Esse capítulo está bem curtinho!
Mas cheio de surpresas. Não imaginava que iria ter uma revolta dessa na história, mas é como quem é escritora ( até parece que eu sou uma KKK) sabe que dá uma reviravolta na hora que está escrevendo e as coisas saem totalmente diferente do que planejamos.
Obrigada desde já a você leitor que dedica um pouco do seu tempo a ler a minha história.
Essencial escutar a música!
Estava na aula de Literatura, quando sinto meu celular vibrar dentro da bolsa. Com a insistência pego para verificar quem é, sendo poucas pessoas que tem meu número. Quando vejo um número desconhecido... Fico em dúvida, se atendo ou não. Ignoro a chamada e volto a ficar atenta a aula, colocando de volta o celular na bolsa e a colocando-a no chão para que não venha me servir de distração.
Quando estou entretida na aula, me dou conta que toque já soou e é por volta de meio dia. Recolho os meus materiais, os livros. E olho em volta da sala, algumas pessoas com o tablet, IPad, lendo seus livros ou navegando nas redes sociais, conversando com alguns amigos, mostrando os seus novos brinquedinhos. Enquanto eu, estava na época da folha e papel. Não, não me sentia ameaçada, ou envergonhada por não ter nada daquilo que algumas pessoas da minha sala tinham. Mas por um momento passou pela minha cabeça no quanto minha vida se tornaria menos pesada se tivesse aceito o presente de Matheus, na sua tentativa frustrada de me agradar e pedir desculpas.
O sol do meio dia no Rio era escaldante, estava saindo da universidade, no portão principal, quando percebo seu João.
- Bom dia Ludimilla. Hoje quem vai te levar sou eu. - Olhei para João sem entender o que se passava na sua cabeça. Virei minha cabeça um pouco para o lado, quando vi o carro preto, enorme que raramente era usado naquela casa. Só o via em movimento quando Isabelle fazia uso do tal, Matheus raramente saia de casa.
- Posso saber por qual motivo? Eu sempre pego o ônibus, por mais que demore sempre me leva aonde eu quero chegar... - Se isso fosse alguma palhaçada que Matheus tivesse envolvido, ele ia me escutar.
- Por favor Ludi, você sabe quem mandou. Ele está precisando dos seus favores. Por favor, hoje pela primeira vez ele tem que ir para promotoria para ver uns processos em que foi requisitado sua presença. E ele precisa de sua ajuda, pois foi você quem esteve trabalhando com ele durante esses últimos dias. - Respirei fundo. Em parte era verdade, mas ele sabia. Havia feito questão de ele saber como as coisas iriam funcionar daqui para frente. Agarrei meus livros, ajeitei meus óculos de grau.
- Está bem. Mas só dessa vez, se ele quiser alguma ajuda vai ter que contratar alguma secretária. - Fui caminhando junto ao João, até chegar na porta do carro, quando ele abriu a porta do Land Rover ( Discovery 4 Black). O que me deixava bem intimidada e me lembrava do quanto essa besta era rica.
- Ainda bem que aceitou. - Não podia acreditar no que meus olhos estavam vendo, não sabia se ficava com raiva. Ou se entrava logo e puxava ele pela gravata. O seus olhos estavam procurando algo em minha direção. Era como se ele pudesse ver algo, mas não focado. Me senti por um momento curiosa, com vontade de perguntar se ele conseguia enxergar alguma coisa mas, como sempre meu orgulho falava mais alto. E nessa batalha quem iria ganhar era eu.
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Traições
RomanceTraição. É tudo que está história está baseada. Eu estava fugindo de tudo que me levava ao fundo do poço. Se eu não fizesse isso por mim quem poderia fazer? Meu nome é Ludimilla, tenho 20 anos. E estou largando essa cidade. Meu namorado me traiu que...