E se os anjos caminhassem entre nós, discretos e invisíveis? E se um deles se apaixonasse por um humano? O que você faria se conhecesse a sua outra metade, mas não sentisse o seu beijo e nem o seu toque? Você ainda acreditaria no amor?
Os anjos eram...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
☽ ☼ ☾
— Chichim! — Aiko, a filha mais velha de Namjoon, gritou animada ao abrir a porta, realmente feliz ao ver Jimin. — Você veio brincar? — ela questiona sorridente. Em um piscar de olhos, logo os dois irmão da menina aparecem ao seu lado.
— Vamos brincar de esconde-esconde! — o irmão caçula, Akihiko, sugere e o filho do meio, Aimi, concorda veemente com a cabeça.
— Isso! Assim o papai não acha a gente e podemos faltar a aula! — Aimi acrescenta, batendo palmas enquanto dava pulinhos animados.
— Eu por acaso ouvi alguém dizendo que vai faltar aula? — de repente, Jin surge, seus olhos se cerram ao encarar os filhos. — Desculpe, Jimin. Pode entrar, Namjoon está no escritório dele. — o homem continua, sorrindo para o anjo e o mantendo ao encarar novamente o trio de irmãos. — Vocês podem brincar com o Jimin outra hora, agora precisam ir para a escola. — acrescenta enquanto ajeitava as mochilas nas costas de cada um.
As crianças murmuram um sonoro e prolongado "a", depois se aproximam do anjo, se despedindo de Jimin com diversos abraços e beijos na bochecha antes de seguirem Seokjin para fora de casa, já que hoje era o dia dele de levar os filhos para o colégio.
Jimin fica recostado no batente da porta, acenando para os irmãos até o carro sumir do seu campo de visão, então se vira e fecha a porta, seguindo até o escritório com um sorriso bobo nos lábios. Namjoon era o humano mais bem-aventurado que o anjo conhecia.
— Namjoon? — chama, anunciando a sua presença para o amigo, que estava concentrado fazendo algumas anotações. Namjoon ergue o olhar e sorri ao ver Jimin.
— Olá, amigo. — ele cumprimenta, retirando os óculos que usava e o deixando sobre a mesa. Seus olhos se cerram por míseros segundos ao notar que Jimin parecia inquieto.
— Estou te atrapalhando? — o anjo coça a nuca, um pouco receoso enquanto observava o outro se levantar e se aproximar de si.
— Nem um pouco, precisa conversar? — ele apoia uma mão sobre o ombro de Jimin, comprovando que o mesmo estava tenso.
Namjoon sorri compreensivo quando Jimin acena positivamente com a cabeça e então o guia até a sala, pedindo que este esperasse ali enquanto ele preparava algo para tomarem.
— O dia está cada vez mais próximo, Namjoon. — Jimin suspira, em seguida tomando um gole do chá que o amigo oferecera a si quando voltou da cozinha. — Minhas asas... — ele engole seco. — Estão crescendo rápido, como se aumentassem de tamanho a cada vez que pisco os olhos.
— É compreensível. — Namjoon murmura, sentando na poltrona que ficava em frente ao sofá onde Jimin estava acomodado. O humano sorri de lado enquanto observava o anjo batendo o calcanhar contra o chão num ritmo nervoso. — Os anjos se curam rapidamente de qualquer ferimento.