ANTONY
Empurro meu corpo contra o dela, explorando a sua boca sem pressa e em uma atitude impensada, pressiono meu quadril nela e isso me leva a loucura.
Ela geme meu nome e parece ainda mais linda, quase chego ao clímax ali mesmo. Porra. Ela se encaixa perfeitamente em mim, cada curva me convidando a chegar cada vez mais perto, até estar totalmente enterrado nela.
O som das nossas respirações se mistura e quase perco o controle, eu poderia tomá-la aqui e agora.
— Antony. — os lábios dela estão inchados e vermelhos, sussurra novamente e me afasto um pouco.
Estou na empresa, droga! Se controle!
Meu corpo borbulha de desejo e preciso me distanciar para não a jogar em cima da minha mesa e terminarmos o que começamos naquela noite.
Tento conter essa vontade insana de beijar cada pedacinho desse seu corpo delicado, virei seu prisioneiro por vontade própria, ela é tão linda.
— Antony. — ela fala mais alto dessa vez, me fazendo levantar os olhos e controlar o que quer que isso seja. Halsey alisa as mãos pela saia e volta a se sentar.
— Vamos terminar isso. — diz determinada.
Ponho a camisa para dentro da calça e sem que ela perceba, ajeito o volume entre minhas pernas e me sento novamente.
— Deixe-me ver o que você rabiscou nas minhas anotações. — ela puxa o papel que estava jogado sobre a mesa e abaixa os olhos.
Aproveito sua distração e trago de volta as memórias daquela noite.
— Cara, você precisa sair um pouco, eu sei o que o dia de hoje representa, mas vamos lá ficar bêbados e achar alguma garota para você.
Adam é meu amigo mais antigo, estudamos juntos desde o fundamental, éramos vizinhos e melhores amigos.
Ele havia me levado a uma boate nova há algumas semanas, o lugar estava cheio e o barulho beirava ao insuportável, maravilha, quanto menos eu puder escutar minha mente hoje, melhor e então, eu a vi.
Estaria mentindo se dissesse que me apaixonei por seus olhos, a forma como seu cabelo balançava ou qualquer outra porcaria que fazem mulheres se derreterem, mas foi sua bunda. Era o que sempre me chamava a atenção e a dela estava espetacular naquela roupa colada.
Estava dançando descontroladamente, o vestido que usava subia e descia com o movimento, deixando sua perna exposta, brilhando por causa do suor.
Porra, ela era perfeita.
Fiquei sentado no bar apenas observando aquela garota e decidi que seria ela a minha conquista da noite. Iria embora com ela.
Quanto mais tarde ficava, mais ela bebia e isso estava preocupante. Havia um cara perto dela o tempo todo, hora ou outra, eu o via tirando bebidas das mãos dela. Resolvi me aproximar, foda-se, não posso conhecer essa garota se estiver em coma.
— Oi. — quase grito para que ela me escute.
— Oi. — responde docemente e ela é ainda mais bonita de perto.
— Está sozinha? — pergunto, porque preciso garantir que aquele homem com ela é apenas um amigo.
Ela balança a cabeça em afirmativa e é tudo o que eu preciso naquele momento, chego mais perto e a convido para sairmos da multidão, para minha surpresa, ela assente e me segue.
Pego uma garrafa de água, mas ela recusa, murmurando que hoje vai comemorar e não será bebendo água. Dou risada de como ela está engraçada agora e nem percebe o quanto está maravilhosa.
Preciso dela na minha cama.
Como sou voto vencido, decido me juntar a ela nessa comemoração e pelas próximas horas, meu corpo recebe mais álcool do que nos últimos três meses.
— Ai meu Deus, eu amo essa música. — grita. Santo Deus.
Ela tira o sapato e sobe no balcão do bar, começa a dançar de uma forma sensual e vejo vários homens a olhando, meu sangue ferve. Com apenas um estalar de dados poderia tirar todos daqui se quisesse e fazer dessa dança particular. Isso não seria uma má ideia.
Tento afastá-la daquele lugar, mas a garota é teimosa e continua ali por mais algumas músicas, e eu, com a batalha perdida novamente, continuo me embebedando e aproveitando a vista. Após um tempo, seu amigo chega e ela se abaixa para ouvi-lo, algumas palavras depois, como se fosse magia, ela desce sem dizer nada. Uol, preciso aprender isso, mano.
Ela sorri ao me ver ali parado e me pau ganha vida, que mulher!
Aproximo e minha mão vai direto para sua cintura, sem cerimônia, puxo ela para mim e beijo sua boca com força.
Ouço um barulho e volto a realidade, Halsey está parada me olhando curiosamente.
— Tudo bem por aí? — vejo a insinuação de um sorriso estampando seu rosto.
— Sim, tudo ótimo, Miller.
Sorte a minha que estou sentado e minha mesa está entre nós, porque minha situação agora é a de um garoto excitado de treze anos.
Humilhante.
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ANTONY Uma noite * livro 1 DEGUSTAÇÃO
Romance#1 Drama - 04/2020 #1 Itália - 04/2020 #1 Novidades - desde 01/2020 #1 Mistério - 03/2020 #1 Envolvente - 04/2020 #1 Excitante desde 02/2020 # 7 Ação #17 Romance 📣 ATENÇÃO DISPONÍVEL NA AMAZON ⭐ Esse livro ficou completo aqui na plataforma até 29...