Capítulo 13-Um nome foda!

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— Droga!! Alex que merda você está fazendo?!– gritou Jaime, já frustado após ter passado tanto tempo sentado naquela cadeira.

O rapaz estava despido, esperando Alex dar os pontos nos cortes profundos que havia ganhado em sua batalha contra o espadachim mascarado. Alex por sinal, estava demasiadamente desconfortável, já que não possuía experiência alguma com primeiros socorros. Ele levava um tempo desnecessário para fechar um corte, e muitas vezes era descuidado com sua tremedeira, irritando Jaime. O jovem estava acostumado com a dor, então não era ela que mais o incomodava, mas sim a falta de atenção do companheiro, que já havia feito ele perder 1 hora naquela posição.

— Meu deus! É muito sangue, acho que eu não consigo.– disse o jovem engenheiro, de forma dramática, fazendo uma cara de nojo enquanto se afastava de Jaime, que já se virou o fuzilando com um olhar de frustração.

Pelo amor de deus Alex! Deixa de ser um maricas.– disse Bilex de forma abusada.

— E você fica quieto, okay? Você não é nenhum especialista.

Nos últimos minutos eu procurei na internet 50 maneiras diferentes de fazer pontos amadores, de maneira simples e indolor. Posso fazer isso de os olhos fechados.

— Então faça.– disse Jaime, apontando a agulha para o monitor onde a interface de Bilex era reproduzida.

Eu disse sem os olhos, eu não tenho braços Senhos Saikyou.

Okay! Eu mesmo faço isso.– Jaime puxou a linha da mão de Alex, já aborrecido ao se guiar pelo espelho em sua frente para cauterizar o corte.

— Ufa. Eu estava prestes a desmaiar com tanta pressão.– dramatizou mais uma vez— Bem, já que você está ocupado com isso, seria uma boa hora para lhe mostrar no que eu andei trabalhando.

Alex correu até o outro lado de recinto, e voltou carregando uma mesa metálica, onde um lençol cobria o grande volume posto sobre ela.

— Tudo bem! Vamos começar com os mais simples.– disse Alex para si mesmo enquanto entregava as mãos como em um aquecimento– Luvas elétricas.— Alex retirou de baixo da mesa um par de luvas, revestidas com algumas placas metálicas nos dedos e nas costas— Elas liberam uma pequena carga de eletricidade, porém é o suficiente para desnortear e muito um ser humano normal.

Alex colocou um dos pares na mão, e então cerrou o punho. As placas acenderam uma singela luz azulada, e liberou uma forte tensão elétrica, visível até aos olhos de Jaime.

— Legal!– falou de forma contida, observado a apresentação do companheiro enquanto ainda se costurava.

— Próximo! – ele largou as luvas de baixo da mesa, e voltou segurando um pequeno ponto negro, que cabia perfeitamente na palma de sua mão— Granadas de choque!

— Você precisa mesmo dar nome a todos eles?

— Sim! Agora cale a boca.– falou mantendo sua animação e personalidade extrovertida— Esse daqui funciona semelhantemente as voltz-arrow. Porém elas liberam uma energia MUITO MAIOR! Compartimentos compactos de energia mecânica estática. Pode neutralizar qualquer oponente ou desestabilizar sistemas inteiros. Sério, você poderia eletrocutar até 3 pessoas ao mesmo tempo. Elas liberaram uma corrente elétrica que pode matar uma pessoa se mal utilizada, então cuidado! Se parecer que o cara não almoçou naquele dia, não use isso nele.

— Como assim? Eu não vou matar ninguém Alex! Como eu vou saber se o cara almoçou?!– exclamou perplexo.

— Próximo! E mais importante!– Alex simplesmente ignorou os comentários de Jaime, estava tão animado que dava até pulinhos, preparado para puxar o lenço enquanto estampava um grande sorriso— Voilà!– Alex arrancou o pano, revelando o grande aparelho mecânico que pendia sobre a mesa— A BAZUCA DE CHOQUE!– gritou tentando forçar uma entrada épica.

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