Por Amor

Eli

– Espere um pouco Yasmim ele falou com o Samuel Cales? Disse que vai vender as ações para aquele delinquente?

- Bom ainda não está nada certo mais o Samuel está interessado.

- Eu não posso ser sócio dele, esse homem é um criminoso.

- O Thomas está disposto a não ter nada com você Ana, já conversamos mais como ele diz que não se importa.

- É loucura, eu não vou deixar, isso não vai acontecer, eu não vou permitir que ele destrua a Byniapi por nada.

- E não só empresa Ana. Vai afetar a todo mundo.

- Já é de conhecimento público?

- Eu não tenho certeza! Mais sabe como eles são. Saberão dentro de poucos dias, com certeza o Samuel já está contando, com apenas um boato as ações vão cair Ana.

- Não Yasmin eu não vou deixar que isso aconteça. Não vou deixar ele vender as ações para esse homem. Eu farei de tudo para que Thomas não faça isso!

(...)

- Trouxe o pudim da Eli. É o melhor de todos.

- Hum rum. Obrigada vitoria.

- Escuta Julia você é a única pessoa de todas que não quero magoar nesta vida, sabe disso.

- Hum rum.

- Vejo você como uma irmã, é a pessoa mais próxima que tenho, se eu perder você não poderia continuar vivendo não tenho mais ninguém nesse mundo. – Vitoria se aproximou e segurou suas mãos. – Eu não queria estregar o aniversário do kauã.

- Eu sei!

- Você se esforçou e eu estraguei tudo... sinto muito.

- Isso não tem importância Vitoria, você também é minha única amiga neste mundo, estou aqui para o que precisar e sempre que precisar, mais acho que foi um pouco injusta com Thomas, ele só fez aquilo pelo kauã, acho que deveria se desculpar com ele.

- Tudo bem Julia. – Vitoria engoliu a seco.

- Ele ficou bem chateado, inclusive saiu para navegar bêbado, passou o domingo todo no mar, desligou o telefone e me deixou muito preocupada.

- Olha Julia, não quero ver tão frequentemente o senhor Thomas.

- Por causa da Ana?

- É!

- Entendi... é o melhor claro. Antes eram como irmãos agora mal se vê, gostaria que estivéssemos todos juntos como antes, tenho recordações tão lindas.

- A Ana não é mais minha noiva Julia, essa história já acabou.

- Mais Vitoria senhorita Ana não vive sem você.

- Mais eu vivo sem ela. E assim será!

- E por que diz isso?

- Ela me disse coisas horríveis Julia.

- O que? Que coisas tão horríveis? – Juliana as interrompe.

- Olá. Kauã e eu queremos saber se ele pode tomar sorvete?

- Pode sim. Mais não exagera em filho.

(...)

- Olá, bom dia!

- Oi senhora Ana Kannenbergue. Seja bem-vinda.

- Obrigada! Vitoria já chegou?

- Ainda não senhorita.

- E Eli?

- Também não.

- A vitoria vai se atrasar muito?

- Não sei, mais sente-se. A Vitoria foi sozinha ao terreno.

- Que terreno?

- Senhor Jamil comprou um terreno para a nova fábrica de pele, mais os vendedores são mafiosos.

- Como assim?

- É um terreno com problemas
senhores Ana, bom parece que é isso que disseram ao senhor Jamil, disserem que estavam vazios, ele fez um depósito, mais quando chegamos lá estava cheio de gente morando. Eu fui com a Vitoria para ajudar a planejar, quando chegamos lá estavam demolindo com tudo e então Vitoria perguntou o que estava acontecendo ai atacaram ela.

- Atacaram ela?

- Sim, se eu não estivesse lá, não sei o que teria acontecido.

- Me fala uma coisa, tem o endereço de lá?

- Sim claro!

- Poderia me da?

- Um minuto.
....

- Sim Yelsin... verifica para mim...vamos ver que problemas tem... isso... até logo…- Ana desligou o telefone.- Olá moça!

- Olá. Sabe que a reunião era as duas né?

- Eu sei sim, mais não tinha trânsito e eu cheguei. Tem algum problema eu ficar?

- Não... não. Como quiser!

- Obrigada.

- Lucas traga algo para a gente beber por favor? Aceita um chá?

- Poder ser um café por favor!

- Café preto?

- Sim por favor.

- Olha senhorita Vitoria posso sair mais cedo hoje? Preciso ir para a faculdade e trouxe meus horários.

- Sim depois que trazer o café pode ir. Lucas pode colocar essas flores no vaso?

- Claro.

....

- No edifício central e nos laterais, metal e vidro. Aqui tem um exemplo. – Lhe entregou o projeto.

- Huuum.... Até que está bom, mais eu acho que pedra ficaria melhor.

- Por que é o mais barato?

- Não. Por que é mais durável.

- Rum. Mais o projeto foi aprovado em vidro e metal.

- Mais você pode mudar se quiser Vitoria.

- Não! eu quero que fique assim.

- Eu insisto.

- Melhor não fazer isso Senhora Ana, melhor não começar de outra forma, agora o outro lado, a parte de dent...- Ana pegou em sua mão.

- Vitoria! Iremos continuar assim?

- Sim. Me solta... me solta Ana, eu sei que estou condenada, eu faria qualquer coisa para não ter passado aquela noite com você, qualquer coisa, não confia em mim, não acredita em mim.

- Vitoria por favor.

- Não vou fazer isso Ana, você provou sua inocência, provou para todo mundo que está limpa, mais diante dos seus olhos eu sempre vou ter uma mancha por que ela tá marcada na minha testa. E essa é uma marca que você colocou e só você pode ver.

- Vitoria PARAAAA.

- Marca... marca...marca...marca.- Vitoria se repetia e chorava.

- Vitoria para!

- Ana vai em bora.

- Vitoria!

- Por favor. – Vitoria começou a chorar e Ana se levantou.

(...)

- Boa Noite!

- Sim senhorita.

- Vim perguntar quando é a prova para bolsa de estudo?

- Você estuda aqui?

- Não mais já estudei em outra faculdade, você já me conhece, não se lembra? Vim aqui com o Lucas Leoni ele ganhou a bolsa para a faculdade.

- Quem é que ganhou a bolsa para a faculdade?

- Lucas Leoni.

- Deve ter tido algum engano. Para a engenharia apenas uma pessoa ganhou a bolsa e não foi o Lucas.

- Mais ele disse que ganhou?

- Deve estar se confundido senhorita.

(...)

- Você já sabe que não trouxe boas notícias né Ana?

- O que aconteceu dessa vez Yasmim.

- Thomas.

- O que ele aprontou?

- Deu uma entrevista para a imprensa dizendo que vai vender a empresa para Samuel.

- Ele só pode está ficando louco.

- É exatamente isso que acho, a reportagem ainda não foi divulgada tentei ao máximo fazer com que o repórter não publicasse. Ana! – Yasmin chamou sua atenção.

- Desculpe não estava prestando atenção.

- Estava pensando em que? Ana sua empresa está correndo perigo o que pode ser mais importante que isso?

- Vitoria.

(...)

- Oi Vitoria podemos conversa? – Thomas entra bêbado no escritório.