VIII.

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O sono de Taeil aquela noite havia sido muito diferente de todas as outras. Não havia se acordado por uma crise de pânico sem conseguir respirar, como acontecia frequentemente. Não teve sonhos ou pesadelos, sentia como se tivesse apenas piscado.

Ao acordar, Taeil espreguiçou-se devagar, jogando os braços para cima. Com os olhos fechados, ficou daquele jeito por um tempinho. Até que as lembranças o acertaram como um raio. Abriu os olhos rapidamente, vendo um teto branco como a neve, e isso não teria problemas se o teto de sua casa não fosse cinza. Olhou para baixo e encontrou braços fortes e bronzeados em volta de si, o sol que transpassava pela janela delineando-os mais ainda.

Não conseguiu evitar o sorriso com a cena. Johnny ainda dormia pacificamente ao seu lado. Ambos dividiam o mesmo travesseiro - por mais que houvessem dois, pois, aparentemente, eles foram mais para perto do outro durante a noite -, com seus rostos muito próximos. Taeil levou sua mão a bochecha dele, fazendo um carinho de leve.

Aproximou-se e deixou um beijo em seus lábios um pouco abertos, recebendo um sorriso como resposta.

- Bom dia, Taeil. - A frase saiu melodiosa de sua boca, mesmo que sua voz estivesse rouca, e o menor nunca havia gostado tanto de seu nome.

- Bom dia, Johnny. - Envolveu seu pescoço, deixando seus corpos colados. Trocaram muitos beijos ternos, ambos amando aquele momento.

As mãos de Taeil passaram pelos ombros do outro e se direcionaram ao seu peito, apreciando o tronco desnudo. Os olhos passeando por tudo, absorvendo os detalhes dele. Levantou o olhar até que ele se encontrasse com o de Johnny. Sorriu e deixou um beijo lento e carinhoso nele.

- Uau, eu queria poder ser acordado assim pelo resto da vida! - Johnny disse brincalhão, deixando o outro vermelho.

Em um pulo, o maior passou para cima de Taeil, com as mãos ao lado de sua cabeça, prendendo-o embaixo de si. Voltou a beijá-lo, mas dessa vez o aprofundando, tornando-o mais necessitado e selvagem. As mãos do menor arranhavam suas costas, fazendo-o arfar.

Johnny passou ao pescoço do outro, deixando marcas com seus chupões, mordidas e beijos. Taeil não conseguiu segurar um gemido rouco quando o outro pressionou seu quadril contra ele. O menor pode sentir tudo do que tinha ali.

- Agora sim, bom dia. - Johnny levantou da cama, deixando o menor estático e de olhos fechados.

- Espera, você fez isso comigo pra só sair assim, sem mais nem menos? - Olhou para o outro, agora abrindo a porta. A visão dele apenas com uma calça cinza de moletom realmente era demais.

- Bom, eu tenho que fazer café, não posso deixar você morrer de fome na minha casa! - Sorria, travesso.

- Você me paga! - Taeil jogou um travesseiro na sua direção, mas Johnny saiu correndo passando pela porta antes que fosse acertado, deixando o outro sentado na cama com um sorriso completamente bobo.

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acho que sai mais um cap ainda hoje, já que esse ficou curtinho ❤️ johnil perfeitos e nada mais importa!!! até mais :)

castiel

breathin • johnil Onde histórias criam vida. Descubra agora