assoalho s.m
1. Piso de qualquer tipo de material.
2. Pavimento, normalmente, de madeira.
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— O processo é bem complicado... — A mulher emendou, os olhos vidrados enquanto habilmente folheava toda aquela papelada em suas mãos.
— Como pode ser complicado? — Josh rosnou, seu corpo inclinado sobre a masa de madeira da área externa de sua casa. — Eu passei anos da minha vida vendo minha irmã sofrer abusos de pais que nem eram pais!
A advogada suspirou e ajeitou os óculos de aros finos. De certa forma ela entendia a angústia de deu cliente, era acostumada com esse tipo de processo.
— Josh, nós não temos provas contra eles! — Repetiu, tentando acalma-lo. — Você pode dar seu depoimento, mas de qualquer forna nós precisaríamos de Sina, ela é a única que pode provar o que aqueles dois fizeram.
Josh suspirou. Afundou as mãos em seu rosto, rescostando as costas na cadeira de madeira trançada.
— Mas e Taylor?
— Taylor é muito pequena, e pelo o que a pisicologa me informou ela não tem nenhum trauma quanto aos dois que a criaram, eles aparentemente supriram todas as necessidades dela. — Mordeu o lábio. — Sem contar que a condição de Taylor influência na personalidade dela.
Josh estava exausto. Procurava de qualquer forma algum meio de incriminar seus pais adotivos. Mal dormia e pouco comia. Trabalhava e se empenhava em suas buscas por Sina.
— Obrigada de qualquer forma, Miley... Eu tenho que voltar para o trabalho agora. — Checou o horário em seu relógio de pulso.
— Tudo bem, continue procurando Sina, e tente não enlouquecer. — Arrumou os papéis em uma pasta de couro e se levantou, ajeitando os cabelos louros.
Josh apenas sorriu. Um sorriso cansado.
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Taylor batucava os dedos na colcha da cama, o livro fechado e finalizado em seu colo. Mais um aquela semana. Agradecia o fato de que Hina, a esposa de Josh, tinha um bom acervo de livros.
Era fato que a mulher tinha sua nacionalidade japonesa, e que os livros de fato eram em japonês. Mas Taylor aprendeu o idioma em poucas semanas com aulas particulares com a mulher.
Taylor tinha a facilidade extrema de aprender e decorar coisas novas. Poderia muito bem ditar todos os países e capitais do mundo, tudo por ter visto uma vez um atlas completo e ter decorado.
Ela era super dotada, uma criança prodígio, e descobriu isso apenas quando teve suas seções com a psicóloga que Josh a levara.
Gostava de sua nova vida. Alimentava-se melhor, tinha um jardim melhor para brincar e bons livros. Sem contar que agora realmente se sentia em um ambiente familiar.
Levantou-se da cama, deixando o livro sobre a cama fofa. Checou se tinha alguém em casa, mas apenas encontrou o corredor vazio, Josh havia ido trabalhar e Hina provavelmente foi ao mercado como sempre fazia a cada dois dias.
Voltou para o quarto e fechou a porta com chave, sorrateiramente se esgueirou para dentro do pequeno armário embutido na parede. Havia feito um pequeno esconderijo ali, em um pedaço do assoalho que se soltava. Ela guardava um pequeno caderno preto de folhas gastas e amareladas. Junto com algumas fotos igualmente gastas.
No mês passado Josh havia ido até a casa onde ela vivia, para pegar suas coisas, Taylor o acompanhou, insistindo que ele não saberia pegar todas as suas coisas.
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Cores {Heyna version}
RomanceSina nasceu sem suas cores, literalmente tudo o que enxergava era em preto e branco, em um mundo onde cada pessoa nasce com o nome do amor de sua vida escrito em sua pele. Porém, o amor de Sina é uma garota. E esse é o seu pecado. Essa é uma adaptaç...