Capítulo 9: A esperança é a última que morre

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Créditos à @fabicp

Perséfone então abre espaço para eles passarem e caminha ao lado de Arthur. Que por sua vez vai guiando Suellen lentamente como uma cadela. Suellen cabes baixa e engatinhando tenta como pode observar o ambiente. Não vê muita coisa além de decorações medievais e muitos móveis de madeira rústico. Chegando a sala de estar, haviam 5 poltronas individuais formando um "U". Três poltronas já ocupadas por dois Dons e uma Domme, cada qual com seu submisso(a) ajoelhado, cabeça baixa, ao lado da poltrona próximo aos pés. As duas poltronas restantes Suellen deduziu que seria de Arthur e Perséfone. Ele se aproxima do primeiro Dom, lhe cumprimenta, solta a guia de Suellen e ordena que o cumprimente da mesma forma que fez com a anfitriã. Perséfone então indaga:
     _Sem babar queridinha.
     Suellen obedece enquanto os três riam da ordem de Perséfone.
     Arthur segue para o próximo Dom, também o cumprimenta. O Dom já coloca o pé para frente mostrando o sapato de couro bem ilustrado. Todos voltam a rir, e Arthur só diz;
     _Sabe o que fazer cadela.
      Suellen aperta bem a boca na bola da mordaça para não deixar a saliva encostar no sapato. E consegue concluir sem derramar uma gota.
      Partem em direção a Domme, ele a cumprimenta e manda Suellen repetir. A Domme está com as pernas cruzadas e então Suellen vai em direção ao pé que está mais alto e mais fácil o acesso. Eis então que a Domme fala:
     _A, AN. No outro pé cadela. O pé que está no chão.
     Quando Suellen se abaixa para encostar no pé, sem querer se perde na respiração e deixa uma gota de saliva encostar no scarpin preto da Domme. Todos começam a rir. E Perséfone então diz:
     _É, acho que vamos nos divertir agora, hahahaha.
      Coração de Suellen acelera.
      Arthur diz a Domme.
     _Pode castiga-lá como quiser, Senhora.
     _Primeiro vou limpar essa baba nojenta.
      E esfrega o sapato no vestido de Suellen, na altura dos seios, onde se encontra os prendedores. Suellen não aguenta e geme, deixando escorrer mais saliva nas pernas da Domme.
Furiosa depois dessa bagunça que Suellen fez, a Domme ordena Suellen a ficar de joelhos com os braços pra trás. O coração de Suellen está acelerado, ela demora pra raciocinar. Arthur diz em alto som:
_Faz o que ela mandou cadela.
Suellen se assusta. Cai em si e obedece. Arthur prende os braceletes. Suellen está ajoelhada, braços presos e assustada.
A Domme levanta e começa a passar a perna babada nos seios de Suellen, pressionando bastante os prendedores. Suellen não suporta de dor e emite sons abafados pela bola da mordaça. Arthur novamente lhe chama a atenção com o mesmo tom alterado na voz:
_Sem emitir som sua imprestável. Está fazendo de tudo para não ser recompensada.
Suellen suporta calada a fricção nos mamilos e pensa que depois de toda aquela humilhação ainda haveria possibilidades de sair daquele jantar frustrada e sem nenhum alívio. Sua feição é de choro.
Eis que a Domme não se contenta e se abaixa em frente de Suellen, desce a parte de cima do vestido e começa a apertar os prendedores com os dedos e olhar para o rosto de Suellen. Suellen se contrai de dor, se esforça para não emitir nenhum som. A Domme aperta mais forte. Suellen está com os olhos fechados e com cara de choro e muita dor. Está com seu corpo todo contraído. A Domme aperta os dois prendedores ao mesmo tempo e os puxa para cima e para baixo. Suellen não se aguenta, e geme alto, a Domme continua e cada vez esticando mais seus mamilos. Escorre a primeira lágrima do olho de Suellen. A Domme para.
_Agora sim já está castigada. Pode ir.
