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— por que azul? — finn se aproximou do garoto a sua frente e sentou-se em um banquinho, tendo a visão perfeita de seu rosto angelical.

—  o-oque? — ele se assustou ao ver wolfhard ao seu lado, estava surpreso por vê-lo ali, não costumava encontrá-lo em lugares a não ser pontos de drogas e em seu pequeno porão onde se escondiam para fumar

— você está sempre de azul, todas as vezes que nós nos vimos suas roupas tinham essa tonalidade. por que a sua obsessão por essa cor?

— significa o infinito.

— e você quer ser infinito? — finn o olhou pensativo, apenas a menção que teria que viver por toda eternidade o fazia ficar enjoado, estar vivo passou a ser um sacrifício diário, era complicado acordar todos os dias querendo desaparecer.

— talvez eu queira ser o seu infinito — o garoto deu uma piscadela e finn riu, por que eles sempre flertavam quando estavam chapados, mas a sobridez era uma novidade para ambos.

— você nunca me disse seu nome

— você nunca perguntou — o garoto deu de ombros, voltando a olhar a loja entusiasmado.

— bem, estou perguntando agora

— meu nome é jack.

— não quer saber o meu?

— ah, você já me disse ele várias vezes quando estava chapado. você fala demais finn wolfhard, muito mesmo! se eu fosse um stalkiar eu não saberia tanto de você — o maior levou as mãos ao peito e gesticulou uma cara feia, como se estivesse ofendido, obviamente fazendo uma encenação com muita brincadeira.

a tarde passou rápido pela primeira vez em muitos anos, finn não estava acostumado a aproveitar seu tempo com com um garoto bonito e conversas monótonas, aquela era uma novidade. quando a noite chegou — ah, e ela chegou rápido — ambos relutantemente pensaram em se despedir, mas nesse momento perceberam que não precisavam voltar para casa, já que ninguém se preocuparia com dois garotos como eles, então pegaram o carro de jack e dirigiram para uma praia.

blue boy + fackOnde histórias criam vida. Descubra agora