Tord passeava com sua namorada pelo parque indo até uma sorveteria que havia ali, esse era o local que Tord ia levar Tom na primeira vez que o conheceu, mas que acabou que ele esqueceu depois de tudo aquilo e em todos esses anos não o levou... Ele sentiu uma leve apertada no peito, aquele deveria ser o lugar que Tom ficaria com Tord. Era pra ser um lugar deles, mas o que podia fazer era olhar como se tornou dele e de sua nova namorada.
Tord se perguntava se era aquilo mesmo que queria.
— Docinho? Está preocupado com seu amigo? — Claire perguntava olhando para Tord, que olhou quando foi chamado — Não se preocupe querido! Ele vai ficar bem, ele mesmo falou. — Claire acariciava a bochecha de Tord e deu um selinho no mesmo.
Continuaram caminhando até entrar na sorveteria, o local era parecido com a cafeteria de Tom, as cores todas em tom vermelho, azul e amarelo pastel.
Aquele lugar era a cara de Tom.
E deveria ser com quem Tord deveria estar no momento, no fundo ele sentia isso.
Quebra de tempo...
Com Tom...
Ainda deitado no sofá lembrava da ter falado que seu corpo estava quente apenas como uma desculpa para não sair, mas quem diria que de "pouco quente" sairia para realmente estar com febre, e ele estava, muito, MUITO quente e surpreendentemente fraco demais para se mover adequadamente, ainda mais com a infernal tristeza que sentia pesando na sua cabeça.
Nem o celular poderia pegar, já que o deixou no balcão, na esperança de que não sentiria a vontade de encostar nele pelo resto do dia, ou da semana. A sua casa estava uma bagunça igualmente a sua mente. Ele não era de ficar doente, costumava ter uma imunidade alta, não entendia o motivo de ter ficado doente sem grande motivo, não é possível que seja por ter dormido no sofá?
— Ah... Eu só preciso tentar me levantar... — Falava se segurando no sofá mas sem conseguir se manter em uma boa postura — UGH! INFERNO! — Suas falhas tentativas para se manter quando seu corpo não respondia apenas lhe frustrava, mesmo conseguindo se apoiar no sofá, porém, precisava pegar o celular, ou se não, como iria pra um médico? — Agora... É só... Ir até o celular, preciso ir em um hospital.
Com toda sua força de vontade se soltou do sofá perdendo um pouco do equilíbrio já que sua cabeça não parava de latejar, juntamente do enjoo de não ter comido nada desde que acordou. Mas, bem, parece que alguém esqueceu de seu pequeno surto de raiva, que resultou em cacos no chão e agora, um pé cortado, ou melhor, perfurado.
Tom acabou pisando em alguns dos cacos que estavam no chão e pela supressa e a dor repentina Tom desequilibrou e foi diretamente em encontro do chão, onde também acabou machucando suas mãos. Tom se arrastou para longe dos cacos e tentou ao máximo respirar fundo e aguentar a dor insuportável para conseguir finalmente alcançar o celular, o seu objetivo inicial.
— Tem como esse dia ficar melhor? — Tom falou irritado com como as coisas ficaram, e apalpando o balcão em busca do celular, finalmente o sentiu e trazendo para mais perto pode ver muitas mensagens e ligações perdidas, todas elas de Tord.
— 25/12/19 —
(Hetero inalcançável)
— E aí? Tá' melhor?
(Hetero inalcançável)
— Tom? Você não é de ignorar por muito tempo.
(Hetero inalcançável)
— Hey, não é muito engraçado... Por que não me atende?
(Hetero inalcançável)
— Tom, eu to começando a me preocupar, atende aí.
(Hetero inalcançável)
15 ligações não atendidas.
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My coffee boy - TordTom
FanfictionEM REVISÃO "Tom era apenas um garoto normal que trabalhava na cafeteria de sua mãe, a falecida mulher que deixou de herança o estabelecimento para seu filho poder se sustentar caso não conseguisse outro emprego, e assim foi feito, porém, com Thomas...