"- Então vou te tornar minha rainha.
- Não nasci para ser uma rainha, nasci para ser uma guerreira."
Quando a sua vida está em perigo existe uma coisa acima de todas que você deve fazer, sobreviver.
Madeline e Caspian tinham sua vida ameaçada por se...
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EU E ED estávamos abraçados a bastante tempo, nenhum de nós falou nenhuma palavra por mais de uma hora. Quando estava quase amanhecendo eu virei meu rosto para Edmundo e lhe dei um beijo na bochecha.
-Já está melhor? - Ele virou o rosto com um sorriso pra mim e eu o olhei confusa. - Disse que queria pensar quando viemos. - Explicou.
-Sim, obrigada por vir comigo. - Sorri e ele me deu um selinho.
-Sempre que precisar, bela moça, eu lhe protegerei! - Falou um tom formal e eu ri.
-Muito obrigado, nobre cavalheiro! - Ele riu e me abraçou por trás mais uma vez.
-Um dia vou te tornar a minha rainha.
-Não nasci para ser uma rainha, nasci para ser uma guerreira.
-Pode ser uma rainha guerreira, - Ele deu os ombros e depois sussurrou na minha orelha - eu adoraria lutar ao seu lado.
-Eu aceito o convite, apenas me fale onde é a guerra, majestade. - Falei e ele sorriu bobo.
-Olha que linda toda destemida, nem parece que perde para mim toda vez que lutamos! - Ele falou rindo e eu lhe dei um tapa na mão.
-Me teste! - Fiquei em posição de ataque.
-Ah claro, vamos lutar com espadas imaginárias! - Ele revirou os olhos. - Porque você está pulando como um coelho?
-Atacar! - Gritei e pulei em cima do garoto que caiu no chão e comecei a dar tapinhas no peito dele enquanto ria.
-Maddie! Maddie para! - Ele se virou me fazendo cair no chão e ele ficar por cima. - Enlouqueceu?
-Eu estou te atacando, não percebeu?
-Como uma criança de 6 anos?
-Ei! - Falei em falsa ofensa. - Me respeite por favor, senhor idoso.
-Eu sou 1.300 anos mais velho que você, então eu aceito esse apelido.
-Chato, saí de cima! - Eu o empurrei, mas ele não saiu, apenas deu um sorriso de lado.
-Atacar! - Foi a vez dele de gritar e então começar a fazer cócegas em mim.
-Isso não vale! - Gritei. - Para, Ed! - Eu ria tentando afastar as mãos dele e pegar fôlego, mas não parava de rir.
Então ele segurou meus braços e os colocou acima da minha cabeça de repente.
-Peça desculpas! - Ele falou desafiador.
-Pelo que?
-Por me atacar, e falhar.
-Nunca! - Consegui me soltar dele e saí correndo.
-Maddie, volta! - Eu o ouvi preocupado depois de alguns segundos em silêncio. - Você pode se perder, maluca!
Me escondi atrás de uma árvore e quando ele passou perto eu pulei em suas costas.
