Norvente

O Despertar

Acordei sem saber onde estava, nem como havia chegado ali, apoiei na parede que estava ao lado de onde estava deitado e sentei na beirada do que parecia uma cama.

Tinha um moveu do lado de onde estava deitado, quando fui me apoiar, para me levantar esbarrei em algo que caiu no chão.

Minha mão foi direto na parede e esbarrei em um botão que acenderam as luzes do quarto.

Realmente estava em uma casa, presa na parede, não tinha pés, eu tinha derramado um abajur, pelo menos, ele não quebrou.

O quarto era branco, pareciam paredes de aço, iluminação de LED, em frente a cama tinha uma escrivaninha, com uma cadeira, do lado da escrivaninha tinha um painel, nesse painel aparecia a temperatura do quarto, meu nome, informações como batimentos cardíacos, pressão, etc. Em baixo tinha outro botão.

Apertei aquele botão, que abriu um compartimento, com roupas, sapatos e luvas, eram brancos com detalhes em cinza, pareciam uniformes, no peito tinha o símbolo da Hammer.

Apareceu então na escrivaninha um busto de uma mulher:

- Bom dia Anthony, sou Shandralar, sua assistente.

- Como sabe meu nome? Onde estou?

- Sei o nome de todos que estão cadastrados na Torre. A Torre é uma unidade do grupo Hammer em Norvente.

- Esse compartimento que você abriu é sua capsula de suprimentos, onde fica guardado seus uniformes e seus equipamentos. As luzes acendem e se apagam conforme seu movimento. No final do seu quarto tem uma porta que é o acesso para a cabine de higienização. Aqui na sua mesa, tem um botão que lhe dá acesso a um computador, para estudos e pesquisas.

- Não sei se percebeu, mas preso ao seu pulso tem uma pulseira que manda para seu sangue, pequenas placas que vão monitorar sua saúde e sua localização.

- Agora vá se arrumar, um guia virá te buscar. Se o uniforme ficar largo ou apertado, aperte na logo que está no seu peito, e o traje se adaptara ao seu tamanho.

Ouvi baterem na porta levantei da cama já vestido e segui em direção a porta a uns quatro passos e ele abriu automaticamente, olhei para aquela situação um pouco assustado, confesso que tomei um susto.

Atrás da porta, parado com uma prancheta tinha um androide, que me chamou pelo nome e me mandou segui-lo.

Os corredores eram claros, o chão era de uma cor branca, paredes e tetos eram de concreto puro sem revestimentos, nem cor. Haviam androides, soldados e crianças iguais a mim, todas usavam o mesmo uniforme e estávamos todos indo para a mesma direção.

Chegamos então ao um grande salão, nela tinha três cadeiras no alto com corpos esculpidos em uma pedra negra, era um monumento, com uma escadaria na frente dele, no meio dessa escada um degrau mais largo que projetava uma cabeça.

- Bom dia meus novos recrutas, as empresas Hammer, dão as boas-vindas a vocês, existimos a mais de dez anos e nos mantemos em constante crescimento, aproveitem essa oportunidade e entrem para a história fazendo parte desse crescimento. Lembrem-se sempre que a cada levantar um novo futuro, se aproxima.

- Para mim isso é tudo uma grande baboseira. – Pensei comigo.

Um androide colocou a mão no meu ombro e mandou segui-lo.

- Venha comigo Anthony, vou te mostrar onde você vai trabalhar.

Saindo do grande salão, nos corredores, tinham grandes vidros que dava para ver o que acontecia dentro de cada setor.