Suellen está com a respiração ofegante, seu nariz está com coriza, seus olhos com lágrimas e sua boca cheia de saliva. Seu rosto está todo lambuzado e a maquiagem começa a borrar.
Arthur pega a guia novamente para puxar Suellen.
Suellen tenta se levantar para segui-lo já que estava com os pulsos presos por de trás das costas e não conseguiria engatinhar, mas é surpreendida com a voz de Arthur:
_Ninguém mandou se levantar, venha de joelhos, um por cada vez, sem presa. Minha poltrona está logo aqui ao lado.
Suellen já está com os joelhos bem doloridos, já se passou um bom tempo desde que saiu do carro, seu maxilar também está no limite e agora seus mamilos estão muito sensíveis. Ela olha para o chão e caminha ajoelhada, sentindo a dor de cada movimento.
Arthur então se senta e libera os pulsos de Suellen e manda ela ficar de quatro em frente da poltrona e se recompor.
Perséfone ocupa a última poltrona enquanto seu submisso está preparando a mesa com o jantar. Eles começam a conversar entre eles.
No meio da conversa, Arthur pega uma pedra de gelo dentro do balde onde havia bebidas na mesinha ao lado de sua poltrona e começar a passar pelos lábios vaginais de Suellen, ela ainda está muito molhada, está com a buceta muito quente e sente o gelo a tocar, ele introduz a pedra dentro da buceta sem tirar as bolinhas. Ela não aguenta o contato e volta a soltar gemidos. E involuntariamente se mexe para tentar impedi-lo de introduzir a pedra toda. Arthur lhe da um tapa forte em sua bunda. E diz que por isso seriam 2 pedras e se ela tentasse impedi-lo novamente seriam 3. Suellen aguenta firme ele introduzir aquelas 2 pedras de gelo.
_Enquanto nos conversamos, é pra você sentir os gelos se derreteram e nem pense em deixar cair. É pra aguentar imóvel. É meu presente pra você. Como que fala?
_Oguigaga Henhor.
Numa tentativa de expressar "obrigada senhor" abafado pela bola da mordaça.
_Por nada, divirta-se.
E então Arthur se acomoda na poltrona e apoia os pés em cima da bunda dela.
Ela se concentra em não deixar os gelos caírem, pois não queria que ele colocasse mais. As bolinhas dificultavam muito. Ela não conseguia pensar em outra coisa. Só conseguiu perceber que os outros submisso(a)s estavam ajoelhados quietos ao lado de seus Dono(a)s, apenas ela passava por aquela humilhação. O rosto lambuzado, a maquiagem borrada, fazia se sentir mais humilhada.
Arthur e os outros conversam.
Um dos Dons pergunta há quanto tempo ela está em treinamento. Ele responde:
_É a terceira vez dela e apesar de ter instinto submisso e se excitar bastante ainda é muito rebelde e precisa de um tratamento rigoroso. Ainda precisa aprender a se controlar.
Ele acende um cigarro, tira os pés de cima dela e solta a fumaça no rosto de Suellen, que por sua vez tossia com dificuldade por causa da fumaça. Como ela queria também poder fumar um cigarro aquele momento. E ele sabia disso.
E Arthur continua;
_Inclusive, hoje ela está aqui para cumprir algumas punições por falhas na noite anterior. Conto com a ajuda de todos os Senhores e Senhoras.
_Teremos uma noite empolgante então, participando do adestramento dela. Completa o Dom que fez a pergunta.
Suellen estava muito envergonhada passando por aquela situação, mas muito excitada esperando por um alívio.
A conversa continua mais um pouco, até que Arthur verifica o gelo e já estava todo derretido. Ela continua excitada.
_Fique de joelhos cadela, e pode sentar-se sobre eles.
Ela adora a ideia, pois não aguentava mais de dor naquela posição. Mas antes que ela relaxasse sua musculatura, ele continua:
_Fique com as pernas apertas e coloque os braços pra trás.
Ela obedece e ele prende os braceletes. Depois tira a mordaça e os restos de saliva que restou em sua boca. Ela respira aliviada e move o maxilar. Não falou nada, não queria ser amordaçada de novo.
_Agora vai usar sua boca e nos divertir.
Ele então abriu o cinto de sua calça.
_Já deixei fácil pra você. Vai ter que apenas abrir o botão da calça e descer o zíper. Usando apenas a boca. Mas sem morder eim cadela.
Todos riem. Suellen fica corada. Sabe que vai ser muito difícil.
_Entendeu cadela?
_Sim, senhor.
_Cadela não fala, cadela late. Entendeu cadela?
Suellen não acreditava nisso, ergue a cabeça e olha para ele. Ele estava olhando também com ar de "não me desaponte".
Suellen baixou a cabeça.
_ (som de respiração) ... au, au, au.
_Muito bem cadela. Está aprendendo a latir.
E as risadas tomaram conta do ambiente. Menos para Suellen.
_Pode começar.
     Ela então se inclina pra frente, tenta, mas é difícil e muito frustrante não poder usar as mãos. Todos observam e riem de suas tentativas. Ela se sente humilhada, olha pra ele com um olhar pedindo ajuda. Mas ele só manda ela tentar de novo. Depois de algumas tentativas em vão, ele dá uma discreta ajuda e ela consegue abrir a calça. Ele tira seu membro pra fora. Era a primeira vez que ela estava vendo seu pau. E logo naquela situação. Ela abriu a boca para iniciar o oral. Assim que ela encosta os lábios ele segura sua cabeça com firmeza e controla os movimentos e intensidade, ela não tem nenhum controle e precisa se concentrar em respirar, pois ele coloca até o fundo de sua garganta fazendo ela engasgar inúmeras vezes. Alguns refluxos, muita baba, olhos lacrimejando, plateia gostando, brutalidade ao enfiar o pau e prazer para todos.
      _Vou gozar cadela, não ouse desperdiçar nenhuma gota.
     Suellen não tem o controle de sua cabeça para acenar que sim, e tão pouco consegue falar.
     Ele aperta a cabeça dela enterrando seu pau até sua garganta, ela está sufocando, tenta afastar a cabeça, mas ele está prestes a gozar e não deixa ela se mexer, até que o jato de porra quente é despejado direto em sua garganta, com muita dificuldade ela engole, está sem ar.
     Finalmente ele solta sua cabeça, ela se desequilibra e cai de lado, desesperada por ar, respira ofegante, e aliviada por ter conseguido. Boca lambuzada de baba e batom vermelho, maquiagem dos olhos borrada pelas lágrimas.
     _Aproveita que está no chão, e agradece sua plateia, dessa vez sem mordaça você poderá beijar os pés de cada um. E peço um favor aos senhores(as), podem toca-lá onde quiserem, mas por favor não façam essa cadela gozar.
     E então ele solta os braços dela e ajuda ela a ficar de quatro novamente.
     _Vá cadela.
     Sem forças, ela obedece e vai em direção ao primeiro Dom. Beija os sapatos dele enquanto ele pressiona o plug anal. Então ele manda ela parar e ir para o próximo.
     Beija os sapatos do segundo Dom enquanto ele aperta os mamilos sensíveis pelos pregadores.
     Próximo.
      Ela vai em direção a Domme.
      Dessa vez ela manda Suellen tirar seu scarpin e lamber todo seu pé. Sola, calcanhar, dedos. Suellen obedece e se lembra de quando fez o mesmo com o advogado. Agora ela está passando por isso. Se submetendo a lamber os pés de uma desconhecida.
      Satisfeita a Domme passa a vez.
      Perséfone então diz que quer o mesmo. Suellen volta a lamber os pés de outra pessoa desconhecida, e também a chupar os dedos. Suellen estava com muito nojo. E muito humilhada. Não estava aguentando mais, não entende porque optou passar por tudo aquilo.
_Já está bom cadela. Volte para seu Dono.
Quando ela volta, Arthur está com uma tigela de cachorro com água, coloca no chão e diz:
_Esta desidratada, beba um pouco de água. Como uma cadela.
     Ela olha pra tigela no chão, olha pra ele com um olhar de "não, por favor". Ele olha bravo pra ela. Ela olha novamente pra tigela e não acredita que terá que beber água igual um cachorro em um pote de cachorro. Não quer passar por aquilo, mas cria coragem.
     _Quando mais hesitar, será pior pra você, agora terá que beber toda a água sem deixar uma gota.
     Ela fecha os olhos, respira fundo e começa a beber.
     Enquanto ela bebe, ele vai até a mala e pega um vibrador sem fio com controle remoto. Sem que ela esperasse, ele remove as bolinhas de sua buceta, ela geme pela sensação, quase goza, mas continua pendurada sem conseguir alívio.
     _Continue bebendo sem parar.
     Ela volta a beber.
     Ele começa a introduzir lentamente o vibrador ainda desligado, com cuidado pois sabe que ela pode gozar com a introdução. Pega uma corda na mala e faz uma amarração simples em volta da cintura passando pela meio de suas pernas. Ela está muito lubrificada e quer garantir que o vibrador não saia do lugar. Aproveita a corda e faz um nó em cima do clitóris deixando pressionado constantemente. Ela geme baixinho com a boca na água, mas continua bebendo, tentando se manter concentrada, pois quer logo acabar com aquilo, nunca foi tão difícil beber água e controlar seu corpo. Ela suga as últimas gotas da tigela, levanta seu rosto todo molhado, já estava praticamente sem maquiagem, apenas olhos e boca borrados. Estava muito envergonhada, mesmo sem olhar sabia que as pessoas presentes ali estavam olhando. Sentiu vontade de chorar, e ao mesmo tempo sentiu que estava muito molhada. Ela não podia fazer nada, seus braços continuavam presos.
     Eis que a anfitriã anuncia que o jantar está pronto e será servido.
     _Podem ir para a sala de jantar levando seus submissos(a)s engatinhando.
     Suellen teria que ir de joelhos e não conseguiria acompanhar os outros, então Arthur solta os braceletes e puxa a guia rapidamente para que ela acompanhe os demais.
Seus joelhos já estão muito doloridos, desde que saíram do carro ela não conseguiu ter um momento de alívio, ou está de quatro, ou está de ajoelhada. Ela nunca ficou tanto tempo assim.
Quando ela olha para mesa, lhe vem o desespero, só tem cadeiras para os Dons e Dommes. Ela já deveria imaginar que seria assim. Todos os submisso(a)s ficaram ao lado da cadeira, como estavam no sofá. Sem escolha, ela fez igual aos demais. Cada movimento que faz sente a pressão que o nó da corda faz em seu clitóris. Seu ânus está todo preenchido pelo plug que agora também está pressionado pela corda, seu mamilo esta super sensível, e o vibrador se mexe dentro de sua vagina toda molhada, mas não sai por causa da corda. Ela se esforça muito para controlar a vontade de tocar em alguma parte de seu corpo, mas sempre lembra que será punida e ela quer muito gozar. Dá o melhor de si para cumprir tudo e acabar com aquela tortura.
Assim que Arthur termina de se acomodar na cadeira, ordena que ela fique sobre os joelhos com as pernas abertas, ela obedece, sente ainda mais o plug adentrar seu ânus pela pressão da corda.
_Coloque as mãos ao lado de seus tornozelos.
Ela obedece.
Ele prende os braceletes nas tornozeleiras.
A posição a obriga ficar com as pernas abertas, impossibilitada de levantar, a pressão da corda aumenta, principalmente em seu clitóris, seus seios são forçados para frente aumentando também a pressão em seus mamilos. São tantas sensações que ela solta vários gemidos enquanto tenta achar uma forma de ficar mais confortável, mas é inútil, e se questiona como conseguiria comer estando imobilizada daquele jeito.
Sem que ela esperasse, ele liga o vibrador. Ela se assusta. Ele passa a mão pelo seu cabelo e puxa o rabo de cavalo obrigando ela erguer o pescoço e olhar pra ele. Ele pega um guardanapo e limpa um pouco seu rosto, ainda lambuzado com maquiagem e água. Ela se sente um pouco aliviada. Ele baixa com força a cabeça dela de volta para que ela entende que deve permanecer assim.
Ao contrário dos demais subs que estão confortáveis aos pés de seus Donos e sendo alimentados, ela não, está totalmente exposta, imobilizada e humilhada.
Arthur à deixou assim propositalmente para que ela se sinta humilhada, esse era o castigo dela, a humilhação. E também com a cabeça baixa ela não conseguiria ver ele mexer no controle do vibrador, já que ele alternaria o ritmo conforme notasse sua reação. Entre uma alteração e outra na velocidade, ele puxa sua cabeça pelo rabo de cavalo e coloca comida em sua boca depois solta o rabo de cavalo e ela mastiga a comida com a cabeça baixa. Está muito excitada, a estimulação é constante porém a vibração não, ora pulsa mais intensamente, ora fica fraco. Ela não prevê uma sequência e sempre que está prestes a gozar a vibração é interrompida e recebe alimento.
     Ela quer muito gozar, já está no seu limite, já não quer mais saber e tenta gozar sem que ninguém perceba, mas não tem atrito suficiente, tenta fechar um pouco mais as pernas, mas não consegue, mexe seus pulsos mas vê que é inútil, quando a vibração retoma ela se concentra em gozar, mas logo é interrompida, lágrimas de desespero escorrem pelo seu rosto. Arthur percebe seu desespero.
     _Parece que ainda não aprendeu que quem manda aqui sou eu. Ainda estou indeciso se você merece gozar hoje.
     Ela pensa em se desculpar e implorar para que isso aconteça, mas logo se lembra que não tem permissão para falar e isso poderia lhe complicar ainda mais. Está ansiosa e desesperada para saber se vai gozar.
     O jantar continua, ele fazendo a mesma coisa com o vibrador e ela indefesa sendo alimentada e estimulada ao mesmo tempo.
     Quando o jantar acaba, Arthur leva as mãos nos seios de Suellen, brinca com os prendedores aumentando a pressão e da uma torcida em um deles. Ela berra de dor, seus mamilos já estão judiados e extremamente sensíveis. Por impulso ela tenta se afastar, jogando o corpo pra traz, mas só piora a situação aumentando a dor. Todos riem da tentativa falha. Prova a inexperiência dela. Arthur com um puxão na corrente que liga os prendedores retira bruscamente de seus seios.
     Suellen solta um grito alto provocado pela dor e a volta da circulação, logo lágrimas voltam a escorrer de seus olhos. Ela se debate tentando levantar os braços para tocar nos seios, mas não consegue, chora  e grita alto.
     _Ai, ai, Aaaaaaaaaai!
     Lágrimas não cessam.
     _Quer que eu coloque de volta?
     Suellen faz que não com a cabeça.
     _Então pare de chorar.
     Ela apenas continua com a feição de choro e lágrimas, e morde os lábios para não emitir nenhum som.
     Ele solta os braceletes dela da tornozeleira.
_Não é pra tocar nos seus seios, vadia.
Suellen só sabe chorar.
     Todos voltam para a sala. Dons e Dommes andando. Subs engatinhado.
     Perséfone então diz:
     _Hora dos subs receberem suas recompensas. Aqueles que foram merecedores. Vocês gostaram do jantar?
     Todos responderam que sim.
     _Que sorte do meu submisso então. Venha cá, cãozinho. Hoje você vai gozar.
     Ele vai de quatro até ela, ela manda ele se deitar, tira as botas e coloca um pé na sua boca e o outro apertando seu pênis.
     A outra Domme permite que seu submisso se masturbe enquanto lambe seus pés. Os outros dois Dons deixam suas submissas de quatro e as tocam na buceta. Arthur manda Suellen ficar sobre os joelhos e coloca a mordaça novamente nela e diz que ela só ficará olhando todos gozarem.
     Ela se desespera, ela também quer gozar, pensou muito em abandonar tudo aquilo e ir embora, mas teria sido tudo inútil até então.
     Arthur liga o vibrador novamente, escorre saliva da boca amordaçada de Suellen, ela vai gozar. Olha intensamente toda aquela cena, fecha os olhos, o orgasmo está chegando, o vibrador para, ela se desespera, mexe sua mão para continuar a pressão. Arthur consegue pega-las e prende novamente os braceletes para trás de suas costas. Ela olha pra ele brava. Ele também olha bravo pra ela. Vai até a mala e guarda o controle remoto do vibrador, ela vê, se irrita ainda mais, ele volta com uma venda e venda seus olhos, ela se debate. Inutilmente. Ele diz no ouvido dela:
     _Agora não vai nem gozar e nem ver o que está acontecendo.
     Ela apenas escuta os gemidos, está perdida em seus sentidos. Logo todos tem seus orgasmos, menos ela.
     _Vou soltar seus pulsos e é pra você ficar de quatro e colocar as mãos no chão, não toque em nenhuma parte do seu corpo, ou será castigada como nunca foi.
      Suellen faz que sim com a cabeça, só quer ir embora. Está frustrada e desiludida com a noite.
      Todos se cumprimentam e se despedem. Arthur e Suellen são os últimos a se despedirem de Perséfone.
      Perséfone agradece Arthur e começa a sussurrar algo com ele. Suellen não consegue escutar e também não tem a visão, ainda está vendada.
     Logo escuta a voz de Arthur:
     _Cadela, a Senhora Perséfone falará com você, está autorizada a respondê-la como forma de agradecimento por ela ter permitido sua entrada aqui.
     Perséfone lhe tira a venda e a mordaça.
     Suellen está de quatro e com a cabeça baixada.
     _Se ajoelhe garota e olhe pra mim.
     Suellen obedece as ordens da Domme. Se ajoelha sobre as pernas, coloca os braços pra trás e olha diretamente aos olhos dela.
     _Criança, minha casa se chama Pandora, pois como na mitologia, depois que você descobre o que tem dentro dela, nada mais é igual como antes. Vocé conheceu um mundo novo, se permita explora-lo sem medo. Seu Dono sabe o que é bom pra você e tenha certeza que será recompensada.
     Perséfone então se abaixa ao pé do ouvido de Suellen e sussurra baixinho.
     _Eu já falei com ele, confia em mim, vai ser inesquecível. Hi, hi, hi.
      Ela volta a ficar em pé e continua:
     _Só aprenda que as vezes não é no tempo que você quer e sim no que ele determinar. E ele sabe o que é bom pra você. Você tem uma alma submissa, e pronta pra se entregar. Você tem um pouco de rebeldia e as vezes parece que quer estar no comando. Por isso lhe deixarei um presente com Arthur e ele lhe dará quando merecer. Você vai vir muitas vezes aqui.
     Suellen não entendeu a mensagem subliminar, mas de uma coisa ela estava certa, nunca mais pisaria ali. Ela queria ir embora logo e acabar com tudo aquilo.
     _Obrigada Senhora Perséfone. Como forma de agradecimento pelas palavras e pela a recepção, posso beijar seus pés?
     Perséfone estava descalça, tinha tirado a bota para masturbar seu submisso.
     _Claro querida.
     Suellen beija os dois pés. E sabe que agora vai poder ir embora e talvez receba mesmo o orgasmo merecido depois dessa cena de submissão.
     Arthur se despende de Perséfone. E diz a Suellen:
     _Pode se levantar cadela. Arrume seus vestido e vamos.
     Suellen não acredita que poderá esticar suas pernas. O contato do nó em seu clitóris já não é tão prazeroso quanto a sensação de esticar os músculos de suas pernas. Ela nem lembrava que estava de salto.
Arthur desamarra a corda e tirar o vibrador. Ela fica apenas com plug. Suellen ajeita o vestido, arruma a parte de cima do vestido, sente seus mamilos doloridos roçando no tecido. Perséfone entrega a mordaça e a venda à Arthur. Arthur guarda a venda, fecha a mala e manda Suellen segurar a mordaça. Os dois saem em direção ao carro.

continua...

Próximo capítulo: O peso da recompensa.

As aventuras de uma submissaOnde histórias criam vida. Descubra agora