Capítulo 8

10K 730 38
                                    

ANTONY

Empurro meu corpo contra o dela, explorando a sua boca sem pressa e em uma atitude impensada, pressiono meu quadril nela e isso me leva a loucura.

Ela geme meu nome e parece ainda mais linda, quase chego ao clímax ali mesmo. Porra. Ela se encaixa perfeitamente em mim, cada curva me convidando a chegar cada vez mais perto, até estar totalmente enterrado nela.

O som das nossas respirações se mistura e quase perco o controle, eu poderia tomá-la aqui e agora.

— Antony. — os lábios dela estão inchados e vermelhos, sussurra novamente e me afasto um pouco.

Estou na empresa, droga! Se controle!

Meu corpo borbulha de desejo e preciso me distanciar para não a jogar em cima da minha mesa e terminarmos o que começamos naquela noite.

Tento conter essa vontade insana de beijar cada pedacinho desse seu corpo delicado, virei seu prisioneiro por vontade própria, ela é tão linda.

— Antony. — ela fala mais alto dessa vez, me fazendo levantar os olhos e controlar o que quer que isso seja. Halsey alisa as mãos pela saia e volta a se sentar.

— Vamos terminar isso. — diz determinada.

Ponho a camisa para dentro da calça e sem que ela perceba, ajeito o volume entre minhas pernas e me sento novamente.

— Deixe-me ver o que você rabiscou nas minhas anotações. — ela puxa o papel que estava jogado sobre a mesa e abaixa os olhos.

Aproveito sua distração e trago de volta as memórias daquela noite.

Cara, você precisa sair um pouco, eu sei o que o dia de hoje representa, mas vamos lá ficar bêbados e achar alguma garota para você.

Adam é meu amigo mais antigo, estudamos juntos desde o fundamental, éramos vizinhos e melhores amigos.

Ele havia me levado a uma boate nova há algumas semanas, o lugar estava cheio e o barulho beirava ao insuportável, maravilha, quanto menos eu puder escutar minha mente hoje, melhor e então, eu a vi.

Estaria mentindo se dissesse que me apaixonei por seus olhos, a forma como seu cabelo balançava ou qualquer outra porcaria que fazem mulheres se derreterem, mas foi sua bunda. Era o que sempre me chamava a atenção e a dela estava espetacular naquela roupa colada.

Estava dançando descontroladamente, o vestido que usava subia e descia com o movimento, deixando sua perna exposta, brilhando por causa do suor.

Porra, ela era perfeita.

Fiquei sentado no bar apenas observando aquela garota e decidi que seria ela a minha conquista da noite. Iria embora com ela.

Quanto mais tarde ficava, mais ela bebia e isso estava preocupante. Havia um cara perto dela o tempo todo, hora ou outra, eu o via tirando bebidas das mãos dela. Resolvi me aproximar, foda-se, não posso conhecer essa garota se estiver em coma.

— Oi. — quase grito para que ela me escute.

— Oi.responde docemente e ela é ainda mais bonita de perto.

— Está sozinha? — pergunto, porque preciso garantir que aquele homem com ela é apenas um amigo.

Ela balança a cabeça em afirmativa e é tudo o que eu preciso naquele momento, chego mais perto e a convido para sairmos da multidão, para minha surpresa, ela assente e me segue.

Pego uma garrafa de água, mas ela recusa, murmurando que hoje vai comemorar e não será bebendo água. Dou risada de como ela está engraçada agora e nem percebe o quanto está maravilhosa.

Preciso dela na minha cama.

Como sou voto vencido, decido me juntar a ela nessa comemoração e pelas próximas horas, meu corpo recebe mais álcool do que nos últimos três meses.

Ai meu Deus, eu amo essa música. — grita. Santo Deus.

Ela tira o sapato e sobe no balcão do bar, começa a dançar de uma forma sensual e vejo vários homens a olhando, meu sangue ferve. Com apenas um estalar de dados poderia tirar todos daqui se quisesse e fazer dessa dança particular. Isso não seria uma má ideia.

Tento afastá-la daquele lugar, mas a garota é teimosa e continua ali por mais algumas músicas, e eu, com a batalha perdida novamente, continuo me embebedando e aproveitando a vista. Após um tempo, seu amigo chega e ela se abaixa para ouvi-lo, algumas palavras depois, como se fosse magia, ela desce sem dizer nada. Uol, preciso aprender isso, mano.

Ela sorri ao me ver ali parado e me pau ganha vida, que mulher!

Aproximo e minha mão vai direto para sua cintura, sem cerimônia, puxo ela para mim e beijo sua boca com força.

Ouço um barulho e volto a realidade, Halsey está parada me olhando curiosamente.

— Tudo bem por aí? — vejo a insinuação de um sorriso estampando seu rosto.

— Sim, tudo ótimo, Miller.

Sorte a minha que estou sentado e minha mesa está entre nós, porque minha situação agora é a de um garoto excitado de treze anos.
Humilhante.

ANTONY  Uma noite * livro 1 DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora