Por Amor

Flores

– Yasmim! - Ana a empurrou no sofá.

– Não faça isso Ana. - Yasmim chorava sem parar.

– Eu amo a Vitoria e você sabe bem disso. Vá Viajar e esquece tudo isso, eu te amo como amiga e temos uma história em comum. Mais já acabou,te desejo tudo de bom. Agora vou ir embora, tome um banho e boa viagem espero que melhore.

(...)

– Chega Jamil, não quero mais essa mulher na minha casa.

– Nádia querida, se acalme.

– Não tem que ter calma, já chega de toda essa confusão todo dia, mande ela ir pra mãe dela, ajudamos quando der.

– Não é assim. Carlos pode ir pra casa de Campo pelo menos até a Jessica se acalmar.

– Já disse que não dá.

– Por que não meu Deus?

– Eu já disse que não quero mais ela aqui, não mais. E já chega desse assunto.

(...)

– Olá Eli tudo bem?

– Sim senhora Ana, entre!

– E vitoria? Já dormiu tão cedo?

– Ainda não. Ela não chegou em casa ainda. - Ana a olhou. E se sentou no sofá.

– E nem ligou pra dizer a hora que chega?

– Não! - Vitoria chega na hora.

– Meu amor! - Vitoria a abraça e a beija, notando sua frieza se afasta. - Tá tudo bem?

– Sim!

– E como foi seu jantar?

– Foi bom e o seu?

– Foi...

– Porque você demorou tanto? - Ana a interrompeu.

– Porque estava falando coisas do projeto ué. A conversa estava boa, os meninos são muito meigos, ficaram tão animados.

– Quer dizer que é normal que uma reunião de trabalho dure tanto?

– Ham?

– Vai dizer que é normal que um jantar de negócios demore tanto tempo?

– Vai me dizer que o jantar com a sua ex é normal também?

– Uma coisa não tem nada haver com a outra.

– Parece que foi uma despedida difícil, ainda tem o cheiro dela em seu corpo.

– Não fale besteira, ela está indo de volta para Nova York, ela entrou no carro dela, nos despedimos e ela foi embora, isso foi tudo.

– E nós só falamos de negócios. Você percebe como me machuca quando fala assim?

– É melhor eu ir embora e deixar a noite assim, pra não nos machurcamos.

– É Melhor.
....

– Filho come logo esse pão.

– Eu não quero mamãe.

– Como assim não quer? Abre a boca kauã. Estamos atrasados já.

Companhia toca.

– Olá Senhorita Ana, entre.

– COME LOGO ESSE PÃO! - Vitoria falou sem paciência.

– Opa não grite com o meu kauã.

– Mamãe. - kauã correu pro colo da Ana.