Capítulo vinte e cinco

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Toni POV

Em toda minha vida eu nunca pensei que sofreria tanto igual eu estou sofrendo agora.

-Na barriga. - Um homem com quase dois metros me acerta uma paulada na barriga. -Agora água fria. - Um balde de água fria encharca meu corpo. -Espero que vocês tenham muita disposição, porque hoje eu quero vê sangue. Penélope acerta uma paulada nas minhas costas. -O seu sangue é a minha preferência.

Eu e meus amigos fomos sequestrados pelo diabo ruivo. Ela trouxe eu e os outros serpentes que estavam no bar para um galpão sujo e abandonado, e ainda nos pendurou com correntes no pulso, e agora ela e mais alguns homens nos torturam com água fria e pauladas.

-Meu sonho era vê os serpentes assim, a mercê de mim. - Ela diz e senta a nossa frente. -Nunca gostei de vocês, sempre atrapalharam os negócios da minha família.

-Negócios sujos, vocês eram traficantes. - Penélope apenas levanta o braço e um homem enfia a cabeça de Sweet Pea em um balde com xarope de bordo.

-Alguém mais quer dar um palpite? - Ficamos em silêncio e ela rir.  -Imaginei.

Um homem caminha até ela e pergunta algo, ela olha para nós, sorrir e confirma.
De repente extintores de incêndio são despejados na gente, fazendo todos nós ficarmos atortuados. Mais alguns socos são distribuídos pelos nossos corpos e eu gemo de dor.

-A sensação de vê vocês sendo torturados é incrível. - Ela se diverte com o nosso sofrimento.

-Você é uma desgraçada, primeiro maltrata sua filha e agora maltrata os amigos dela. Você é podre. - Fangs diz extremamente com raiva. Parecendo até que em algum momento vai virar um lobisomem a matar a velha da cabeça de fogo.

-Eu maltratei minha filha porque ela mereceu, ela é uma imunda, igual essa namoradinha suja dela. - Ela aponta para mim. -Vocês gostaram de me enganar, não é? Gostaram de estar por cima e me vê cair igual uma patinha no plano idiota de vocês. - Ela se levanta e para na minha frente. -Mas eu digo uma coisinha para vocês, essa serpente cor de rosa pôs tudo a perder. - Ela segura minhas bochechas e aperta. -Acha que eu não vi quando você e a Cheryl se agarram na casinha da árvore? Aquele motel barato de vocês duas. Eu tenho nojo de você e da aquela imunda. - Ela aperta com mais força minhas bochechas e eu cuspo na cara dela.

-Eu te odeio com todas as minhas forças, você é uma praga em Riverdale e no mundo todo, a sua existência foi um erro, a única coisa boa que você fez em toda sua vida foi colocar a Cheryl no mundo. - Dou uma cabeçada nela. -Quando eu por minhas mãos em você, pode ter certeza que não vai sobrar uma gota de sangue podre para contar história.

Penélope limpa o meu cuspe da sua cara e me olha com ódio, ela faz algum movimento com a mão e dois homens me desamarram e me arrastam para um salinha pequena, eles me jogam no chão com força e trancam a porta.

Junto todas as minhas misérias forças e me levanto, tento achar alguma janela ou outra saída que não seja a porta mas falho, tudo é muito fechado e escuro.

Me sento no chão novamente e começo a chorar. Eu joguei um plano inteirinho no lixo, e tudo por conta do meu impulso.
Tento gritar para conseguir me comunicar com os meninos mas nada deles responder. Grito cada vez mais alto até alguém bater na porta e mandar eu calar a boca.

A salinha fica cada vez mais quente e eu começo a derreter, meu corpo todo está suado e minha pressão cai de 5 em 5 minutos.

-Alguém por favor, me trás um copo de água, eu estou passando mal. - Digo quase sem voz.

-Ta com sede? Morre que passa. - Uma voz masculina diz do outro lado da porta.

Bufo e volto a chorar com medo de morrer.

True Love - Choni Onde histórias criam vida. Descubra agora