" Jade, sabendo os desejos da mesma, presenteia Tori da melhor maneira possível."
ou
"Na qual Jade decide se Tori foi uma garota boa para receber seu presente."
[♤]
Encolhida em frente da grande teve.
Era assim que Vega se encontrava, com o sofá sendo tomado por um gigantesco balde de pipoca junto com outros docinhos. Era um dia perfeito, afinal seus pais iriam viajar para celebrar suas bodas de prata, e Trina tinha um encontro, - Só Deus sabia quem iria querer algo assim, mas hoje, Tori estava extremamente contente que alguém tinha sido louco o suficiente pra isso.
Com uma balinha de cereja em sua boca, Tori aumentou o volume da televisão, vendo a cena de um filme que achou por aí. Não tinha lá a melhor história que Hollywood poderia produzir, mas pra Tori nem importava, afinal o elenco era de matar. Principalmente no quesito beleza.
Tori realmente nunca havia um filme lotado de tantas pessoas bonitas, dos atores principais, os pequenos coadjuvantes, até a multidão no fundo. Mas quem realmente ganhava de lavada de todos os gatinhos ali, era ninguem mais ninguem menos que a maior antagonista do filme, a garota psicótica - porém com um corpo de matar - que era culpada pelo assassinato.
E por mais estranho que seja, ela se parecia muito... Mas muito com Jade West.
Hmmm, Jade. Pera... Tori simplesmente não podia pensar na delinquente apaixonada por tesouras. Principalmente nao agora, nao com a cópia-adulta da encrenqueira favorita prestes a se encontrar com a mocinha do filme. "Finalmente! Depois de tantas mortes, a sósia da Jade vai ser presa..." sentando agora na pontinha do sofá, a dona dos cabelos castanhos aguardava ansiosamente pra ver o que a destemida detetive iria fazer com a vilã da história todinha.
" As mãos da mulata agarraram a pistola, entrando lentamente no estaleiro que era o covil da monstruosa assassina. Enquanto a detetive caminhava pelo lugar frio, era possível ver a arqui-inimiga da boa moça se escondendo nas sombras com uma faca brilhante em suas mãos. Com cada segundo que passava, as duas ficavam cada vez mais perto, perigosamente perto. E quando a hora perfeita chegou, a cobra deu o bote. Colocando a faca bem no pescoço da mulata com uma delicadeza descomunal. "Ora, ora. Olha o que temos aqui." a voz intoxicante sussurrou, sorrindo diabolicamente. "Baixe a arma, Harris."
"Se eu abaixar, você irá me matar, Gillies." a policial sussurrou de volta, ainda segurando firme contra sua única arma naquela hora. A tal da Gillies soltou uma risada rouca e baixa, arrepiando a detetive todinha.
"Vamos fazer um acordo, Harris. Chute sua arma pra longe e eu farei o mesmo. Dou-lhe minha palavra."
"Você é uma víbora, Gillies. Qual é garantia que não vai me matar?"
A Gillies passou a ditar os passos, lentamente caminhando até conseguir prensar a morena formosa contra a parede e colar seu corpo bem no dela. E com uma sobrancelha arqueada, a vila deu um leve beijo no pescoço desprotegido da policial e deixou ali uma mordidinha. "Não vou te matar, Harris. Estou com saudades dos velhos tempos." disse ao arremessar a faca para trás, fazendo o mesmo com a arma carregada da morena. E como ainda ditava os passos dessa dança perigosa entre as duas. Gillies lhe virou num giro suave antes de pressioná-la contra a parede novamente, trocando olhares quentes e raivosos antes de darem início a um beijo pecaminoso... "Tori engoliu a seco, sem saber o que fazer. Algo estranho estava acontecendo no filme. Era para a boa moça pegar a vilã, mas não desse jeito. "Qual o problema com esse 'jeito', hm? As duas parecem estar se divertindo..." o lado mais libertino da Vega mais nova tomou conta, mas Tori se repreendeu por pensar assim. Por mais que se odiasse por pensar igual um zé mané, Tori simplesmente não conseguia desligar a televisão.
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𝐇𝐨𝐭 𝐒𝐡𝐨𝐭𝐬
FanfictionUm livro só pra estórias curtas, com vários shipps e sem um calendário pra postar.