Dream - Jikook

Culpa.

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  Deram inicio a investigação, Jimin agora está sob o seguro de medidas protetivas, ainda atordoado com tudo .
 
Já fazem alguns dias que anda perdido em seus pensamentos, alguns dias também que não come ou bebe, não tem vontade nem de tomar banho ou se mexer.

Jungkook estava agoniado, não sabia o que tinha acontecido naquele quarto, mal ouvia Jimin falar, na verdade, já faz um tempo que não ouve Jimin.
 
 Jimin queria apenas ficar sozinho, não respondia quando Jungkook falava, estava tão preso em sua mente e talvez " inconsciente " da realidade que não ouvia nada, poucas vezes era uma voz de longe, muito distante.

  Aquele quarto está interditado, Jungkook não entra lá para nada, a cena se repete em sua mente toda vez que passa em frente aquele comodo.

Era sufocante, uma sensação horrível para ambos.

  Jungkook suspirou e tomou coragem para ajudar Park. Levantou da cadeira que ficava na cozinha e foi atrás de Jimin, que estava deitado no sofá.

  O chamou diversas vezes, mas tudo o que teve, era um Jimin olhando para qualquer canto, um olhar perdido e de quem estava longe mentalmente, de seus olhos escorriam lágrimas silenciosas, aquele olhos negros que Jungkook tanto admirou o brilho, agora estavam foscos.

  As enormes bolsas escuras em baixo de seus olhos, entregavam as noites conturbadas que Jimin tinha.

  Jungkook se sentou no sofá, trouxe Jimin para que descansasse em seu peito, fez um carinho gostoso em sua cabeleira loira, cantou para Jimin, em seu ouvido, como reflexo, Jimin o apertou no abraço e aos poucos se entregou ao sono que não tinha a muito tempo.

  Seokjin, marido do delegado Kim Namjoon, estavam dando muito apoio a eles, todo dia ligava para saber como Jimin estava, ele era formado em psiquiatria e disse que atenderia Jimin dentro de casa, para não correr o risco.

A casa de Jungkook agora era protegida pelos policiais que Namjoon havia mandado.

  Ver Jimin fragilizado estava destruindo Jungkook, o seu ódio crescia pelo Kwan e planejava uma vingança com as próprias mãos.

 Yoongi estava sendo incrível, assumindo a empresa de Jungkook por um tempo, Taehyung vivia ligando para Jimin mas o mesmo nem se quer falava, só ouvia e ficava em silêncio o tempo todo. Hoseok se preocupava com a saúde de Jimin e sempre que possível ajudava em alguma coisa.

Já Kwan, um completo inútil, um peso na sociedade, continuava a trabalhar na firma milionária, mais conhecida como tráfico, exportava para o mundo todo, sua venda maior era para a Ásia toda, recebia cargas grandes e sigilosas do ocidente, pacotes de toneladas de maconha, cigarros paraguaios, remédios que causam efeitos alucinógenos e muita farinha.

  Pra ele, trabalhava mais de trezentos homens, uns traficam, outros trabalham na produção, outros matam e assim segue a linha da maior gangue de crime organizado e tráfico de toda a Ásia.

  Eram tão bons que tão pouco foram descobertos pela polícia, mas para carregar o nome da gangue no peito, é necessário um juramento, só fica os bons, os que não prestam o seu fim é a morte ou prisões perpetuadas.

  Jungkook com certeza, queria fazer parte do maior mandato de prisão toda Coréia contra todos aqueles homens, que trabalhavam em um barracão longe da cidade, um empresa fantasma que operava ali, segundo os papéis é uma empresa de embalagens, mas na verdade, as embalagens não são bem essas.

  Jimin vivia recebendo caixas e cartas de ameaças, com destinatários variados, no caso de hoje, uma caixa pequena havia chegado e eu a recebi.

Nela tinha um baúzinho, com um estofado aveludado e entre aquelas brechas, duas balas com o nome de Jungkook e Jimin cravado, junto de um pequeno bilhete, escrito a mão. No qual portava uma letra garranchada que dizia: