"- Então vou te tornar minha rainha.
- Não nasci para ser uma rainha, nasci para ser uma guerreira."
Quando a sua vida está em perigo existe uma coisa acima de todas que você deve fazer, sobreviver.
Madeline e Caspian tinham sua vida ameaçada por se...
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ACORDEI rápido e olhei em volta, eu não estava mais na floresta, estava deitada no chão ao lado de Susana e Lúcia.
Levantei me sentindo sufocada e sai no meio de tropeços e respiradas fundas, estava ficando sufocada.
Quando finalmente sai, senti o ar alcançar meu rosto me trazendo uma sensação refrescante e boa, mas ainda estava confusa. Por que eu tinha sonhado com Aslam? Por que essa sensação ruim derrepente?
Me sentei no chão e passei a mão em meus cabelos tentando achar algum conforto.
Senti uma mão em meu ombro de repente e pulei de susto.
-Desculpa, não queria te assustar. - Edmundo disse se sentando ao meu lado. - O que faz acordada?
-Não consigo dormir, e você? - Olhei para ele.
-Eu te vi saindo, você parecia mal. - Ele deu os ombros e me analisou com os olhos. - Fiquei preocupado e fui atrás de você.
Olhei para frente novamente, precisava pensar.
-Podemos ir até aquele lugar novamente? - Perguntei depois de e um tempo.
-Claro, nós vamos treinar lá hoje de tarde. - Ed falou enquanto encostava a cabeça em meu ombro, me surpreendi com sua atitude, mas apenas deu um sorrisinho e fiz carinho em seus cabelos.
-Podemos ir agora?
-Agora? - Ele me olhou. - Por quê?
-Não sei, preciso pensar e lá é um bom lugar. - Dei os ombros e ele suspirou.
-Tudo bem. - Ele se levantou e estendeu a mão para mim- Vamos.
-Sério? Achei que você ia dizer não. - Falei enquanto levantava com a sua ajuda.
-Bom, você precisa pensar e quer andar na floresta no meio da noite, melhor irmos juntos. - Ele deu um sorrisinho e eu sorri.
-Eu sei me defender! - Falei brincando e ele riu.
-Só vou te deixar andar sozinha pela floresta quando me ganhar numa luta. - Falou e eu ri.
-Como se você mandasse em mim. - Ele me olhou ofendido e logo depois riu alto junto comigo.
Enquanto caminhávamos Edmundo não soltou minha mão, ele é fofo e atencioso e faz com que eu me sinta bem. Dei um sorrisinho por isso. Por ele.
-O que foi? - Ele me olhou.
-Nada. - Disse e ele assentiu voltando a olhar para frente. - Na verdade... - Mordi o meu lábio e o puxei para perto de mim lhe dando um beijo. Ele sorriu entre o beijo um pouco surpreso.
-Que coisa mais feia, Madeline! - Falou quando nos separamos. - Se queria me arrastar para a floresta e me beijar era só falar. - Brincou e eu ri.
