Traições

Capítulo 6

 Meus amores, me perdoem! Essa semana foi cansativa, corrida. Sei que não justifica e leitora sofre quando a autora demora a postar. Por isso, entendo vocês.

Se quiserem mais no final, deixem um comentário. Voltar do cursinho eu posto!

Beijos

Sue e Daya vocês não são mais minhas amigas.

KKKKKKKKKKKKKK

Capítulo 5

Atordoada.

Irada.

Enganada.

Poderia falar sem parar de como eu estava me sentindo agora, não sabia bem como seria daqui para frente. Mas de uma coisa eu tinha certeza, antes teria que passar na mansão para pegar minhas coisas e vê se achava alguma pensão para me alojar. Dei o braço para chamar o ônibus e contava os minutos para que pudesse chegar logo em casa.

            A cada parada que se aproximava do meu destino meu estômago se retraía, minhas mãos começavam a suar frio. E o medo se tornava cada vez mais intenso, sabia que havia cometido um ato por impulso, pelo forte temperamento que eu possuía e que eu iria pagar as consequências disso, seriamente.

            Sabia que o que eu tinha feito com Matheus poderia me levar até a ser presa. Mas o que ele tinha feito havia retirado toda minha capacidade de pensar corretamente. Como ele pode? Enganar todas as pessoas, que apesar de poucas se importavam com ele e estavam ali a todo momento.

            O pior foi todos os momentos que eu passei junto a ele, lhe ajudando a fazer as atividades. Quantas vezes havia perdido noites de sono, cansada. Para terminar tudo o que me pedia, com pena e em parte apenas para ficar mais perto dele?

            Encostei minha cabeça no apoio do ônibus, balancei negativamente. Respirei fundo. Quando soltei o ar, queria soltar tudo que estava me preocupando e me afligindo agora. Queria que com um estalar de dedos tudo pudesse se resolver. Mas como todos nós sabemos, nossas ações tem consequências, não é?

            Ergui a cabeça, me dei conta que já estava próximo do meu ponto, puxei a corda. E fui abrindo passagem em meio ao ônibus lotado, abarrotado de gente. Já era horário de pico, as pessoas depois de um dia exaustivo de trabalho, estavam retornando as suas casas. E eu estava na dúvida se daria tempo de fugir ou iria ser presa antes. De certo modo desacatei uma autoridade não é?

            Estava andando na calçada, passando pelas casas enormes. E vendo o quanto essa realidade se distanciava do que eu vivia a tempos atrás.  Era tudo muito bonito, de classe, era outro mundo. Aquele mundo ao qual você se acostuma a ver nas novelas.

            Mas, do mesmo jeito que as coisas materiais na novela é muito bonito, sempre há aquela trama, já percebeu? As mentiras, traições. E quantas pessoas não vivem no mundo real o que pensamos estar tão distante? Era isso que eu via agora. Parecia ilusório. Algo distante, mas hoje estava bem na minha frente, uma mentira digna de novela.

            Quando finalmente cheguei no portão da mansão. Juro que fiquei tentada a sair correndo. Até ouvir a voz dele.

            - Entre, agora. – Olhei para a câmera que estava acima, me senti tentada a dá o dedo para ele e sorrir. E contar para todo mundo a sua farsa. Imagina que escândalo ia ser? Mas aí me lembrei que eu que fugi quando  dei um leve chute no meio de suas pernas.

            - Não esqueceu de algo, Senhor?

            - Eu disse para entrar, não me faça ir até aí Ludimilla.