algo, mas fechou em seguida ao perceber que não sabia o que dizer. Os olhares sempre presos um no outro em um fogo consumidor e ardente.

Nos olhos de Ludmilla surpresa, nos de Brunna sinceridade, misturado com um pouco de medo, e talvez frustração por não ter uma resposta da negra.

- Eu estou apaixonada por você. – Brunna foi direta, tentando ser mais clara. – No começo imaginei que fosse apenas porque você estava cuidando de mim, porque eu me sentia carente e você estava sempre lá, mas... não. Eu realmente me sinto bobamente e inexplicavelmente apaixonada por você. E eu não falo isso da boca pra fora, estar com você não é só uma experiência. Você me faz tão bem, você faz com que eu me sinta mulher, você me faz mulher de verdade. – Ludmilla piscou e ainda a fitava com a boca entreaberta. – Ter apenas suas migalhas é muito torturante, ainda mais querendo você por inteiro. – Brunna suspirou e continuou. – Ludmilla, eu... sei que você provavelmente não retribui os meus sentimentos, mas eu posso... Eu posso tentar fazer você sentir? Por favor?

As palavras foram ditas em sussurros, os corpos estão unidos e a água morna caía sobre elas, enquanto ambas se aqueciam ao calor emanado uma da outra.

- Por que acha que eu não sinto o mesmo por você? – Ludmilla finalmente conseguiu dizer. Brunna franziu o cenho, ainda segurando o rosto da negra com as duas mãos. A garota encarou os olhos castanhos marejados e percebeu que a mulher não sabia como responder aquilo.

- O q-que?

- Bru... Eu sou completamente louca por você.

Brunna soltou o ar que prendia em seus pulmões.

- Você é?

Ludmilla sorriu, uma de suas mãos foi parar nos cabelos da loira e a outra apertou sua cintura com carinho, colando ainda mais o corpo dela no seu. Brunna imediatamente grudou os lábios um no outro e Ludmilla pediu passagem com a língua, passeando com suas mãos em suas costas. Era um beijo urgente. Desejo e paixão. Paixão talvez já existisse ocultamente nos outros beijos. Mas esse era diferente. Esse era uma paixão não mais escondida.

Ludmilla andou sem quebrar o contato das bocas, chocando as costas da professora contra a parede fria de mármore. A língua de Ludmilla serpenteou na boca dela, passeando por cada canto, para depois sugar e mordiscar. Brunna gemeu. O beijo foi ficando mais intenso, Ludmilla prendeu o lábio inferior dela entre os dentes e chupou lentamente, fazendo com que sua cabeça inclinasse para trás em rendimento.

- Lud... – Murmurou, recebendo outro beijo suave.

- Sim?

- Diz... – Sussurrou entre os lábios da mais nova, sentindo um sorriso formar-se na boca da mesma. – Diz pra mim.

A loira recebeu mais alguns beijos e manteve seus olhos fechados, apenas sentindo o deslizar das mãos quentes de Ludmilla sobre seu corpo molhado. A água morna do chuveiro caía sobre as duas, deixando seu caminho espesso entre os corpos levemente excitados.

- Eu também estou apaixonada por você, Brunna. – Os olhos dela brilhavam ao encontrarem com os da mulher. – Completamente apaixonada por você. Eu só quero você e eu só preciso de você. Eu poderia fazer você feliz, eu cuidaria de você, como nunca cuidei de ninguém, e faria suas vontades. E acataria suas ordens, porque não sei como nunca se deu conta, mas eu sou totalmente submissa à você, Bru.

Brunna tomou uma profunda respiração e fechou os olhos, o sorriso esmagador em seus lábios. Ela virou o rosto e enterrou-o no pescoço da outra, ainda sorrindo. Se sentia completa.

Nada mais foi dito. Nada mais precisava ser dito.

Ludmilla deu banho na loira. Ensaboou todo o seu corpo e Brunna manteve os olhos fechados sempre aproveitando das suas carícias. De vez em quando a negra afastava o cabelo da loira para cima de um dos seus ombros, e beijava sua pele deliciosamente.

Quando saíram, Brunna enxugou os cabelos com uma toalha seca, colocou um robe felpudo e prendeu os cabelos molhados num coque no alto da cabeça, sendo pega no colo em seguida. Digna de cuidados de princesa. Os braços da loira seguravam os da negra com força como se quisesse garantir que ela não se afastaria outra vez.

Ludmilla caminhou com a professora em direção a cama, deixando que o corpo da loira caísse sobre o mesma. Brunna não falava absolutamente nada, a garota se afastou apenas para ligar o ar condicionado e abaixar a intensidade da luz do quarto, que agora só estava sendo iluminado parcialmente pelas lâmpadas do abajur sobre o criado mudo.

Brunna levantou-se ficando de frente para Ludmilla, que usava apenas uma toalha em volta do seu corpo. A loira levou a mão até o fio que amarrava o robe, e sem tirar os olhos dos da negra, deixou que o mesmo caísse até o chão, ficando totalmente nua diante dela. Durante alguns segundos, Ludmilla percorreu seu corpo com o olhar carregado de desejo.

- Você é maravilhosa.  – A voz rouca carregada de erotismo a faz sorrir.

- Lud... – A loira mordeu o lábio levemente ao sentir corpo leve e delicado de Ludmilla se aproximar do seu.

- Diga, Bru... – A mais nova respirava ofegante com a visão em sua frente.

- Eu quero você... Quero que faça amor comigo, quero fazer amor com você. Quero... – As palavras de Brunna foram interrompidas pelos lábios de Ludmilla, e Brunna entregou-se inteiramente ao beijo firme e apaixonando.

A loira puxou-a em direção a cama, deitando-a primeiro para logo depois ficar sobre o corpo da negra. Ela precisava sentir Ludmilla.

Ludmilla sentiu o corpo dela sobre o seu. A pele quente queimava de desejo. As mãos da professora subiram até a o abdômen da outra, arranhando-a lentamente. Fazendo-a gemer. Brunna sorriu diabolicamente e friccionou suas coxas em Ludmilla, arrastando sua bunda pelas pernas dela.

Ludmilla travou a mandíbula, tentando conter os gemidos. O que foi totalmente inútil. Brunna deitou o seu corpo sobre o da sua negra, capturando seus lábios em um beijo. Ludmilla sugou o lábio inferior da mais velha, brincando com o superior e deixando uma mordida nele. Os olhos se encontraram, com as respirações se misturando no curto espaço entre os beijos. Os lábios latinos entreabertos despejavam seu hálito quente sobre os da negra, embriagando-a.

Ludmilla apertou o corpo magro de Brunna contra o seu, enquanto os lábios da loira agora percorriam por seu pescoço. Brunna deslizou a mão entre o corpo da mais nova, movendo o membro latejante da sua garota para a posição entre sua boceta. Ludmilla soltou um suspiro quando Brunna roçou a glande do seu pau entre o clítoris e sua entrada. A professora gemeu com o contato e fechou os olhos.

- Olhe para mim, Bru. – Sussurrou beijando a mandíbula de Brunna, fazendo-a abrir os olhos. – Eu vou te amar aqui, nessa cama. Vou fazer você se sentir mulher outra vez, a minha mulher. E eu quero que olhe nos meus olhos. – Brunna quase felhou os olhos quando sentiu-a estocar para cima lentamente, penetrando-a. – Não feche os olhos, amor. Olhe para mim.

- L-Ludmilla! – Gemeu quando ela começar a se mover.

- Eu sou louca por você... – Ludmilla sussurrou no ouvido de Brunna antes de lhe mordiscar o lóbulo da orelha e lhe beijar o pescoço em seguida. – Louca. Completamente louca por você. E é só você que eu quero. – Ludmilla olhou nos olhos de Brunna enquanto estocava pra cima devagar, penetrando-a com carinho.

Brunna tinha a boca entreaberta, liberando gemidos a cada vez que Ludmilla entrava dentro dela. A mais nova falava palavras carinhosas no seu ouvido, e ela que arranhava os braços da negra em resposta a cada estímulo. O pescoço de Ludmilla já caminhava para um tom roxo, depois da loira ter chupado com veemência seu o ponto de pulso, pois a mesma queria a todo custo marcá-la como sua.

- Você é tão linda, Bru... – Ludmilla murmurou dando uma única estacada forte pra cima, admirando a loira gemer e morder o lábio inferior. – Eu amo fazer amor com você. - Confessou um pouco embriagada de amor.

Um longo e baixo gemido escapou pela garganta de Brunna, e Ludmilla pode sentir seu corpo entrar em combustão instantaneamente.

- Olhe para mim. – Brunna sentiu mais uma estocada firme bater no fundo da sua boceta.

- E-Eu não consigo. – Brunna falou com dificuldade em abrir os olhos. Ludmilla a penetrou com força mais uma vez. – L-Ludmilla!

Os lábios de Brunna estavam completamente inchados e avermelhados, enquanto ela gemia e começava a rebolar sobre o pênis dentro de si. A loira mantinha seus olhos apertados, os lábios entre abertos, seu cabelo caia como cascata sobre seu rosto.

Brunna começou a se movimentar de forma ritmada, fazendo Ludmilla observa-la descer e subir sobre seu membro.

- Eu amo quando você quica no meu pau. – Ludmilla sussurrou no ouvido da professora, segurando em sua cintura e ajudando com os movimentos dessa vez mais ágeis. – A-Assim...

Brunna gemeu com a provocação, inclinando a cabeça para sentir os lábios macios de Ludmilla serem pressionados contra os seus. Buscou rapidamente a língua da negra e soltou um suspiro quando elas se encontraram. Os dentes de Brunna puxaram o lábio inferior de Ludmilla, e todo o seu corpo tremeu em resposta.

