Capítulo XVI

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Notas do Autor :]

Ei! Mais um capítulo para vocês! Espero que tenham gostado do último... mais um encontrinho Noah e Rony — que ainda prometem muito na história! 

Mas dessa vez...

Vamos ter um capítulo mais "de boa" com o Mark e o Nicky... e uma surpresinha no final.

Boa leitura!

Boa leitura!

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Noah? Cadê você? — Mark cambaleou em frente pelo corredor escuro do segundo andar, notando apenas uma frestinha de luz escapando pela porta entreaberta da "toca do monstro". O sangue que ele derramou quando o monstro o espancou ainda manchava o assoalho do corredor em uma memória dolorosa. Sentiu então um calafrio quando notou que mais três outros rastros de sangue estavam trilhando um caminho da escadaria até o quarto do monstro.

Uma trilha de passos... na verdade... três.

Os seus queridos irmãos.

Ashley... ? — chamou ele — Nicky... ? Cadê vocês? — murmurou.

Mark empurrou a porta do quarto com a mão trêmula e desmoronou de joelhos no assoalho quando entendeu o que estava acontecendo. Ele cravou as unhas nas palmas da mão e não demorou até um pouco de sangue se derramar por entre seus dedos. "Como esse maldito... pegou meus irmãos... ?" pensou ele. Seus olhos estavam derramando mil e uma lágrimas que trilhavam suas bochechas vermelhas e desapareciam quando pingavam no assoalho.

"Falhei com minha mãe" compreendeu "Com meus irmãos... "

O quarto do monstro estava mal iluminado, apenas com uma lâmpada meio falhada pendurada por um fio no meio do cômodo, mas era mais do que o suficiente para ele poder ver cada um de seus irmãos.

Noah estava sentado em uma cadeira no meio do quarto e ao lado dele se encontrava uma bancada com ferramentas enferrujadas. A boca do menino estava tampada por um pano maltrapilha. Noah lutava contra as amarras que prendiam suas mãos para trás e suas pernas nos pés de madeira da cadeira. Ele encarava o irmão mais velho com lágrimas nos olhos em um pedido de socorro.

Ashley se encontrava sentada em uma cadeira ao lado do gêmeo, também estava amarrada e com um pano cobrindo a boca, mas ela parecia controlar melhor os sentimentos: não estava chorando, nem mesmo pedindo ajuda, apenas se mantinha comportada e com um olhar desafiador.

Mark então deu uma olhada na terceira e última cadeira...

Nicky estava sentado em cima de duas almofadas na cadeira para ter uma altura mais "normal" e ser amarrado com as mãos para trás. Os pés dele nem mesmo tocavam o assoalho do quarto e por conta disso eles nem se deram o trabalho de prendê-los. A boca dele também se encontrava tampada com um pano — assim como os outros. Mark nunca pensou que poderia encontrar tanto medo marcado nos pequenos olhos sonhadores de seu irmão menor.

Perigo na EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora