O Vale dos pesadelos 02

As 5 brincadeiras - O jogo do espelho

  Hoje vamos jogar um jogo que dizem ser proibido, mas o Matheus o meu amigo diz que não acredita nessas coisas então vamos jogar assim mesmo, o nome do jogo é o jogo do espelho e ele fara a gente conversar com alguém morto ou um demônio, estamos torcendo que seja um espirito e que seja alguém bom, ah é eu sou a Laura e nesse momento estou levando um dos espelhos para o nosso clube que é uma casa abandonada que reformamos algumas coisas para usa-la como um lugar para passarmos um tempo, bom hora de encarar isso de frente.

Laura: Matheus, eu cheguei, o pessoal já chegou?

Matheus: Ah você trouxe o espelho, bem o Edgar já chegou e está falando sozinho dizendo que vai dar tudo certo.

Laura: Eu entendo ele, eu estou com pouco de medo também.

Matheus: Eu sei, bom o Noah disse que já estava chegando, ele conseguiu umas velas para a gente.

Laura: Eu juro que se algo acontecer eu te mato.

Noah: O que vocês estão fazendo aqui fora?

Matheus: Esperando você, que bom que chegou.

Nós entramos e eu vi três espelhos posicionados em cima de uma mesa, teríamos que pôr o último espelho e todos vão estar olhando para um, e na frente de cada espelho haverá uma vela acessa e cada um terá o direito a uma pergunta que pode ser qualquer coisa e quando a última vela se apagar temos dois destinos, um deles é o espírito nos responder tudo sem nenhum problema e quando a vela se apagar a gente está fora do jogo e o segundo seria se um demônio nos enganasse e fossemos perseguidos pela casa e teremos que nos proteger com sal até que dê 3 da manhã e assim ele desistira de nós, tem o porém de um de nós ser possuído e bem essa pessoa terá que ser exorcizada e não sabemos como fazer isso, então podemos correr o risco de morrer, espero pelo melhor.

Matheus: Todos já sabem as regras certo?

Edgar: Sim, vamos acabar logo com isso.

Noah: Estou preparando as velas então me dá mais um tempinho.

Laura: Eu vejo isso dando muito errado.

Edgar: Eu concordo com ela.

Matheus: Não sejam tão chatos, vamos acender as velas assim que der 00h:00min.

Não faltava muito para dar o horário, tínhamos que esperar mais dois minutos, eu estava muito preocupada de verdade, mas eu não tenho mais como sair daqui e ficar olhando para o espelho e ver meu rosto assustado me incomoda, mas tudo bem, hora de apagar as luzes.

Matheus: Vamos começar.

Cada um acendeu uma vela e todos juntos chamamos pelo espírito conforme o jogo pedia que fizéssemos, só que o Edgar estava evitando querer falar então tivemos que começar de novo.

Matheus: Vê se faz direito agora.

Edgar: Eu vou tentar...

Todos: Se há algum espírito entre nós que se manifeste agora, nós desejamos sua presença.

Todos fechamos os olhos, eu senti um vento gelado passando pelo meu pescoço, isso foi muito estranho e me deu um arrepio, mas devíamos ficar com os olhos fechados até pelo menos ouvirmos uma voz e com isso teríamos que esperar um pouco.

Espírito: Aaahhh...

Edgar: Vocês ouviram isso?

Matheus: Sim, parecia uma voz grave.

Noah: Será que já podemos abrir os olhos?

Espírito: Ó vejo que fui invocado, mas por quê? O que desejam?