Brunna cavalgou sobre ela mais rápido, encostando sua testa sobre a de Ludmilla enquanto descia e subia sobre o pênis com vontade.

- C-Bruz... – Gemeu entorpecida.

Brunna sentia todo membro de Ludmilla dentro dela, sentia um prazer imenso.  Gemeu loucamente no ouvido da garota, que respondia com suspiros e gemidos roucos.

- Céus, Ludmilla! – Brunna grunhiu indo mais devagar, porém ainda sentindo-a ir fundo dentro de si.

Ludmilla então manteve seu equilíbrio sobre os joelhos, segurou com força as coxas de Brunna e ergueu o seu quadril. Começou a bombear dentro da boceta lentamente, sentindo perfeitamente quando Brunna tencionava seus músculos internos deixando-a mais apertada.

- Lud... Mais... – Pediu manhosa, sua voz totalmente rouca pelo tesão. – Mais forte, amor.

Ludmilla gemeu e foi instintivo quando ela começou a meter dentro de Brunna com rapidez.

Seus corpos agiram em sincronia, enquanto Brunna rebolava e gemia, Ludmilla metia forte com o maxilar travado. A negra manteve as mãos em volta da cintura da loira enquanto bombeava com força.

Ludmilla olhou para os seios latinos que se moviam com as penetrações cada vez mais brutas. Brunna sentia-se cada vez mais molhada, as estocadas eram rápidas e fundas, e a loira arfava toda vez que sentia o pau de Ludmilla lhe tocando tão fundo que fazia ela revirar os olhos de prazer. A mulher se agarrou no corpo forte e tenso da negra que a fodia deliciosamente, apoiou seu rosto no pescoço dela enquanto arfava sentindo-se completamente preenchida.

Brunna mordeu o lábio inferior reprimindo um gemido, mas que foi inútil. Agora os únicos sons emitidos no quarto eram os gemidos e suspiros das duas e os testículos de Ludmilla batendo contra a boceta de Brunna.

- Ludmilla...  – A professora arfou, seu corpo era jogado para cima junto com as estocadas firmes. – L-Ludmilla eu vou...

A boca faminta de Ludmilla deixou marcas pelo pescoço, aproximando-se da orelha dela e deixando uma mordida.

- Você é minha! – Ludmilla sussurrou delirando de prazer em meio as estocadas. – Goze, Brunna. Goze pra mim, amor.

Brunna sentiu sua boceta se contrair completamente, seu corpo produzir espasmos e uma sensação prazerosa preencheu todo seu corpo.

Brunna soltou um gemido auditivo e deixou-se entregar, gozando demoradamente sobre o pau da sua negra. Fazendo que logo em seguida Ludmilla se derramasse dentro dela, a garota segurou na bunda de Brunna enquanto derramava toda sua porra em longos jatos de esperma, fazendo Brunna gemer e rebolar sobre o pênis ao sentir no fundo da sua boceta o gozo gostoso e quentinho.

Ela acariciou o cabelo bagunçado de Ludmilla e sorriu totalmente mole, mas satisfeita. A loira arfava e seu coração martelava contra seu peito. Ludmilla retribuiu o sorriso à loira, tirando uma mecha do cabelo e colocando delicadamente atrás da orelha.

Brunna caiu sobre o peito da mais nova, escondendo seu rosto no pescoço dela. Seu peito subia e descia rapidamente, acompanhando o ritmo da própria respiração descompassada de Ludmilla. Brunna sentiu o cheiro da pele da negra misturada com seu perfume. Subiu a mão até a clavícula de Ludmilla e deixou que a ponta do seu dedo fizesse pequenos círculos imaginários no local.

- Bru? – A loira levantou pouco a cabeça, apenas o suficiente para olhá-la. – Eu quero que você seja minha. Só minha.

Brunna a encarou com o cenho levemente franzido. Havia gostado de ouvir aquilo. Gostado muito.

- Diga. – Falou depois de alguns segundos. Já entendendo a que ponto Ludmilla queria chegar.

- Você sabe, Bru. – Sorriu para a loira negando com a cabeça.

- Eu quero que você diga.

Ludmilla sentiu seu peito encheu-se de ar e sentiu um frio leve na barriga. Brunna tinha os olhos presos nos dela quando a negra suspirou soltando o ar de seus pulmões.

- Eu quero que você peça o divórcio. – Ela sussurrou, verde no castanho, castanho no verde. Ludmilla tinha o corpo suado, vermelho, cansado. Acariciou o rosto da loira e a fez querer gritar que era dela, que pertencia a ela. – Peça? Seja só minha.

(...)

20 de maio, 2016

Brunna sentiu o corpo inteiro relaxado, completamente mole. Aquela havia sido uma das melhores noites da sua vida, a cama exalava o cheiro doce de Ludmilla, misturado com o cheiro de sexo. Tudo uma mistura maravilhosa que a fazia lembra-se da noite que tivera com sua negra. Amor. Haviam feito amor.

Fazer amor na cama foi apenas o início de uma deliciosa noite de paixão e prazer. Houve outras vezes, outros lugares, surpreendendo, saciando, inebriando Brunna.

Antes mesmo que a loira abrisse os olhos, ela já tinha um sorriso grande nos lábios. Espreguiço-se lentamente, se mexendo um pouco na cama. Brunna deslizou o braço sobre o colchão macio, sentindo o vazio ao seu lado. Tudo o que a professora mais queria era começar o dia vendo o rosto da negra e seu lindo sorriso que destruíam todas as minis células do seu corpo. Mas, pra sua surpresa ao abrir os olhos, Ludmilla não estava lá.

Levantou seu tronco olhando para o resto do quarto, a porta do banheiro estava aberta, o que significava que a garota não estava lá. Brunna até pensou na possibilidade dela ter ido até à cozinha preparar um café da manhã, mas negou com a cabeça, Ludmilla nunca acordava antes dela. A professora deixou seu corpo cair sobre a cama, sentindo uma vontade insuportável de chorar. Ludmilla havia fugido, depois da loira ter se declarado e ter feito amor com ela. Covarde. Ludmilla era uma covarde.

Brunna levantou mais rápido que um foguete, caminhando até o banheiro onde pode ver melhor o estado em que Ludmilla a deixara.

Marcas e chupões possessivos estampados em sua pele. Brunna fechou os olhos com força, não tinha como explicar a raiva que lhe consumiu ao ver a ausência do corpo da negra em sua cama.

Magoa e ressentimento era tudo o que Brunna conseguia sentir naquele momento. Não havia explicação, não havia algo a ser feito. E Brunna de alguma forma, já esperava por uma rejeição, mas algo dentro de si gritava dizendo para que ela deixasse se surpreender. Mas lá estava: Uma loira magoada e, muito provavelmente, uma Ludmilla muito longe dali rindo da sua cara por ter se apaixonado por ela. Ludmilla era uma completa covar...

- Bru? – A loira paralisou ao ver ninguém menos que a negra com uma bandeja de café da manhã nas mãos. Não pôde deixar escapar um suspirou de alívio. – Bruu, não era para você acordar. – Resmungou a negra, deixando a bandeja sobre a cama.

Por alguma razão, ver Ludmilla ali, sendo romântica e trazendo café na cama para elas duas, deixou a loira emocionada. Brunna nem lembrava da última vez em que isso havia acontecido, se é que alguma vez havia acontecido. Os olhos da loira começaram a marejar, então ela não demorou nem um segundos para correr e agarrar o pescoço de Ludmilla. 

- Pensei que você tivesse ido embora. – Murmurou contra o pescoço da garota.

- Bru, por que eu iria embora?

- Não sei, pensei que pudesse ter se arrependido...

- Bru, sua boba! – A mais nova riu, mas logo parou, deixando-as em um repleto silêncio. Brunna sentiu uma de suas mãos deslizando lentamente pelas suas costas nuas.

- Está cheias de marcas... – A loira sussurrou passando os dedos pelo pescoço no local avermelhada.

- Você também. – Brunna sorriu.

Acomodou-se melhor no abraço de Ludmilla e fechou os olhos quando sentiu os dedos dela brincarem com o seu cabelo. A negra observou a mulher de olhos fechados em seus braços. Achava Brunna inteiramente linda, dos pés a cabeça, desde a primeira vez que a viu. E por mais inadequado que tenha sido o começo das duas, Ludmilla não se arrependia.

- Vem, vamos comer um pouco. – A negra a puxou em direção a cama.

Brunna estava com uma fome enorme, mas assim que aquele cheiro de panquecas fresquinhas entrou por suas narinas, a loira arregalou os olhos e sentiu uma onda de enjoo lhe atingir, colocando a mão na boca imediatamente.

Os olhos castanhos encaram os verdes, mas logo a mulher caminhou às pressas até o banheiro, automaticamente a negra correu atrás dela vendo a loira conseguir alcançar o vaso sanitário antes que vomitasse no chão do banheiro. Ludmilla segurou os cabelos da professora formando um rabo de cavalo e segurou sua testa com delicadeza.

- Bru? - Ludmilla perguntou assustada. Mas tudo o que ouviu da boca loira foi um grunhido de dor que saiu por sua garganta.

A ânsia de vomito foi fraca, já que o estômago da loira estava vazio sem nada para expelir. Mas mesmo sendo fraco, era horrível.

Depois de vomitar tudo, Brunna foi relaxando e respirando melhor. Abriu os olhos devagar, sentindo-se um pouco tonta.

- Está melhor? – A loira sentiu o olhar da garota em cima de si e respirou fundo encarando os olhos  que a fitavam assustados.

Os olhos delas transbordavam preocupação. E então tudo se tornou muito óbvio. Tão óbvio que Brunna não sabia como não pôde ter entendido antes. Ela sentou-se no chão frio do banheiro, sentiu um nó se forma na garganta e seus olhos arderem.

- Bru... - A voz de Ludmilla soou ainda mais assustada, ela se agachou ficando na mesma altura que a loira e abraçou seu corpo magro. Brunna não retribui o abraço, apenas deixou que as lágrimas caíssem. - Bru, por que está chorando, amor?

- Eu... Não sei... – Foi tudo o que a loira disse. – Eu gosto quando me chama de amor, e.. de Bru também.

- E eu gosto de te chamar assim. – Ludmilla deu um sorriso tímido à loira. Brunna a abraçou de volta, tão apertado que por mais um pouco não lhe machucaria. Se deu conta de que sentir seus braços de forma tão firme ao seu redor era uma das melhores sensações do mundo, senão a melhor. – Mas por favor, pare de chorar, você está me assustando.

- Me desculpa. – Falou soltando uma risada e limpando as lágrimas. – Eu estou muito chorona ultimamente.

Como se quisesse responder de alguma forma, Ludmilla fez um carinho nas mãos da mulher de forma suave, lhe encarando com amor.

- Lo... – Sussurrou. – Eu queria muito um sanduíche.

- Quê? Está falando sério?

- Sim.

- Bru... Eu fiz panquecas. – Falou a negra, mas Brunna fez uma careta.

- Mas Lo... – Resmungou. – Eu quero sanduíche.

Ludmilla suspirou, assentindo levemente. Ela se levantou ajudando Brunna a se levantar em seguida também.

- Ok, eu vou fazer.

- Não! – A negra lhe encarou com as sobrancelhas franzidas, confusa com a mulher. – Tem que ser do subway!

- Sério? – A negra cruzou os braços.

- Sim, aquele de frango. – Brunna lambeu os lábios.

- Por que isso do nada?

- Sei lá, deu vontade. – Deu de ombros, caminhando para fora do banheiro.

(...)

Mais tarde Ludmilla havia contado tudo a sua amiga Ruby, cada detalhe, cada palavra. Parecia mais como uma boba apaixonada. E não era como se não fosse.

- Então, vocês estão juntas? – Ruby perguntou ao tirar suas luvas de plásticos. Ludmilla não pôde deixar de sorrir ao afirmar positivamente com a cabeça.

- Bom, eu acho que sim.

O celular de Ludmilla vibrou e acendeu em cima do balcão, indicando uma mensagem recebida no celular da mais nova. Depois de horas a loira finalmente havia respondido a mensagem da negra.

16:35
Brunna: Me desculpa não te atendido as suas chamadas, Lud. Sei que deve estar preocupada por eu não ter te dado aula hoje, mas aconteceu alguns imprevistos. Eu preciso conversar com você, me ligue assim que puder! Bom trabalho, meu amor.

- Seus olhos brilham e eu não preciso nem perguntar para saber quem é! – Ruby debochou. Ludmilla tentou ficar séria, mas acabou rindo também. – Você gosta mesmo dela, né?

- Sim! Eu me sinto feliz quando estou ao lado dela.

- Eu sabia que algum dia você iria se apaixonar. – A tatuadora falou soltando uma risada. – Fico feliz que ela retribua isso.

- Eu estou com uma vontade enorme de ir até a casa dela, cuidar dela. Sinto que ela precisa de mim. Mas para isso eu teria que cancelar a próxima tatuagem e seria muita irresponsabilidade da minha parte, não é?

- Bom, seria... Mas se você quer, então faça. – Ludmilla suspirou.

- Não posso... – Seu olhar caiu sobre suas mãos e ela fez uma careta. – Preciso da grana.

Ruby esticou o pescoço para um lado e para o outro, estalando-o e mantendo o seu silêncio. Em seguida, com uma expressão que Ludmilla era incapaz de definir, Ruby a fitou.

- Você sabe que a partir desse ponto não tem mais volta, né?

Ludmilla lhe encarou com o cenho franzido.

- O que quero dizer, é que... Eu amo te ver assim feliz, apaixonada... mas eu não quero que sofra. Tem certeza que não está se precipitando?

Ela perguntou, mantendo a calma, mas Ludmilla podia perceber que, lá no fundo, sua amiga estava preocupada.

- Eu só quero ter certeza de que você está preparada para tudo isso. Ela é bem mais velha que você e é casada. Se ela pedir o divórcio, você terá que assumi-la...

- Eu sei de isso tudo, Ruby. Eu não estou entendendo aonde...

- Ludmilla, ela é casada, sua professora e alguns bons anos mais velha que você, além do fato de vocês serem duas mulheres. – Ludmilla levantou as sobrancelhas. – Você sabe que a sociedade não é muito... compreensiva, e você não vai poder simplesmente recuar depois. Eu sei que você sempre encarou o preconceito de cabeça levantada, mas isso é diferente, porque não é só você que vai estar encarando tudo sozinha. As pessoas, constantemente, vão querer julgar vocês e se metendo na vida de vocês e eu... eu não sei... só não quero que no final isso não dê certo e você ainda saía machucada.

- Oh...

Então Ludmilla finalmente entendeu sua amiga. A negra manteve um silêncio muito particular, Ludmilla sabia que, assim que a loira concordasse em ficar com ela, em algum momento a pressão poderia cair sobre as duas.

- Eu entendo que é algo grande. E para ser honesta, todas essas preocupações me parecem convincentes o suficiente para eu ter medo, mas... Eu não consigo pensar em não estar com ela depois de tudo o que compartilhamos ontem à noite. Sei que não temos como controlar esse tipo de coisa, mas não acho que eu consiga deixar que isso ou qualquer outra fato me impeça de buscar a minha felicidade. – Por fim, Ludmilla falou, a voz rouca com a tristeza mal contida, presa na garganta. – Eu também acho que, depois de tudo, eu me importaria com as pessoas e suas opiniões. Noite passada com ela foi só uma forma de dizer em voz alta o que meu coração já dizia há muito tempo. Se eu estou preparada para isso? Não. E acho que ela muito menos. Mas eu estou pronta para encarar isso e consequentemente aprender a lidar com tudo, junto com ela. E eu espero que ela aceite.

(...)

23 de maio, 2016

Ludmilla beijava o pescoço de Brunna enquanto a loira gemia o nome da mesma, a negra estocava dentro da loira que tinha uma mão apoiada na mesa e outra nos cabelos de Ludmilla, as duas sentiam a mesa se balançar e ouviam o pé da mesma em atrito com o chão.

Brunna sentia o pau rígido de Ludmilla a invadindo, fechou os olhos e desceu as mãos pelo corpo da mesma até chegar em sua bunda e apertar ela forçando mais as investidas de Ludmilla contra sua boceta. Os únicos sons ouvidos eram os gemidos e grunhidos, e o barulho das peles suadas se tocando.

Ela inclinou-se levemente e estendeu um braço ao redor da cintura da loira, puxando-a para mais perto. Brunna gritou com a invasão, aquela posição facilitava muito, então ela se agarrou com mais vontade no torso de Ludmilla.

- Ah... Assim, Ludmilla! – Brunna gemeu quando Ludmilla aumentou as estocadas, ela apertou as coxas da loira com força. – Que d-delícia...

Com Brunna nos braços no meio da cozinha da loira, Ludmilla abaixou os lábios até os dela em um beijo tão suave que era mais um suspiro do que um encontro de lábios.

- Minha Bru... – Ludmilla murmurou incoerente. A voz dela estava rouca de desejo, e a loira adorava saber que ela quem fazia aquilo com sua negra.

Os músculos internos se esticavam para recebê-la dentro de si, para logo depois sua boceta mastigar aquele membro duro e grosso tornaram o prazer tão intenso que a loira fechava os olhos, e suas pernas se cruzaram ao redor do quadril da mais nova para recebê-la ainda mais fundo. Ludmilla puxou de uma vez seu pênis para fora, e depois deixou que ele voltasse para dentro lentamente, deleitando-se de todos os pulsares que a boceta lhe dava ao ser preenchida.

- S-Sou... toda... sua. – Brunna suspirou, ela afundou seu rosto no pescoço da negra enquanto sentia Ludmilla tirar o pau de dentro dela, e depois voltar a entrar com carinho.

Ludmilla então finalmente se rendeu ao desejo de começar a fodê-la, sussurrando obscenidades no ouvido de Brunna enquanto enterrava seu pau tão fundo quanto poderia na pequena boceta da sua Bru.

Como sempre, era uma sincronia perfeita, as duas se moviam juntas, os quadris de Ludmilla colidindo com os da professora, o corpo da mulher implorando através de gemidos roucos e altos por cada estocada dura e profunda. E depois de bons minutos e boas estocadas a loira finalmente teve o tão esperado orgasmo, enlouquecendo ao sentir o jato de Ludmilla no mesmo momento que ela teve seu orgasmo, encolhendo todo o seu corpo contra de Ludmilla.

A negra arfou e beijou o pescoço suado de Brunna. As duas respiravam ofegantes e tentavam regular o fôlego após o orgasmo.

- Fizemos uma bagunça na mesa – Ludmilla murmurou no pescoço da mulher, lambendo o suor salgado bem atrás da orelha.

Três dias depois de passar mal, Brunna sentia-se um pouco melhor, não havia vomitado mais, porém ainda ficava constantemente enjoada. Ludmilla andava um pouco preocupada com a loira, pois a mesma andava comendo pouco demais, e dormia quase o dia todo. Brunna dizia que estava bem, além do sono excessivo, mas Ludmilla pouco acreditava.

Era sexta-feira para alegria da mulher mais velha, a semana toda Brunna estava cada vez com mais serviço pendente e Ludmilla focando todo o seu tempo livre em agradar a mulher mais velha. Nesses 4 dias, elas faziam tudo juntas quando podiam, desde tomarem café, até jantarem juntas.

Brunna adorava assistir enquanto Ludmilla cozinhava, ela achava tudo nesse pequeno ato extremamente sexy. Ela também adorava quando acordava de manhã e encontrava Ludmilla dormindo feito um anjo. Ela era linda demais, como uma musa esculpida por Deuses que estavam inspirados no dia. Brunna também adorava apreciar seus dentinhos, eram como de coelhos, e muitas pessoas poderiam achar feios, mas ela acha a coisa mais linda, e fofa, do mundo. Ela também amava apreciar quando Ludmilla suspirava e gemia enquanto faziam amor. Ou quando os músculos firmes do seu braço flexionavam enquanto ela a penetrava, Brunna era loucas pelas expressões de prazer da negra.

Ludmilla retirou-se de dentro dela lentamente, ouvindo um gemido de protesto. Viu como o corpo da mulher mais velha estava mole, sorriu e distribuiu beijos pelo rosto dela, depois a pegou em seus braços e a levou até o sofá da sala.

- É bom ser recepcionada assim, sabia? – Ludmilla deitou a loira sobre o seu peito.

- Isso é apenas o quanto eu estou feliz por você estar aqui. – Brunna viu seus lábios sorrirem. – Estava com saudades.

- Eu prometi que viria... – Deu um beijo nos lábios carnudos da mulher.  – Quero mesmo passar o resto do dia com você. E eu trouxe pizza!

- Você demorou, mas está perdoada por ter trazido pizza. – A latino sorriu, deixando um selinho nos lábios da mais velha antes de se levantar.

- E o orgasmo? Não conta? – Ludmilla perguntou enquanto assistia da sala a professora abrir a caixa e tirar de lá um pedaço de pizza.

- Um orgasmo não é nada, baby. – Ludmilla se sentou, recebendo o pequeno corpo da mulher em seu colo. – Você ainda vai me dar muito mais essa noite.

A ponta do nariz de Ludmilla arrastou sobre a pele macia da nuca de Brunna, fazendo-a sentir perfeitamente o aroma que emanava dali. Ela aspirou seu cheiro doce, enquanto suas mãos repousavam suavemente sobre a cintura delicada da loira.

- O que você quer fazer hoje, minha linda?  – Brunna sorriu pela forma carinhosa em que foi chamada.

- Qualquer coisa, talvez ver um filme e dormir agarradinho com você, depois de fazer amor, claro.

- Isso é tão tentador. – Mordeu um pedaço da pizza da professora que abriu a boca em descrença. – Eu faço qualquer coisa que você quiser, só por esse sorriso no seu rosto.

Involuntariamente Brunna sorriu e sentiu seu rosto queimar.

A negra pressionou mais os dedos em seu corpo, puxando-a para si. Brunna suspirou, mas não evitou. Os lábios da garota deslizaram para a lateral do  pescoço latino, em um roçar suave, mas que arrepiava Brunna.

- Ele te procurou? – Sussurrou com seus lábios grudados na pele macia da mulher.

- Não.

- Não? – Brunna negou com a cabeça. Ludmilla olhou para cima, surpresa, e seus olhos adquiriram uma expressão de alívio. – Amanhã acaba?

- Sim. – Brunna murmurou mordendo mais um pedaço da sua pizza e disfarçando o quão nervosa estava.

- O que... O que você vai fazer? – Perguntou hesitante.

- O que tiver que ser feito.

- Bru... Você sabe que se nós duas formos tentar algo...

- Shh... Eu quero você, ok? Não quero outra pessoa e eu já tomei a minha decisão. Mas eu não quero pensar sobre o Christian agora, não quero pensar no amanhã. Quero pensar em você, em mim, em nós, aqui, agora.

Ludmilla se inclinou, pressionando os lábios contra os dela, com um delicada doçura. A quentura de sua boca viajou por todo o corpo latino e automaticamente ela a puxei mais para perto.

- Eu quero você, já esperei tempo demais. – Brunna sussurrou de encontro a boca dela

- Promete uma coisa pra mim?

- Claro, meu amor. – Ludmilla sorriu abobalhada.

- Promete que sempre vai conversar comigo? – Pediu, fazendo um carinho nos cabelos castanhos. – Acho que a nossa falta de diálogo nos atrapalhou um pouco. – Brunna concordou balançando a cabeça

- Eu prometo, Lo. – Ludmilla sorriu ainda mais, sentindo-se feliz e aliviada. – Tudo o que você quiser.

Brunna deitou sua cabeça no ombro de Ludmilla enquanto as duas dividiram o pedaço de pizza na mão da loira.

