Cap 6. Aconite

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Boa tarde/dia/noite ursinhos carinhosos, como vocês estão? Espero que bem pq eu estou entediadíssima.

"Mas Giovanna, vc escreve uma história entediante, como vc quer não estar entediada?" não interessa rs

Muito obg pelos últimos favoritos e comentários, isso me motivou muito a continuar escrevendo, e eu estou adorando, podem continuar kkkk

O capítulo hoje tem uma breve cena de um ataque de ansiedade bem lá no final, apesar de eu não ter me estendido muito nele, foi baseado em algumas experiências que eu tive no ensino médio. Afinal, infelizmente, boa parte dos jovens brasileiros sofrem com isso.

Gatilho: Se você não se sente bem lendo, a cena começa quando o Yugyeom diz "não fique assim"  e termina quando a personagem diz "fico assim até parar de chorar".

Aproveitem e até a próxima. Me digam se gostaram desse formato de capítulo mais grandinho, beijoos.


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Quando acordei, estava em meu quarto, e nenhum raio de sol passava pelas pesadas cortinas que cobriam as janelas, as quais iam quase até o teto. Eu ainda conseguia sentir o molhado do sangue escorrendo em meu peito, mas quando verifiquei, era apenas meu suor empapando a camisola. As memórias da visão que tive ainda eram frescas, e eu dei graças aos céus por não passar mais nenhum momento sentindo na pele o que minha antepassada sentiu em seu leito de morte.

Sem esperar muito, puxei o edredom de cima de mim e me pus de pé, para poder trocar de roupa e tomar um banho. Mas, para minha infelicidade e quase mordida de língua, minhas pernas falharam e eu me estatelei igual bosta no chão. Alguma coisa repuxou no meu braço com uma leve fisgada e eu senti uma estrutura de metal bater com tudo em minha cabeça.

A porra de um soro, pensei, eu consegui derrubar a porra de um soro na minha cabeça.

Não sei por quanto tempo dormi, mas não consigo mexer as pernas direito, e mal me resta força para me levantar. Ativo as habilidades de alfa e uso-as pra praticamente me arrastar pelo quarto até o banheiro. Tomo um banho relativamente rápido, sentada na borda da banheira, passando suavemente a bucha pelo corpo ensaboado. O choro do filho de Song-Hee ainda ecoava na minha cabeça, o que me perturbava mais do que imaginei que fosse possível.

Quando finalmente saio do banho e me visto, opto por um vestido meio soltinho e um casaco, me sentindo fraca até pra colocar um sapato decente, então simplesmente coloco minhas pantufas de Harry Potter e sigo até a porta. Saio andando devagar, mas sou surpreendida por dois braços me segurando pelos cotovelos.

- Princesa? Vossa Alteza acordou? Por que não chamou ajuda? – um dos guardas pergunta, parece meio alterado em me ver, e me segura com firmeza.

- Está tudo bem, Soobin – digo, tentando de leve me desvencilhar – Não preciso de ajuda para andar – minto.

- Fomos instruídos de acionar o Rei assim que acordasse, senhorita. E que a fizéssemos esperar até poder ser liberada – me sinto uma criança com sua fala, pra variar.

- Eu acho que consigo me virar bem. Aliás, tive uma ótima ideia! Você me acompanha até o café da manhã e ele – aponto com a cabeça para o outro guarda à minha direita – fica aqui vigiando a porta do quarto. Assim vão estar cumprindo as duas ordens ao mesmo tempo, as minhas e a do velho.

Ele parece parar, analisando a situação, completamente perdido. Soobin era um guarda relativamente novo, não sei de quem foi a ideia de deixa-lo me vigiando, ele era um ano mais velho que eu, mas bem mais ingênuo.

O segredo de AveryOnde histórias criam vida. Descubra agora