- Sabor.

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sabor. (ô) sm

1. Impressão que as substâncias sápidas produzem na língua. 

2. Propriedade que elas têm de impressionar o paladar, gosto. 

3. P. ext. Qualidade comparável a qualquer coisa agradável ao paladar. 

4. Fis. Part. Número quântico correspondente à propriedade que tem cada tipo de quark. Supõem-se seis variedades de sabores, associados aos seis diferentes tipos de quarks. 

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– Oops! – Ela exclamou quase dando de cara com Sina. 

Castanho. 

Sina já havia lido sobre o castanho. Sobre como a madeira era dessa cor, como a terra por muitas vezes também, o chocolate... a castanha. 

– Oi... – Sina sussurrou, sem conseguir tirar os olhos do castanho. 

– Eu acho que vou querer um pouco mais de açúcar. – O garoto ainda na mesa comentou, não se dando conta da interação das outras duas. 

– C-Claro... açúcar... – Sina se atrapalhou andando para trás sem tirar os olhos do castanho. 

– Que garota estranha... – Falou o que ainda estava na mesa. 

– Lamar... – Jeong Heyoon murmurou ao se sentar com um sorriso estranho. 

– Que foi, Yoon? – Lamar olhava pela janela, percebia que poderia nevar. 

– Eu acho que... – Maneou em dizer. 

Não poderia ser. Certo? Quais seriam as chances d'ela encontrar Sina naquele dia assim tão aleatório? 

– Acha o que, Heyoon? – Bufou ao dizer. – Para com essa cara, você tá me assustando! 

Jeong Heyoon olhou para sua xícara de café,  levou-a até os lábios e provou uma longa golada. 

Ela sentiu o sabor do café. 

Heyoon não sentia sabores. 

Cuspiu para fora todo o líquido quente e amargo. 

– Caralho, Heyoon! – Lamar se levantou tentando secar o café quente do rosto. 

– Eu senti o sabor! – Ela se animou em dizer, olhando para trás checando se a garota dos olhos verdes não estava vindo. – É ela! É Sina! 

– Pro inferno com Sina, Heyoon! Você me manchou de café! – Lamar bufou saindo da mesa em busca de um banheiro.

Jeong Heyoon pegou uma das bombas de chocolate e levou até a boca. 

E era tão bom o sabor, que ela simplesmente o devorou! 

Ela sabia desde pequena que só sentiria sabores se Sina, seu amor, estivesse perto dela. 

Por muito tempo ela acordava todas as manhãs com marcas em seu corpo, roxos e até mesmo ferimentos que ela não entendia de onde vinham. Chegou até a imaginar que Sina teria morrido, já que esses ferimentos provinham dela. 

– Ah... com licença... o açúcar... – Virou-se para os olhos verdes novamente. 

– O que? – Perguntou, perdida nas maçãs rosadas de seu amor. 

Sina não respondeu, deixou os sachês na mesa e correu para a cozinha novamente. 

Seus olhos estavam sendo bombardeados por cores e ela não entendia isso. Ela até quis tapar os olhos de todo aquele bombardeamento. 

Cores {Heyna version} Onde histórias criam vida. Descubra agora