- Você deveria pegar mais um pedaço para mim. – Ludmilla falou assim que a loira engoliu o último pedaço restante.

- Você deveria colocar uma cueca. Seu amigo está me incomodando.

- E desde quando isso é um problema pra você?

- Desde quando estou ficando excitada. – Ludmilla soltou uma risada gostosa, mostrando seus dentinhos tão adoráveis.

Isso fez com que Brunna inevitavelmente sorrisse também em reação à beleza do rosto da garota. Seus olhos estavam verdes, suas pupilas estavam em um preto escuro, delineados perfeitamente em um contorno preto que acentuava a profundidade de seu olhar.

- Seu sorriso é lindo, você deveria sorrir mais. – Os olhos da professora devoravam a negra, lhe mastigavam inteira. Ludmilla engoli a bola de ar que se formou em sua garganta e suspirou.

- Não tenho muitos motivos para sorrir, mas você é a primeira coisa que me faz sorrir.

Brunna ficou em silêncio, trocando olhares significativos com Ludmilla. E então se aproximou, ficando a poucos centímetros dela. A loira estava perdida em seus olhos que a fitavam de forma tão intensa. Deslizou uma das mãos pelo seu braço tatuado, subindo com a mesma até a nuca, puxando-a até unir seus lábios nos dela. Brunna beijou-a lentamente como quem quisesse mostrar que estaria ali.

Depois de alguns segundos, Ludmilla pediu espaço para intensificar mais o beijo. E assim Brunna cedeu, podendo sentir sua língua serpentear sobre a dela com maestria.

- Você tem gosto de queijo. – Murmurou entre um beijo e outro.

Ludmilla gemeu baixinho quando a loira mordeu-lhe o lábio e friccionou com estrema força sobre seu membro, rebolando circularmente.

- Estou ficando louca, Ludmilla.

Ludmilla sorriu e a beijou novamente, colocando a mesma deitada sobre o sofá e ficando sobre seu corpo.

- Que bom, porque eu já sou louca, por você. – Sussurrou sobre os lábios da loira, que com essas palavras, suas reservas se foram. Ludmilla a beijou intensa e ardentemente.

O gemido de prazer rompeu da garganta loira. Brunna prendeu seus braços em volta do pescoço da garota, e a puxou para si, querendo mais, precisando de mais. Elas separaram seus lábios, mas ainda mantinham os corpos juntos e os olhares presos.

Olhar para Ludmilla lembrou Christian. Brunna não poderia mais, não conseguiria mais. Apenas o pensamento de beijar aquele homem lhe causava um desconforto horrível. Diferente de estar ali com a garota, ela lhe trazia uma paz que nunca imaginara poder ter em toda a sua vida. Era maravilhoso.

A mulher se sentiu horrível por repugnar seu próprio marido, alguém que ela jurava de pé junto ser o homem da sua vida. Mas nada, absolutamente nada, nunca poderia ser comparado à negra. Perto de Ludmilla, toda a perfeição era medíocre.

Era o inferno como aquela mulher havia transformado sua vida perfeitamente organizada e programada numa estrada cheia de curvas em meio a uma tempestade. Mas ao mesmo tempo era incrível o quanto aquilo estava dando certo. As duas encontravam uma na outra algo que nunca haviam tido durante a vida, e Brunna sabia exatamente do que se tratava.

Como a vida é engraçada, não é mesmo? Brunna sempre seguiu tudo o que sua mãe sempre falou e impôs. Arrumar um bom marido, um bom emprego e sempre, milimetricamente, organizar a sua rotina e sua vida.

E então você conhece alguém em uma quinta qualquer, e percebe que sua vida é uma mentira. Sua felicidade não existe. Ou existe, mas nos braços de outra pessoa. Percebe que em 15 anos viveu errado ou que simplesmente não viveu.

E Brunna sabia que deveria abrir mão de Christian e de toda aquela vida fácil se quisesse ter Ludmilla, afinal, se queria ter ela apenas para si, a regra se aplicava ao outro lado da moeda, também.

"Mas elas estaria disposta a abrir mão de todo o comodismo do seu casamento apenas para tê-la?"

- Minha Bru... Tão linda... – Ludmilla beijou seu queixo, sua mandíbula, seu pescoço. A loira o pulsar da própria veia enquanto a garota espalhava seus beijos, mordidas e sugadas.

"Sim, ela estava"

Ela sentia, no fundo Brunna sentia, que elas nunca dariam certo. Mas ela a queria e não tinha mais o que ser feito, a não ser arriscar tudo, e ela não faria só por ela.

E mais uma noite, Brunna deixou, deixou que mais uma vez Ludmilla a beijasse e a fizesse sua até cansar.




Olhe, não vai ser sempre que eu vou att rapido assim não viu?! Ksksks esperem mais um pouco aí pelo próximo.

Ps.: Se preparem para o próximo! Rs

PILLOWTALK - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora