- AKATSUKI : AMANHECER.
Penelope Komatsu Morgenstern, puro sangue, sonserina. Vinda de uma linhagem privilegiada de puros sangue, Penelope era representante da mais antiga família bruxa japonesa e alemã. Quandos os pais se mudam para Londres para t...
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A ESCOLA DE HOGWARTS ESTAVA DIVIDIDA. Haviam alunos que estavam com medo do perigo e das ameaças, outros comentavam o absurdo que era algo tão hediondo acontecer em uma escola e outros achavam que estava mais do que na hora de lembrarem do poder dos sangue-puros. Algumas medidas de segurança foram tomadas, os alunos nunca andavam sozinhos, sempre andavam em grupos e o toque de recolher foi antecipado por uma hora. Os monitores precisavam estar sempre atentos e aquele fator até facilitava para Tom e Perséfone vagar pelo castelo tarde da noite.
Mas foi assim que a garota começou a perceber a diferença entre ela e Tom.
Tom Riddle perseguia com veemência os nascidos trouxa, construía para si a ideia do herdeiro de Salazar implacável que ganharia poder através do medo. Perséfone não tinha tanto interesse na ideia dos puristas serem melhores, via isso apenas como uma ferramenta, um meio para chegar onde queria. poder o bastante para dominar qualquer magia, até aquela que era proibida. Essa diferença a fez perceber que Tom poderia ser impulsivo e inconsequente.
Os dois estavam no banheiro feminino do segundo andar usando seus títulos de monitores para andar livremente pelo castelo e Tom estava decidido a soltar o basilisco naquela noite e o guiar para os canos perto da sala comunal da lufa-lufa assim que os estudantes estivessem liberados do jantar.
— Eu acho burrice… — perséfone murmurou apoiando o quadril na pia e cruzando os braços.
— Se não fizermos logo, não vamos conseguir burlar as novas regras de segurança. Vai ficar cada vez mais difícil. — Riddle estava nervoso, o tipo de raiva contida e inconsequente, ele abria e fechava a mão direita com frequência e afrouxava a gravata o tempo todo.
— Vai levantar suspeitas desse jeito.
— Já tenho alguém que vai servir como bode expiatório.
Agora Perséfone estava irritada, odiava quando ele guardava os planos só pra si. Dificultava a tarefa dela de tentar um passo à frente, a sensação era de que ela e Tom poderiam se beijar, mas ele a entregaria para salvar a própria pele a qualquer momento. Ela se apegava àquela sensação como um lembrete de se preservar.
— Estou cansada dessa brincadeira, Riddle. Eu poderia estar agora organizando uma reunião com as Nagareboshi, mas estou aqui lhe avisando que isso não vai acabar bem. — Ela murmurou fazendo com que Tom a encarasse no fundo dos olhos.
— Você acha que seu grupo de garotas é mais importante do que colocar os trouxas no devido lugar deles? — Tom perguntou um tom seco, gélido e que sinceramente não assustava Perséfone, porque ela o conhecia bem demais.