• HxH: Amor do passado •

Conversas X diferentes X a nós

___ Como está Gon?

Killua: Ele está treinando seu Ten.

   Killua estava voltando do quarto de Gon, onde quis que o mesmo ficasse lá para treinar seu ten. Eu por um lado fui direto para o meu quarto descansar e pensar um pouco no que aconteceu nestas poucas horas. Ele por um lado me surpreendeu ao vim ao meu quarto depois do Gon, já que o meu é distante dos deles. Não fiquei muito chateada para termos os quartos longe, só que me senti incomodada no momento em que entrei no 200. Eu estava me perguntando o tempo todo quem era aquelas pessoas que estava nos olhando de longe. Por isso não consigo entender.

   Eu estava sentada na cama pensando na vida, com a mesma roupa. Estou tão cansada que nem coragem de trocar de roupa teria, mas não seria porca o suficiente por não querer tomar banho. Hoje o dia foi pesado, e só queria dormir na cama satisfeita pelo fim do dia. Entretanto, a agunia e a certeza que algo estava me incomodando me deixava inquieta. Killua se sentou ao meu lado, ainda com as mãos nos bolsos e olhou para mim:

Killua: O que houve?

___ É que quando Hisoka tinha saído, eu senti que alguém estava nos olhando de longe.

Killua: Provavelmente esta falando sobre aqueles cara que a gente encontrou na recepção.

___ Yep. Deve ser afinal...

Killua: Tenha cuidado com eles, Susuka. A gente não sabe muito sobre eles.

   Não adiantaria ter cuidado com eles, já que os mesmos podem saber mais de nós do que nós mesmo. Já tinha ouvido falar sobre certas pessoas no 200°. Eram fortes e já sabiam usar o nen com grande facilidade, tirando que se aproveitavam dos mais chegados ao último andar. Eram três homens. E cada vez mais que penso nisso, mas certeza tenho que a presença que senti antes era destes três.

___ Huh... Ei, a paisagem daqui não é bonita?

Killua: Ei, você me ouviu?!

___ Sim, sim...

Nada mais era importante para mim do que vê está paisagem. Sem tempo para curtir e ver mais a cidade bonita e maravilhosa que estou, me sinto completamente perdida. Só agora pude enchergar com clareza como era este mundo que não conhecia. Mesmo que o assunto seja meio que sério sobre estes tais pessoas, a distração seria a melhor técnica de me esquecer um pouco desses problemas. Eu sei que eles vão tentar me derrotar em uma luta, mas cada coisa existe seu tempo.

Killua olhou para mim, e mesmo não vendo onde seus olhos olhavam, sentia que eram direcionadas a mim. Eu me levantei da cama e pus em fim a necessidade de ver as luzes da cidade de Iorque Nova. Eram grandes prédios brilhantes pá luz, e um lindo céu que se mal podia ver as estrelas brilhantes por conta da luz. Tudo era estranho. Na ilha da baleia eu podia ver tranquilamente as estrelas que eu mesma desconhecia o nome, mas a mais brilhante que eu ia tinha visto na minha vida sempre via. Todas as noites na ilha da baleia, a lua cheia, me deitava na grama macia no quintal de casa do penhasco, e acendia uma fogueira para não morrer de frio logo ao fim do dia, e lá podia ver as estrelas mais brilhantes do que lanternas grandes. Belíssimas pelo visto. Afinal, estrelas são bonitas e belas. Estrelas não sentem sentimentos ou se tem memórias de uma vida, afinal, são estrelas que somente estão a espera de sua morte bem-vinda. Um dia, eu irei morrer. Um dia, as estrelas vão morrer. Um dia, este mundo pode morrer. E são nessas horas que mais queria ser uma estrela brilhante. Lá pelo menos poderia ver a terra de longe, com o meu grande brilho viscoso.

Sem prestar atenção no que se ocorria ao meu redor, eu pude sentir a aproximação de alguém. Killua estava de pé em minha frente, com as mãos nós bolsos, olhando para a janela também. Pude olhar para seus olhos e pedir que visse os meus também, porém, ele continuou a olhar a frente, sem tirar a atenção de nenhuma paisagem. Sua bolsa estava jogada em minha cama já bagunçada, uma coisa não muito comum, já que sempre o vejo com está bolsa. Não era para me acostumar.