Capítulo Dois - Amora

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Acordo com Nana me balançando.

- Menina acorda a janta ta pronta - ela diz ainda me balançando.

- Mais cinco minutinhos - digo dengosa .

- Nem três Aysha, se não levantar agora voltarei com um copo de água - e se você acha que ela está brincando esta completamente enganada, ela já me acordou dessa maneira, no mínimo, umas cinquenta vezes. Bufo e me levanto.

Mas assim que sinto o cheirinho da comida todo meu mau humor vai embora e corro para a cozinha. Pego uma batata frita e coloco na boca e logo Anna me da um tapa na mão.

- Menina coloque comida no prato, não coma com a mão é feio - ela diz e eu sorrio. Já disse que ela parece minha mãe às vezes? Pois é.

- ok - eu digo rindo.

Coloco comida e devo dizer quase transbordo o prato, tamanha minha gula. E mesmo assim ainda coloco mais, detesto aquelas garotas que só comem folhas para manter o peso, acho idiota e desnecessário, como mesmo e não me envergonho disso.

Anna se senta na minha frente e come juntamente comigo , logo depois vamos para a sala e acabamos assistindo a um filme que passa no SBT , começo a cochilar e logo Anna me manda para a cama e vou para mesma sem pestanejar .

Acordei noutro dia com os primeiros raios de sol da manha batendo em meu rosto, me espreguiço e vou para o banheiro fazer minha higiene e assim que acabo vou para a cozinha e o café da manha está todo em cima da mesa juntamente com um bilhete de Anna dizendo que volta na segunda. Sorrio e tomo meu café o mais devagar possível.

Decido andar pela cidade já que só tenho que ir a boate a noite .

Acabo passando a tarde sentada em uma pracinha lendo 50 tons de cinza e me perguntando como uma garota pode ser tão ingênua e boba, nada contra na verdade adorei o livro, mas a verdade é gosto de livros que as mulheres são decididas e donas do próprio destino, acho que tem haver com o fato de que eu não acredito no amor, bufo.

Porque estou pensando nisso? Tiro esses pensamentos da cabeça e volto para minha casa e arrumo minhas unhas para passar o resto de tempo que tenho.

Detesto finais de semana, muitas pessoas me acham louca por isso, mas o fato é que finais de semana são ótimos pra quem tem família, é um momento divertido e acolhedor, mas para mim que não tenho ninguém e um tédio infinito. Assim que o relógio bate às nove da noite começo a me arrumar e logo estou em frente a bate Kisses.

Entro pela porta lateral que é para os empregados e sou recebida por um sorriso caloroso de Lucca.

- Olá estrela - ele diz simpático - como estamos?

- Estamos bem - digo sorrindo.

- Ótimo - ele diz caminhando comigo até o camarim - e então quando vai me dar uma chance?

- Lucca - disse meio tropeçando nas palavras - eu não posso, não consigo.

- Já faz anos que me diz isso Aya - ele diz - tem que se dar uma chance também.

- Eu vou pensar - digo firme - prometo.

- Já é um avanço - diz sorrindo - vá até lá e brilhe.

Eu entro no camarim e me apronto.

Lucca é um grande amigo, mas nunca o vi como um algo mais. Tentei o máximo deixa - ló um pouco distante, mas com a carisma que ele tem foi impossível. Mas eu não tenho a mínima vontade de ter um relacionamento, não tive antes e não tenho agora. Mas Lucca nunca vai entender isso. Ele é insistente , isso eu tenho que admitir .

Corações Partidos - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora