01 - THE GLORY IN OUR PAST

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01 — THE GLORY IN OUR PAST

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          FOI NO CAFÉ DA MANHÃ DA PRIMEIRA SEMANA que Rebecca Zambini se apeoximou de Penelope. A outra garota também do quinto ano, tinha a pele escura como a noite, olhos cor de avelã e usava um turbante dourado. Ela sentou ao lado de Penelope e a cumprimentou com um leve sorriso.

— Eu sou Rebecca. Dividimos o dormitório. — Ela disse enquanto passava manteiga nos pãezinhos. — Eu ia te cumprimentar ontem, mas não sabia se todos já estavam enchendo o seu saco.

Penelope balançou a cabeça.

— Na verdade, ninguém falou comigo ontem. Mas eu pude ouvir todos cochichando.

— Sim, na verdade... Tem muita gente querendo perguntar uma série de coisas, mas acho que não sabem como. — Rebecca serviu uma xívara de chá de hortelã e madressilva para Penelope.

— Suponho que você queira perguntar uma monte de coisas. — Morgenstern olhou para o sorriso sugestivo de Rebecca.

— Ouvi dizer que estava em uma escola no japão. Como era lá?

— Era em um antigo palácio colonial, tão grande como Hogwarts. Havia pertencido a um antigo imperador, mas foi deixado para os bruxos que serviam o império na época. — Peny comentou sentindo que as outras garotas ao redor se inclinavam na direção dela tentando ouvir.

— Passou muitos anos lá? — Zambini perguntou com os olhos presos nas feições de Peny.

— Lá existe a tradição de cada família ter a sua especialidade e esse conhecimento começa a ser passado desde cedo em casa. — Penelope contou com certo entusiasmo e reverência na voz fazendo mais cabeças se virar para ela.

— Você tinha as mesmas matérias que nós? — Perguntou Malfoy, ele estava na ponta esquerda da mesa. Naquele lado geralmente ficava ele, Avery, Lestrange e Riddle. Naquele ponto alguns da mesa já não escondiam mais o interesse, Riddle era o único que não parecia estar ouvindo ou tentado a ouvir.

— Sim, também podíamos escolher quais matérias gostaríamos de ter seguindo tradições familiares e nossas aptidões. — Penelope respondeu como se estivesse contendo um sorriso. Ela sabia que sua expressão simpática deixava as pessoas mais à vontade para se aproximar.

— Hum... É verdade que a especialidade da sua família era... ? — A garota de sobrenome Black deixou a perguntar suspensa no ar.

Penelope se inclinou na mesa para falar mais perto e instintivamente o restante fez o mesmo.

Ninguém viu como Tom Riddle soltou um suspiro exasperado com o comportamente de todos, ele julgava desnecessário.

— Sim, a especialidade da minha família era necromância, artes sombrias e trevas. — Penelope sussurrou, a franja criava uma sombra em seu olhar. — Foi por isso que minha mãe escolheu o meu pai, as especialidades combinavam.

— Quer dizer... Que eles te ensinaram a... ? — Dessa vez foi Avery quem falou.

— Ora, não. Não seja bobo, Avery! — Penelope fingiu uma expressão chocada. — Necromância é extritamente proibida no mundo bruxo. Ainda mais com o nosso histórico. Nós Morgenstern não queremos mais nenhum de nós em Azskaban.

Ela murmurou a última parte e baixou o olhar para o próprio prato como se sentisse uma súbita vergonha e desconforto.

— Me desculpe, eu não quis faltar o respeito com a sua família... — Avery se apressou em dizer.

✔ AKATSUKI ༻ Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora