Mark Collins presenciou o sequestro da mãe há mais de três anos atrás e ainda tenta manter a promessa que fez a ela naquela noite - cuidar dos três irmãos menores. Fez um acordo complicado com o tio rabugento - e violento - para manter a guarda dos...
Enfim estamos chegando no Capítulo VINTE da história! Pelo meu planejamento essa história deve chegar até uns quarenta capítulos — pode passar um pouco disso se eu for pensando em mais coisas.
Dessa vez um personagem diferente irá narrar! Tomara que gostem de ver um pouco da história dele e do que ele pensa sobre o que ta acontecendo com um menino aí.
Lembrem de Comentar e Votar para continuar "divulgando" a história pelo RANKING do Wattpad! Quem sabe eu tento dar uma adiantada em outros capítulos?
Boa leitura!
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Rony rosnou quando uma das muitas empregadas botou uma almofada macia como um encosto para suas costas. Mau humor era o que ele estava sentindo naquele momento. As pernas dele estavam levemente levantadas por mais uma outra pilha de almofadas enquanto se encostava o quanto podia na cama aveludada.
Da minuto em minuto uma nova empregada adentrava comportada no quarto para perguntar "Como está? Precisa de algo?" e normalmente se voluntariava a fazer uma massagem para "diminuir a tensão" ou mesmo para buscar uma comida "especial". Rony tentava manter a acalmar e murmurava para elas frases prontas como: "Tô bem" ou "Volta mais tarde ou quando for realmente chamada". As empregadas da mansão não poderiam dar nada do que ele mais queria naquele maldito momento: voltar no tempo e conversar um pouco mais com aquele menino na enfermaria.
Como parar de lembrar daqueles... lindos cabelos ruivos... dos olhos escuros... das mãos o tocando com curiosidade. Aquele menino era como nicotina: bastava experimentar uma vez para ficar completamente viciado.
Rony rosnou para limpar seus pensamentos e distanciar ainda mais o menino de sua mente entulhada com cada uma das memórias compartilhadas ao lado dele.
"Como se eu conseguisse mesmo não pensar naquele babaca. " resmungou.
— Noah Collins... — murmurou ele. O nome do menino era mais doce... como um bela música... muito melhor do que o das muitas meninas que namorou.
Rony mesmo mandou — subornou — as enfermeiras demorarem "um pouco" mais do que o normal para notificar sua família sobre o que aconteceu: — uma mentira aconselhada por seu pai ao diretor — que um torcedor do time inimigo entrou na escola e machucou um dos melhores jogadores do campeonato estadual. Paul então concordou com essa mentira sem nem discutir com Alfred Gonzales e mandou os alunos não contarem que merda aconteceu de verdade.
"Fodam-se eles... " rosnou.
Rony apenas pediu uns minutinhos a mais para as enfermeiras porque queria "conversar" e "descansar" com aquele lindo menino. A maneira como suas bocas se uniam de uma maneira tão... perfeita... como nunca sentiu outrora com uma menina. Noah confundiu seus pensamentos de uma maneira que ninguém nunca conseguiu antes. Saudades... das mãos quentes do menino o tocando com curiosidade... das suas bocas se conhecendo cada vez mais... de como o dominava sem muita dificuldade... de cada maldito momento ao seu lado.
