- Funeral.

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funeral s.m 

1. Cerimônia de sepultamento, de enterro, quando alguém é colocado numa sepultura. 

2. Ritual de despedida que se realiza logo após a morte de um ente querido. 

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— Ai que merda! — Exclamou. 

Lamar não era sinônimo de responsabilidade, muito menos de cuidado. Para falar a verdade ele era até um pouco avoado, esquecia fácil das coisas. 

— Ela vai ficar uma fera. — Sabina comentou, aterrorizando ainda mais o garoto. 

Antes de ir para o acampamento, Heyoon deixou instruções básicas para Lamar cuidar de seu peixinho dourado. De como cuidar da água, e de apenas dar três camarões para o peixinho. 

Na sexta Lamar tinha uma festa, que segundo ele, era muito, muito, importante. Então de uma forma desleixada ele cobriu a superfície da água do peixinho com muita ração. 

Hoje era domingo. E o peixinho boiava de barriga para cima. 

— Talvez ele esteja dormindo. — Palpitou com esperanças. 

Sabina revirou os olhos, e com o seu dedo indicador ela cutucou o peixinho, que afundou até as pedrinhas coloridas no fundo do aquário. 

— Ele tá morto, Lamar! 

— Como ia saber que esse idiota ia comer até morrer! — Rosnou com as mãos no rosto. 

Sabia que sua melhor amiga tinha um apego muito forte com esse peixe, e quando soubesse que ele tinha morrido provavelmente também se mataria. 

— Ainda bem que não fui eu. — A latina riu, cutucando mais uma vez o defunto. 

— Você sabe que horas ela vai chegar? 

— Ela disse que voltaria hoje de manhã, mas pelo o horário provavelmente ela passou na casa da Sina. 

Lamar suspirou. Se tivesse muita sorte ele conseguiria comprar outro peixe dourado e substituí-lo antes que Heyoon chegasse. 

— Preciso que você me leve em algum pet shop! — Empurrou Sabina até a sala. — Agora. 

— Hey! Por que eu? — Tentou relutar, mas Lamar conseguia ser ainda mais louco quando queria. 

— Você é minha cúmplice no assassinato. — Pegou as chaves do carro de Sabina e a puxou para fora do apartamento. 

— Então você assume que foi um assassinato? — Riu ajeitando suas roupas. 

— Não! — Estalou a língua praticamente agredindo o botão do elevador. — Ele se matou, isso é óbvio. 

— Você deu a corda, o coitado apenas se enforcou.

— Sabina, você não está ajudando. — Rosnou entrando no elevador que mal tinha aberto direito. — Peixe burro... 

— Como cúmplice eu tenho o dever de apontar os teus erros no crime. — Sorriu de braços cruzados. 

— Eu vou apontar a minha mão na sua cara, Hidalgo! 

Sabina riu e ficou em silêncio. Em poucos minutos o elevador chegou no subsolo e eles praticamente correram até o carro preto de Sabina. A garota deu a partida e correu para fora do condomínio. Ela não queria ter parte na culpa, mas também não queria ver Heyoon triste. 

— Eu duvido que você encontrará alguma loja aberta a essa hora de um domingo. — Já se passa do meio dia. 

— Qualquer coisa eu engano a Heyoon até amanhã, mas eu simplesmente dei mancada e não quero ela chateada. — Suspirou. 

Cores {Heyna version} Onde histórias criam vida. Descubra agora