Capítulo XIV

316 86 110
                                    

Notas do Autor :]

Enfim um capítulo Mark e Sarah! Quase cinco mil palavras pra quem gosta deles :P

Mas... no próximo um certo personagem vai fazer uma visitinha no vestiário... 

Tomara que vocês gostem (não vou negar que esse capítulo deu trabalho)!

Desculpa se encontrarem erros! Mas o capítulo ficou bem grande e é mais fácil de deixar passar erros X.X

Boa leitura! 

Boa leitura! 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Sarah fechou a porta do banheira em um rangido ensurdecedor e trancou ela com uma simples virada de chave na fechadura. Mark se encolheu ainda mais na banheira quando entendeu que estava sozinho com aquela linda menina — a mesma que não abandonou seus pensamentos desde que a conheceu no mercado poucas horas antes naquele mesmo dia.

Sarah então deu as costas para a porta, pegou de volta a garrafa de Whisky no balcão da pia e o encarou atentamente — como se estivesse pensando no que falar.

Mark notou que ela estava um pouco amedrontado enquanto estudava cada detalhe de seu abdômen marcado com cicatrizes e hematomas e pensou que nunca se sentiu tão humilhado quanto naquele momento. Mas era pelo bem de seus irmãos. Mark então usou ambas as mãos para esconder discretamente as piores marcas que colecionava por conta do monstro — que ele achava ser uma de queimadura perto do ombro direito e um corte que cruzava seu abdômen de um lado ao outro.

— Desculpa por ter parecido meio animada demais... mas eu não queria botar medo nos seus irmãos. Sou muito curiosa... e queria saber o que aconteceu aqui pra você ficar assim. — comentou ela — Mas vou respeitar sua privacidade.

Sem problema... — respondeu ele.

— Pode... me contar pelo menos uma coisa? — perguntou, apreensiva.

— Depende. — ponderou. 

— Por que tem tanto... sangue... no corredor? Sinto que aquilo é uma cena de crime e que vocês deveriam ligar para a polícia. — respondeu.

— Desculpa... mas não posso contar o que aconteceu. — admitiu Mark — E nem mesmo envolver ninguém nenhuma autoridade nessa confusão ou vou piorar ainda mais meu problema. Guarda pra você mesma o que viu naquele corredor.

— Entendo. — deu de ombros — Vou guardar sim. — assentiu.

— Desculpa também... pelo meu irmão ter te chamado aqui por uma bobeira.

— Chama isso de "bobeira"? — debochou.

— Sim...

— Tudo bem então. — revirou os olhos — Vamos cuidar logo dessa "bobeira".

Perigo na EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora