Capítulo V

438 96 94
                                    

Notas do Autor

Olá! Tudo bom? Espero que sim.

Tô aqui de novo com mais um capítulo pra vocês! Será muito focado no Mark e no Nicky e em uma nova personagem que mudará completamente o rumo da história! Tomara então que vocês gostem muito desse capítulo porque deu muito trabalho para escrever e ainda acabou ficando um dos maiores até o momento. 

Tirei dessa história um pouco do clichê de menina fraquinha e menino "bad boy" e vocês vão conhecer um pouquinho da menina mais fodona que eu pude pensar enquanto escrevia — sem esquecer da Ashley.

Lembra de comentar e votar para ajudar a promover a história no ranking do Wattpad e de botar o livro na biblioteca de vocês para receberam uma mensagem sempre que um sair um novo capítulo. 

Tomara que gostem! 

Boa leitura!

Boa leitura!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



Mark pisou fundo no pedal para frear o carro e parou com um solavanco no estacionamento vazio do mercado mais "abandonado" do bairro, mas que por sorte era um dos mais baratos e com os melhores descontos. Ele desengatou o molho de chaves da engrenagem enferrujada e botou a marcha em ponto morto. Tudo dentro do carro fedia a podridão de cerveja velha por conta de um engradado sujo e largado no assoalho do banco do passageiro.

Mark deu uma olhada no irmão menor pelo retrovisor do para-brisa enquanto pensava em um modo de comprar a "encomenda atrasada " do tio e ainda ter um pouco de dinheiro sobrando para os remédios do irmão ou para emergências futuras. Nicky brincava com um trenzinho de brinquedo enquanto estava sentado bem comportado em uma cadeirinha de bebê bem velhinha — comprada pela mãe deles um pouco antes de desaparecer. Mark mesmo quem entalhou esse trenzinho em um cubo de madeira quando tinha uns quatorze anos — usando um canivete afiado que pegou escondido da mãe. Ele deu o trenzinho de presente para o irmão menor e notou desde então que virou o brinquedo favorito dele e até sentia uma pontadinha de orgulho por conta disso.

— Tudo bem, maninho? — murmurou Mark.

Tudo parecia muito "bem" para quem contemplava eles pelo lado de fora da "bolha" em que mergulharam desde o desaparecimento da mãe. Mark se acostumou com as pessoas pensando que ele era mesmo um pai solteiro com três filhos para cuidar e no choque quando descobriam o quão novo ele era para ter tanta responsabilidade para cuidar dos irmãos menores. Ele até entendia o "choque" deles porque não é muito comum encontrar um adolescente de dezessete anos tão comprometido e com uma amizade tão verdadeira com os irmãos.

Mark deixou tudo para trás quando mãe desapareceu, amizades, namoradas, até mesmo os estudos para poder manter a promessa que fez a ela e cuidar dos irmãos contra a maldade que parece perseguir a família deles desde então. Por que na verdade ele não era mais o mesmo menino que presenciou a mãe sendo cercada por um bando de desconhecidos — ambos mascarados e empunhando lâminas enormes — e que desmaiou enquanto berrava pela "mamãe" que nunca mais voltou para protegê-lo ou dizer que "tudo ficaria bem". "Mark Collins" morreu por dentro naquela mesma noite em que a mãe desapareceu e desde então prometeu ser apenas um "nada" que cuidaria dos irmãos até não ser mais necessário. Planejou que deixaria esse mundo para trás quando ninguém mais lembrasse dele e que finalmente usaria a caixinha de lâminas que escondia no armário do banheiro há um bom tempo.

Perigo na EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora