o som das ondas se quebrando na margem era acolhedor, o vento soprava forte, mas o calor não deixava ninguém se resfriar, a noite parecia estar sintonizada com a animação dos garotos.
quando wolfhard desceu do carro e admirou a paisagem, encostando seu corpo magro na lata-velha, e sentindo as mãos de jack tocarem levemente as suas, seus olhos brilharem, ele sabia que aquela seria uma noite inesquecível, a qual ele se lembraria quando fosse velho e se orgulharia de ter passado por pelo menos um momento reconfortante. por que, ah, ele merecia, a alegria não era de o acompanhar muito, e quando ela chegava, era festa.
— eu nunca vim a uma praia — confessou, caminhando junto ao garoto baixinho até o mar — obrigada por isso.
a areia entre os dedos podiam incomodar a todos, mas para finn aquela era uma sensação que deveria ser lembrada. as cigarras cantando em harmonia e tudo oque à praia tinha a oferecer era aproveitado por dois garotos apaixonados — bem, eles não sabiam que estavam, de fato, afim um do outro, mas o sentimento já era existente no coração — até as moscas que normalmente atordoavam decidiram não ser inconvenientes em uma noite tão bonita quanto aquela.
quando wolfhard estava prestes a tirar um cigarro do moletom, jack virou para ele revirando os olhos e segurou sua mão, impedindo que o garoto o fizesse de fato.
— olha tudo isso, você quer mesmo fumar em um lugar como este? vai compactuar para a sua morte e seu vício com a melhor paisagem para se observar? não seja tolo. — tudo oque wolfhard fez foi rir, jack era encantador. seu jeitinho de ser era especial.
não que grazer não fumasse, ele o fazia e muito, mas apenas em casos de tédio constante e desvaneios. fumar em locais em que a coisas melhores para se fazer do que simplesmente ferrar um pulmão era contra todos os princípios de jack.
os garotos resolveram deitar perto do mar, na areia branquinha e fina, o sol começou a dar as caras e finn levantou seu tronco encurvando-se para a esquerda, aproximou seu rosto do de Jack e observou as inúmeras constelações particulares que ali habitavam, deu selares por todo seu rosto, inalando o perfume que apenas grazer carregava, talvez fosse baunilha e rosas. quando finn tentou beijar os lábios de jack, o garoto se afastou bruscamente, colocou as mãos em seu rosto e corou por inteiro, wolfhard achou aquilo uma graça, ele estava envergonhado.
— nunca beijei ninguém — jack disse baixinho, sua voz era quase inaudível com os pássaros passando a disparada pelos céus, alertando a chegado do dia.
— eu também não — finn sorriu, e jack aproximou-se devagar do garoto, o olhou de cima a baixo e segurou seu rosto por longos minutos, depositou um selinho rápido em seus lábios e saiu correndo de volta para o carro.
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blue boy + fack
أدب الهواةonde finn sofre de transtorno afetivo bipolar, e bem, talvez o garoto azul possa ajudá-lo.