✔ AKATSUKI ༻ Tom Riddle

02 - LET THE GAME BEGIN

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02 — LET THE GAME BEGIN

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AS MENINAS DO QUINTO ANO que estavam na mesa da Sonserina conversavam em sussurros animados, e aquilo estava deixando o restante dos garotos curiosos e levemente irritados por terem sido deixados de fora do assunto. Dianna Black e Rebecca Zambini estavam ao lado de Penelope Morgenstern, uma penteava o cabelo da garota e a outra lhe cortava um pedaço de torta.

— Ah, meninas… obrigada. — Penelope até mesmo corou um pouco. — Mas podem deixar que eu faço, estou ficando sem graça.

— Mas nós queremos retribuir os conselhos de ontem à noite! — Afirmou Dianna.

Abraxas Malfoy escutou a última parte.

— Que conselhos? — Ele perguntou com os olhos azuis atentos, seu cabelo louro platinado parecia ainda mais claro pela manhã.

— Nada que diz respeito a garotos, Malfoy. — Cortou Dianna. — Vocês são uns tolos de qualquer jeito. — Ela murmurou baixinho em seguida deixando Malfoy ainda mais confuso.

Tom Riddle deixou de encarar seu diário por um instante como se subitamente estivesse consciente de toda a conversa no local. Ele poderia parecer desinterassado, mas sstava sempre escutando. O rapaz se levantou do local onde estava na ponta da mesa e caminhou descontraído com as mãos no bolso da calça. O cabelo escuro cobria sua testa e destacava seus olhos pretos.

Quando ele se aproximou das garotas, todas se calaram. Ele abriu um meio sorriso, um sorriso que parava nos lábios e nunca alcançava sentimento em seus olhos. Mas ainda assim era um sorriso que arrancava suspiros.

— Penelope, creio que isto pertence à você. — Ele tirou a mão do bolso e mostrou para ela o pingente de prata com a letra M.

Ela encarou o objeto surpresa como se se perguntasse como o havia perdido.

— Obrigada. — Penelope murmurou pegando o item e suas mãos encostaram uma na outra brevemente, um toque quente extremamente desconexo com os olhares frios.

— Ficou na mesa na aula de Poção. — Explicou Tom olhando para os olhos amendoados dela, ela sorriu. Um sorriso tão bem construído e vazio quanto o dele.

— Que sorte a minha você ter encontrado.

Tom fez uma mesura com a cabeça e então se retirou do Salão Principal. E aquilo foi muito mais do que entregar um objeto ao seu dono, era um recado. Tom Riddle sabia que Penelope Morgenstern tinha uma certa obsessão em estar no controle para esconder suas inseguranças.

Penelope colocou o pingente de volta em sia capa enquanto as meninas ao seu redor trocavam olhares animados.

— Você viu o sorriso dele? — Perguntou uma.

— O Tom não é muito de conversar. Vocês são amigos? — Indagou outra.

— Eles fazem poções juntos. — Alguma respondeu por ela.

Penelope nunca tinha visto Tom Riddle demonstrar o mínimo interesse por ela desde que ela havia chegado. Ela passou o indicador sobre o pingente, pensativa se perguntando como que ela o perdera logo na aula de Poções e como logo Tom o encontrara. Aquilo não era por acaso. Era óbvio demais.