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ACORDEI COM a cabeça doendo não sabia onde estava, mas ouvia algumas vozes

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ACORDEI COM a cabeça doendo não sabia onde estava, mas ouvia algumas vozes. Duas vozes, para ser mais exata.

Olho para o lado e vejo Caspian com a cabeça enfaixada, me levanto e vou até ele preocupada.

-Acho melhor não acordá-lo, minha cara. - Disse um texugo enorme e falante. Dei um pulo assustado e o olhei, ele apenas deu um pequeno sorrisinho tímido.

-Narnianos são mais interessantes do que eu imaginava. - Falei surpresa e maravilhada.

Ele parecia estar confuso e sem saber o que responder, então ele apenas manteve o seu sorriso simpático.

-Está com fome? Eu fiz sopa. - Ele disse indo para fora do "quarto".

O segui e vi o mesmo narniano que me apagou. O encarei desconfiada.

-Oi garota. - Ele disse parecendo querer...me intimidar? Idiota.

-Olá. - Eu disse e o texugo veio na minha direção com uma pequena cumbuca de sopa. - Obrigado. - Agradeci e sorri minimamente.

-Sente-se! - O texugo pediu puxando uma pequena cadeira. Depois que eu me sentei ele se virou para mim curioso. - Por qual razão não está surpresa ou falou coisa como "uau! Você é um texugo falante?"

-Porque eu iria perguntar algo que já está claro, é claro que você é um texugo falante! - Falei fazendo eles rirem.

-Gostei dela. - O anão disse.

-Sem querer ser rude, - Falei e tomei um pouco da sopa. - como estão vivos? Nós, os telmarinos, achavam que estavam mortos à séculos.

-É uma longa história, garota.

-Acho que não vou ir para lugar nenhum. - Falei e estendi minhas mãos para os dois. - Aliás, sou Madeline!

-Eu sou Caça-trufas e este é Nikabrik. - O texugo os apresentou.

Depois de me contar como sobreviveram nas partes escuras da floresta, Caça-frutas começou a me contar algumas histórias sobre a antiga Nárnia, algumas eu já havia lido em algum lugar ou o professor tinha me contado, mas outras foram uma total surpresa para mim.

Eu sempre tive uma grande curiosidade por Nárnia, algo nesta terra me fascina desde quando eu era bem pequena, professor Cornelius via esse fascínio que eu tinha, então me contava muitas lendas, mesmo que fosse proibido por Miraz.

-Eu não acredito, sério?! - Disse incrédula logo depois de Nikabrik me contar uma de suas inúmeras histórias inacreditáveis.

-Nunca falei tão sério, garota. - Ele disse fazendo nós três gargalharmos.

-Esse anão é um briguento precisa ver! - Caça-trufas disse me fazendo rir mais. De repente o grande texugo se levantou e colocou um pouco de sopa em outra pequena cumbuca.

I'm the queen | Edmundo PevensieOnde histórias criam vida. Descubra agora