Créditos à @fabicp
O dia amanhece e Arthur acorda. Olha pro lado e vê Suellen, encolhida debaixo do cobertor. Dorme suavemente na posição fetal. Pulsos amarrados não muito apertados, palmas das mãos abertas embaixo do travesseiro, tornozelos amarrados, pés cobertos. Respiração calma. Tão linda até mesmo sem maquiagem. Jovem forte, focada e determinada. Arthur se levanta, espia pela cortina e vê que o dia está bonito. Era domingo, ele abriria o pub as 16:00 e ficaria até umas 19:00. Tinha uma clientela específica que iam toda tarde de domingo, gostavam de conversar, beber, se encontrar. Sem fazer muito barulho ele se levanta e vai para a cozinha.
Quando está prestes a terminar de por a mesa do café da manhã é surpreendido por Suellen dando um bom dia com um sorriso que destaca bem suas covas. Cabelos lisos levemente bagunçados. Nua apenas com as cordas das amarras. Ele responde sorridente também:
_Bom dia Suellen. Conseguiu vir amarrada até aqui?!
_Sim Senhor. Deu um pouco de trabalho na locomoção, mas quis evitar fazer barulhos para te surpreender.
E voltou a sorrir.
_Vem aqui, vou te soltar. Diz Arthur.
_Obrigada Senhor.
_Já pode me chamar de Arthur agora. Pronto! Vá ao banheiro fazer sua higiene, tem toalhas na gaveta, depois vista se com a minha camiseta e venha tomar seu café da manhã.
Suellen abre um sorriso mostrando os dentes e responde ironicamente:
_Sim Senhor.
E sai.
Banho tomado. Ela volta com cabelo debaixo da toalha, uma camiseta larga de Arthur e o resto de sua nudez. Senta-se à mesa e se junta ao café da manhã. Conversam um pouco. Aleatoriamente. E então Arthur toca no assunto.
_Vai querer continuar com a submissão?
Um silêncio. Suellen está olhando pra ele, com os olhos fixados. Está pensando.
_Sim, quero continuar.
_Mas você terá que pagar seu castigo. E não vai ser nada fácil. Já deixo avisado que será uma tarefa que exige muita obediência, envolve muita submissão e não aceitarei desobediência e nem hesitação de sua parte.
_Mas, que tipo de humilhação?
_Nós iremos para um encontro de bdsm, em um clube, na hora do jantar. Você irá como minha submissa e se cometer erros durante o encontro será punida severamente. Decida se realmente quer ir e continuar com o nosso jogo. Pois será um passo grande, uma experiência intensa e exigirá bastante de você.
Suellen faz cara de pensativa, começa a olhar para a mesa, está com medo, seu coração acelera, ela não entende, mas aquela sensação desperta muito sua curiosidade, começa a sentir suas mãos suarem e sem pensar mais em nada responde:
_Sim Senhor, eu aceito.
_Ótimo cadela.
Suellen sente um calafrio.
Arthur continua a falar:
_Eu vou te deixar na república e irei para o pub, vou fechar mais cedo hoje e passo pra te pegar as 18:00. Mas você terá que estar vestida como eu vou falar agora.
_Sim, pode falar Senhor.
O ar de Dominador e submissa volta a envolver o ambiente.
_Primeiro, quero que esteja sem nenhuma parte íntima e use o vestido mais curto que tiver. Segundo, quero que use o salto mais alto que tiver. E terceiro, fará uma maquiagem bem forte em seu rosto e prenderá seu cabelo com um rabo de cavalo, sem brincos e nenhum acessório. Entendido até aqui?
_Sim Senhor. Responde Suellen, sabendo que não tem vestido curto, muito menos salto alto e nem sequer sabe fazer maquiagem. Mas, sabe que pode contar com sua amiga de república Sabrina, que tem muitos vestidos, vários saltos e é uma especialista em maquiagem.
Arthur continua:
_Agora vamos para algumas regras.
•Não terás permissão para falar com qualquer pessoa no encontro a não ser que eu autorize. Só poderá falar sem minha autorização caso eu lhe faça uma pergunta direta.
•Deverá ficar sempre de cabeça baixa, não tem permissão para olhar diretamente para qualquer pessoa no encontro, inclusive a mim.
•Deverá cumprir qualquer ordem minha, sem demorar e sem hesitar.
•Não preciso nem dizer que está proibida de gozar.
_As regras estão claras submissa Suellen?
Suellen não sabe o motivo, mas está quente, isso estranhamente à excita.
_Sim senhor, está claríssimo.
Eles terminam de comer, ela se veste e vão para a república.
Chegando na república, Suellen procura por Sabrina e percebe que ela não está em casa. Então manda uma mensagem à ela.
"Oi Su, estou almoçando com umas amigas e depois iremos ao shopping, está tudo bem?"
Suellen explica que precisa de alguns favores dela.
"Hum, está de encontro marcado né safadinha, lá pelas 17:00 estou de volta então, tenho um vestido e um salto perfeito pra vc"
Suellen agradece.
"Beijos, até daqui a pouco amiga"
Suellen já estava de banho tomado quando Sabrina chegou.
Sabrina era realmente boa em maquiar. Preparou o rosto de Suellen com a aplicação de uma base, depois um blush sem exagero. Fez um olho esfumado com sombra em cor escura, bem carregado. Nos lábios usou um batom com um tom de vermelho quente, que deixou a boca de Suellen bem destacada. Sabrina perguntou sobre o penteado no cabelo, mas Suellen disse que iria com eles soltos, já que eram lisos e ela quase não usava eles soltos. Sabrina então disse que iria passar um spray neles pra deixar os fios mais brilhosos e perfumados. Suellen agradeceu e sorriu. Sabrina perguntou sobre brincos e acessórios. Suellen respondeu que isso ela tinha.
Sabrina então lhe emprestou um vestido bem curto e uma sandália com salto agulha. Vestido preto veludo, sem bojo, decote em V e com alça fina, com pequenos detalhes em renda. Um vestido com um ar luxuoso e poderoso. Deixou o corpo de Suellen bem marcado devido seu quadril largo e sua bunda bem redonda. A sandália era um salto fino e alto feita com material sintético, uma tira fina transpassado na ponta da sandália com pequenas pedras brilhantes, e outra tira dupla de ajuste no tornozelo com uma fivela também com detalhes em brilhantes. Uma sandália sofisticada e marcante. Suellen teria que tomar muito cuidado para andar com elas.
_Também vou te emprestar esta bolsa de mão que combina com vestido. Disse Sabrina.
Suellen agradeceu e pegou a bolsa pequena, sem alça, preta e com uma fivela também com brilhante combinando com a sandália.
_Boa sorte amiga. Desejou Sabrina.
_Muito obrigada amiga, e agradeço por tudo que você fez por mim.
_Não precisa agradecer, depois me conta tudo como foi. Beijos.
Suellen então disse que iria para seu quarto terminar de se arrumar.
Passou, pegou celular, maço de cigarro e um elástico para o cabelo. Colocou na bolsinha, tirou a calcinha e já saiu para esperá-lo lá fora. Prendeu seu cabelo fazendo um rabo de cavalo.
Logo Arthur chega. Ela entrou no carro e eles saíram. Ele disse que teria que passar no pub antes.
Chegando no pub, mandou Suellen entrar com ele. Ele estava com uma calça social preta, sapatos pretos, uma camisa branca e um colete social preto por cima. Cabelo com gel e muito perfumado.
Suellen o elogiou.
_Esta muito elegante Senhor.
_Muito obrigado. Mas a partir de agora já está proibida de falar.
Suellen olhou para ele brava e se calou. "Ele nem me elogiou", pensou ela. A humilhação estava apenas começando.
Ele pegou uma mala de mão, dentro havia diversos acessórios. Ele meteu a mão dentro da saia para verificar se estava sem calcinha como mandou. E estava. E por espanto dos dois, ela já estava molhada. Ele levantou o vestido até a cintura deixando sua bunda amostra.
Então tirou de dentro da mala bolinhas tailandêsas de metal com 5 bolas presas com fio de nylon. Inseriu em sua vagina, uma por uma, olhando para ela. Suellen se esforçou bastante pra não emitir nenhum gemido. Depois pegou um plug anal de 7cm com uma jóia na base, colocou um pouco de lubrificante, parou atrás dela e mandou ela inclinar um pouco o tronco para frente. Lentamente ele começou a introduzir o pequeno plug, sem presa, até que ele entrasse todo ficando apenas a joia de amostra.
Baixou o vestido, tirou as alças do ombro e deixou agora a parte superior de vestido descer, massageou os mamilos. Suellen respirava fundo para não soltar nenhum gemido. Voltou a fuçar a mala e sacou dois prendedores de mamilos com regulagem. Colocou primeiro em um lado e começou a regular apertando aos poucos seu mamilo. Quando percebeu que Suellen mudou sua feição, ele parou. Fez o mesmo com o outro mamilo. Não deixou-os muito apertados, e subiu novamente o vestido colocando as alças em seu ombro. O vestido ficou marcado nos mamilos. O próximo item foi a coleira preta com argola de metal. Ele deixou a coleira tão justa que ela lembraria a cada respiração a presença dela em seu pescoço. E pra finalizar um bracelete preto em cada pulsos com prendedores, e também tornozeleiras pretas com prendedores, assim a qualquer momento que precisasse, ele poderia conecta-los e deixá-la presa.
_Esta pronta cadela. Vamos.
No primeiro passo ela solta um gemido quando sente as bolinhas se mexendo e os seios se contraindo por causa do atrito da malha do vestido tocando seus mamilos que estavam sensíveis.
Ela toma uma advertência dele. E logo um tapa na bunda.
_Terá que se comportar e manter os acessórios no lugar, esta proibida de tocar neles com a mão. Senão terei que te prender.
Ela percebe então que terá uma longa noite pela frente.
Chegando no carro, ele manda ela subir o vestido e sentar-se com as pernas abertas, ela obedece, e lembra do plug anal na mesma hora. Envergonhada por estar tão molhada, ela tenta esconder sua vagina tapando com a mão. Ele dá um tapa na mão dela e manda colocar os braços pra trás. Ela obedece. Ele prende os braceletes. Ela abaixa a cabeça, agora está com os pulsos presos à mercê dele. Ele começa a toca-lá na buceta. Ela fecha os olhos e morde involuntariamente os lábios. Ele continua e deixa ela muito necessitada. Ela está gostando. Ele então para, passa o cinto de segurança nela e começa a dirigir. Ela respira fundo, o cinto está apertando o prendedor de um dos mamilos. Ela queria poder fechar as pernas para dar pressão nas bolinhas, mas lembra que será punida se fizer isso. Ela está começando a se frustar, já quer muito gozar.
Toda vez que o carro para, ele volta a tocar sua buceta, a estimulando ainda mais e parando repentinamente. Ela vai à loucura.
Assim que chegam no local, ela percebe que é um lugar discreto, o estacionamento próximo à entrada, e um letreiro em LED escrito: PANDORA.
Ele estaciona o carro, e prende a guia na coleira dela, ela faz uma cara de brava, ele finge que não vê e solta o cinto de segurança, depois solta os braceletes deixando seus braços soltos.
_A partir do momento que você descer do carro, vai se ajoelhar e engatinhar ao meu lado até a entrada. Diz Arthur em um tom suave.
_Mas Senh...
Quando Suellen tenta argumentar já é interrompida por Arthur.
_Cala boca, cadela. Você não entendeu que não tem permissão pra falar nada.
E imediatamente ele tira uma mordaça da mala, dessa vez uma mordaça com a bola grande, de borracha e preta. Quase não entra não boca de Suellen, ela precisou forçar muito o maxilar pra mordaça entrar. Agora sua respiração está ainda mais debilitada por causa da coleira apertada e a mordaça justa.
Suellen pensa em desistir por ali, mas ela quer muito gozar e sabe que vai ser um orgasmo intenso, e também sabe que é capaz de superar seus limites.
Arthur passa a mão na cabeça de Suellen carinhosamente e diz:
_Você sabia que aqui eu seria mais exigente e as punições seriam imediatas, então se comporte. Tudo que precisa fazer é se entregar as sensações, ser escrava delas. Eu sei que você está assustada e muito envergonhada, mas seu corpo está respondendo. Olha como está molhada. Ele então passa dois dedos envolta de sua buceta e penetra as pontas dos dedos dentro. Retira os dois dedos ambos lambuzados.
_Viu?! Já que você não pode lambê-los vou secar meus dedos no seu rosto.
E esfrega embaixo do nariz, passando bem pelas narinas e bochechas.
_Ficará lambuzada com seus fluídos para lembrar que apesar de tudo o que está acontecendo, você está excitada e com muito tesão.
_Entendeu cadela?
Ela fecha os olhos, respira fundo e faz que sim com a cabeça.
Ele abre a porta, ela sai do carro, briga com o impulso de limpar seu rosto, se ajoelha dobrando perna por perna, colocando os braços no chão e baixando a cabeça, sua primeira saliva pinga de sua boca, ela da a primeira engatinhada, seus joelhos doem ao atrito do chão cimentado e áspero, seu vestido ainda está levantado, a bolinhas em sua buceta se mexem, ela sente que está muito molhada. Dá a segunda engatinhada, percebe que é melhor erguer bem seus joelhos e pernas, o mais alto que conseguir, não quer raspar a tira da sandália emprestada no chão. Sente o plug anal, sua segunda linha de baba escorre pela boca. Ela não tempo de absorver todas as sensações, e não entende o porquê de estar tão excitada sendo tratada assim. E assim ela continua engatinhando até a entrada. Suas mãos e joelhos estão vermelhos pelo atrito áspero do chão. Ela não conseguiu sequer prestar atenção ao redor pra ver se tinha alguém olhando.
Arthur toca a campainha.
Ele não fez nenhum gesto para ela se levantar, então ela geme baixinho e se mantém na posição.
_Boa noite meu Caro Arthur. Entre. Era uma voz feminina.
Eles entram e ela fecha a porta.
Na entrada eles começam a conversar.
_Já estão todos aqui. Continua a voz feminina.
_Me desculpe pelo atraso, responde Arthur.
_Vejo que está com um bichinho de estimação, uma cadela pelo que vejo.
Suellen continuam cabes baixa e revira os olhos ao escutar isso. Ela só consegue ver uma bota cano longo acima do joelho, bico fino e preta. Ela queria observar tudo, mas lembra que não tem permissão para olhar.
_Sim, é iniciante, está começando a conhecer este universo agora, ainda tem muito para aprender.
_Que bom que a trouxe aqui então.
Arthur puxa a guia fazendo a coleira se movimentar.
_Cadela, cumprimente a Domme Perséfone por aceitar receber uma submissa iniciante, beije os pés dela.
Suellen olha pra ele, com rebeldia, e também sem saber como faria isso amordaçada.
Arthur e Perséfone caem na risada. E então Arthur explica.
_Sei que não conseguirá beijar. Apenas se aproxime dos pés dela e encoste seus lábio em cada bota dela, como um gesto de agradecimento.
_Ah, e sem babar em minhas botas, complementa Perséfone.
Suellen se sente muito humilhada em ter que fazer isso, mas se aproxima das botas, passa a boca pelo seu braço antes de encostar na bota, para tirar alguma saliva que estive na bola da mordaça, depois tenta fechar seus lábios o máximo que consegue e os encosta no bico da bota de Perséfone e faz o mesmo no outro pé.
_Muito bem cadela. Elogia Arthur.
Perséfone continua:
Depois que ela estiver sem a mordaça e eu sem minhas botas, vou cobrar os beijos.
Os dois riem.
E Suellen deseja que ela esteja apenas brincando.
Perséfone então diz:
_Bem vinda ao clube Pandora, submissa. Aqui todos nós respeitamos o próximo e não fazemos nada que o outro não queira. Me chamo Perséfone , sou Dominadora à 22 anos e proprietária do Pandora. Como conheço bem Arthur, tenho certeza que se você passar por todas as dificuldades e enfrentar todo seu medo, você vai ser recompensada. Tenha sempre esperança. E vamos começar o jantar.continua....
Próximo capítulo: A esperança é a última que morre.
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As aventuras de uma submissa
Kurzgeschichten[maiores de 18] As aventuras de uma garota explorando o sexo. Sua trajetória até o mundo bdsm.